"A mais bela experiência que podemos ter é a do mistério. É a emoção fundamental existente na origem da verdadeira arte e ciência. Aquele que não a conhece e não pode se maravilhar com ela está praticamente morto e seus olhos ofuscados." .................................Albert Einstein

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Dizer o que...

Dia desses, conversando com uma amiga que lê a coluna, tive a nítida sensação de estar saindo do foco norteador do meu trabalho. Simplicidade com objetividade, é o que busco, sem a pretensão de querer ser o dono da razão. Deixando um pouco de lado o ceticismo, você terá algo a refletir ao longo do dia. Mas qual dia você irá escolher?
Dizia-me ela que o texto estava complexo, pois tratava de coisas simples, como aquelas descritas nas duas últimas colunas. Fazemos do nosso volátil dia um campo de fuga, um trevo com saídas que nos levam para qualquer lugar bem longe de nós mesmos. Por vezes, nosso dia se transforma em uma arena de guerra, minada de falsidade.
É disso que estou falando e é disso que sempre falei, do reduzido espaço de tempo que dedicamos àquilo que nos é mais precioso: nosso bem estar, nossa harmonia, paz, saúde e vida. Nossa alma.
Não somos apenas corpos, somos mais do que isso. Porém, quando adoecemos - e ainda não somos profundos conhecedores dos verdadeiros motivos que nos levam a este estado - é o órgão doente quem recebe os primeiros socorros. Primeiros e últimos, como bem sabemos, pois ali terminou o compromisso daquela que tão superficialmente nos trata. Assim como o pobre povo que, em dia de eleição, é transportado às urnas, também somos levados, desde sempre, a aceitar somente o que é cientificamente comprovado, pois de resto, é tudo muito empírico, dizem os que "tudo" sabem.
Vivemos "drogados" para não pensarmos em nossa busca por algo melhor. Achamos que doença é um estado normal, pois decorre do simples fato de estarmos vivos. E assim permitimos que calmantes e antidepressivos atuem "a nosso" favor.
Dizer o que então, se não estamos querendo entender o que está acontecendo, pois é mais fácil ficar assim, na absurda dependência das caixinhas.
Meu desafio tem sido este, o de fazer com que você ande pelas próprias pernas. Só dependerá do quanto você quer entender e aceitar.
Você não é o dono da sua vida, mas ela está sob sua custódia. Você é dono, sim, dos seus atos e escolhas. Que responsabilidade.
Espero, realmente, que você procure ampliar seus horizontes, passando a ver algumas coisas sob uma nova óptica. Bom para você, ótimo para todos nós. Precisamos crescer, e muito.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Conhecendo-se (2)

Na semana anterior iniciei aqui um exercício para ser feito a qualquer momento do dia ou da vida, independendo da idade ou estado de espírito. Uma parte sossegada na casa e a certeza de que ninguém irá perturbar, são os ingredientes para o seu exercício. Esse é um momento só seu, e precisa ser respeitado. Impraticável, não é? Sei que sim, mas é preciso. Conheço muitas pessoas que também não encontram tempo para si. Quer saber como elas andam? Não andam, são levadas. Mas isso é assunto para outro dia
Eis a continuação:
Feche seus olhos e volte-se para qualquer pensamento que surgir na tela da sua mente: pode ser uma nuvem em movimento ou qualquer outra coisa – apenas olhe, sem pensar, sem julgar, sem analisar, sem criticar e sem se preocupar.
Esta fase, como disse anteriormente, será um pouco mais complicada que a primeira, exatamente porque tudo nela será mais simples, e não estamos habituados a isso. Um conselho: Seja paciente, pois pode levar alguns dias, semanas, meses ou até mesmo anos até que você consiga atingir este estado: Vai depender exclusivamente do seu grau de atenção, intenção e dedicação.
Chegará, então, o dia em que os pensamentos não estarão mais lá. A sensação experimentada vai ser melhor do que na primeira fase. Será mais sutil, é verdade, porém marcante. Este será o momento de começar a terceira fase: observe o observador. Os objetos e os pensamentos foram deixados para trás. Agora você está sozinho. Seja o observador desse observador. No começo será difícil porque nós só sabemos prestar atenção em algo – um objeto ou pensamento. Agora não há nada, só o vazio absoluto. Apenas o observador permanece. Você tem que se voltar para si mesmo.
Descanse nesse instante de solidão e, quando o momento chegar, você saberá, pela primeira vez, o que é a alegria na sua forma mais pura. É você em sua essência. É o encontro com você mesmo.
Você precisa desaprender velhos hábitos e pensamentos. Preste atenção no que é mais simples, depois no que é sutil e, finalmente, no que está além do simples e do sutil. Este é um estado de MEDITAÇÃO. O real significado da palavra meditar é o oposto daquilo que aprendemos. Não é pensar sobre, e sim “não pensar”. É contemplar apenas, tal qual uma oração mental.
Um grande abraço e até a próxima.

Conhecendo-se (1)

Conhecer a si mesmo não é muito difícil. Você não precisa aprender quem você é, mas precisa, sim, desaprender algumas coisas.
Primeira etapa: você tem que desaprender a se preocupar com tudo e com todos. Isso não ajuda.
Segunda etapa: você tem que desaprender a se preocupar com os pensamentos “residentes”. São aqueles resistentes ao extremo.
A terceira etapa é uma conseqüência natural – basta observar. Qualquer lugar serve, o importante é começar a observar mais as coisas. Sentado, em silêncio, olhe uma árvore, por exemplo. Não pense e não se pergunte “Que tipo de árvore é essa?” – não julgue se é bonita ou feia, se está verde ou sem folhas. Não deixe que algum pensamento crie perturbações, apenas observe a árvore.
Você pode fazer este exercício em qualquer lugar, olhando qualquer coisa, apenas lembre-se que quando o pensamento vier, você deve colocá-lo de lado e continuar observando. No começo será chato, mas logo as pausas começarão a surgir: não haverá nenhum pensamento, mas você sentirá uma sensação de paz ou de alegria com esta simples técnica. Isso é uma meditação.
A árvore está lá, você está lá e entre os dois há um espaço vazio – sem pensamentos. De repente surge uma sensação boa, sem razão específica. Você aprendeu, então, o primeiro segredo.
Por ser mais simples, sugiro que você comece com um objeto. Você pode sentar-se em seu quarto e ficar olhando para uma fotografia – não pense, apenas olhe. Aos poucos, perceberá que há uma mesa ou algo assim. Você está lá, mas não há nenhum pensamento entre vocês dois. A sensação de paz, quietude, serenidade e simplicidade no pensar é imediata. É a sensação de contentamento que fica reprimida pelo excesso de pensamentos.
Comece com objetos e, quando tiver entrado no estágio de sintonia, ao sentir que os pensamentos desaparecem e os objetos permanecem, passe para a próxima fase, onde será exigido um maior grau de atenção e entrega. Será uma fase um pouco mais complicada, porque as coisas serão ainda mais simples, acredite.
Aproveite esta semana e treine a primeira parte da meditação. Na próxima coluna continuarei com este exercício.
Abraços e um bom final de semana.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Tempo

Se tempo é um conceito relativo, por que o deixamos ditar nossas vidas de maneira tão absoluta e cruel, quase que sem controle?
O tempo não é uma coisa real. É simplesmente um instrumento “inteligente” que inventamos para fazer planos com outras pessoas e organizar, de alguma maneira, as nossas tarefas cotidianas. Isso o torna, em teoria, apenas mais uma forma de controle, colocada ao nosso dispor. Mas não é isso o que vem acontecendo ao longo da vida.
Frequentemente atribuímos ao “nosso amigo” tempo mais importância do que ele tem e deixamos que ele defina todo o nosso desenvolvimento. Cada idéia nova, cada meta, cada projeto de vida precisa de um período de gestação, e a verdade é que nem todos têm a mesma tabela de tempo, de evolução.
É a nossa vida sendo determinada por um fio, ditada por uma de nossas piores e mais destrutivas invenções, o tempo. Ele é, por irônica natureza, mais letal do que qualquer instrumento de medida inventado pelo homem. Sem dúvida, o pior.
Você já se viu em voltas com alguma coisa a ponto de não perceber o quanto de tempo havia se passado? É em situações como esta que estamos, de verdade, em contato com nosso próprio instinto com relação ao puro valor do que estamos fazendo. É o momento em que deixamos nossa natureza criativa não apenas agir, mas também concluir no “tempo” necessário aquilo que foi iniciado. “Tudo no seu devido tempo”, como dizem.
Um de nossos maiores erros acontece quando começamos a comparar a nossa velocidade com as velocidades dos outros ou com algum conceito de tempo baseado em estatísticas ou em recordes, e começamos a duvidar de nós mesmos. Neste e nos momentos seguintes tudo o que faremos será tão somente o desligamento do nosso “eu”, da nossa própria intuição, pois estaremos nos moldando ao inútil formato do outro. Os parâmetros do outro são apenas dele, e quem sabe nem isso seja verdade, uma vez que as chances dele ter absorvido isso de alguém são imensas. Cópia não é aprendizado.
Tenha em mente, porém, que os resultados não são sempre destinados a satisfações de curto prazo, e você verá como a vida pode ser mais fácil para um ser temporalmente independente.Passemos, a partir de hoje, a conhecer as nossas reais necessidades não apenas pela razão do tempo, mas também pelo tempo do coração.

Procurando viver

Eu sou o que sou, com os erros e os acertos. Os outros são o que escolheram ser. Ontem e bem antes disso eu fui o que fui e, apesar de tudo, o mundo é o que é. Sem ter a pretensão de julgar, tente conhecer os verdadeiros motivos dos outros, dentro dos limites relativos de cada um. Ficará bem mais fácil entender, aceitar e mudar tudo aquilo que pode ser mudado em mim, para que eu sirva de exemplo ao outro, ou para que melhor eu possa ajudá-lo. Quanto ao planeta, humanamente não poderemos mais desfazer os erros cometidos, mas podemos parar de piorar, passando a ter um pouco mais de vergonha de tanta coisa ruim e errada que fazemos na nossa própria morada.
Quanto a nós, se pararmos com as batalhas pessoais, pararmos com o velho sistema de culpas e medos, provavelmente sentiremos um pequeno alívio, pois estaremos iniciando todo um processo de mudanças internas que são sutis, imperceptíveis muitas vezes, mas que nos proporcionarão um desenvolvimento pessoal em um relativo espaço de tempo, dependendo do esforço de cada um.
O grande segredo é SABER FAZER, e fazer com coração, da melhor maneira que pudermos. Tudo pode ser quando se sabe fazer. Toda a ação vem de uma causa (lembra do que falei na semana passada?), e se você sabe ou souber causar, então algo pode ou poderá acontecer. Seja um bom aluno, aprenda mais sobre você, busque dentro de você as respostas que os outros te negam. Este não é o papel deles. Nunca foi e nunca será.
Reveja a coluna da semana passada e pense um pouco naquilo que foi escrito não apenas com o coração, mas com um pouquinho de conhecimento e muita sensibilidade sobre um campo tão vasto e tão miseravelmente explorado por nós.
Esquecendo tudo o que passou e partindo do conceito que estamos aqui para fazer acontecer algo que desde sempre chamamos de VIDA, não faz sentido algum deixarmos envelhecer dentro de nós coisas que são motivos de tanta desarmonia, tristeza, dor, angústia, mágoa, culpa, medo, ódio e rancor. EU POSSO, a partir de agora, começar a despertar condições favoráveis para que tudo isso mude, para o meu próprio bem e para o bem daqueles que comigo caminham. Isso é PERDÃO, TRANSMUTAÇÃO e EVOLUÇÃO.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Erros, escolhas

Se você errou e logo percebeu o erro, esta é a hora certa para modificar, transmutar. Ao perceber e agir favoravelmente para que a situação tenha um final menos traumático, você estará amenizando os efeitos da LEI DE RETORNO. Bom para todos.
Se você magoou alguém, intencionalmente ou não, direcione para você e para essa pessoa um pedido de perdão, e tente afirmar para você mesmo que isso não pode mais acontecer, pois todo o problema está na repetição dos nossos erros. Errar é humano, como dizem, mas é o fato de persistir no erro que tem atrasado toda a nossa evolução. Isso é, originalmente, CAUSA E EFEITO, a famosa lei.
Já é bem antigo aquele entendimento de que todos nós trazemos uma bagagem de dívidas e que temos de pagá-las. Penso ser esta a justa condição para que a nossa evolução aconteça. CARMA é algo colocado no nível da alma. Esta progride, atinge um processo evolutivo e cresce. A alma tem todos os parâmetros da perfeição, da harmonia e da luz para fazer isso.
A energia do carma (velha bagagem, repleta de erros não resolvidos), vem da alma, enquanto que a energia de causa e efeito são emanações, e que até podem vir a ser um futuro carma se não forem aceitas e transmutadas na dimensão em que foram originadas.
A lei da vida é muito simples, aplicada ao nível da alma. Quando errar e machucar alguém, perceba isso e assuma todo o erro. Agindo assim estará transmutando isso. Ferir alguém significa ferir-se também. Livre arbítrio tinha que vir com manual de instruções e guia de boas maneiras.
Se você errar e permitir que o erro se perpetue, você estará criando mais daquela energia negativa. Isso é típico de quem costuma alimentar muita raiva ou guardar rancores. Se você não perceber isso e não mudar, infelizmente esse será o caminho que te levará a desarmonia. Você tem o poder de criar o seu “inferno particular”, porém não tem o direito de colocar outros dentro dele.Quando uma pessoa está bem consigo mesma, ela está bem com todos à sua volta. Precisamos entender que é chegado o momento de conversar de coração para coração, de alma para alma, e reafirmar o verdadeiro significado de VIDA.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Sofrer...

Não há como mudar, disfarçar ou esconder: é impossível ser um humano e não ter algum tipo de sofrimento, mesmo que seja por uma única vez.
O conceito de sofrimento pode variar muito. As causas que determinam este mesmo sofrimento podem não estar relacionadas entre si, nem serem de uma mesma fonte. Um mesmo sofrimento pode ser encarado de diferentes maneiras, dependendo de como estamos fisicamente, emocionalmente, mentalmente, espiritualmente e energeticamente.
Mas o que “sofrer” quer realmente dizer? Uma definição é “sentir dor e desconforto”, como os incômodos causados por algum tipo de doença. Todos nós entendemos perfeitamente este tipo de exemplo, pois temos um corpo, não podemos evitar a experiência da dor física – a nossa própria entrada neste mundo é permeada de sofrimento e dor, tanto para a mãe quanto para a criança. E, como somos criaturas emocionais, é impossível não nos sentirmos tristes ou chateados de vez em quando. No reino humano, a dor e o desconforto são simplesmente esperados.
Há ainda uma outra definição para a palavra “sofrer”, que é “passar por”. Todos nós conhecemos a expressão “arcar com as conseqüências”, ou “sofrer as penalidades”. Normalmente, atribuímos uma conotação negativa a isso devido à nossa noção judeu-cristã de julgamento, pecado e imperfeição humana. Mas “sofrer”, assim como “passar por” não precisa, necessariamente, ter uma conseqüência negativa. Podemos, da mesma maneira, obter resultados maravilhosos das nossas ações, quando finalmente somos promovidos, depois de anos de trabalho dedicado, ou quando nos emocionamos ao ver nossa casa pronta depois de anos de aluguel, mudanças e privações. Num sentido real, “sofrer” é a abreviatura da lei da causa e efeito. Quando focamos nossa atenção na dor e no desconforto, geramos mais dor e desconforto.
Se toda a nossa realidade já estivesse traçada, poderíamos ser bons ou ruins, que isso em nada mudaria. Imagine só se fosse assim. Fazemos nossa realidade dia após dia. Ao nos permitirmos viver e sentir todos os aspectos da vida, seus altos e baixos, as alegrias e os desafios, aceitamos nosso magnífico papel de co-criadores e a vida se torna uma grande aventura espiritual.
Foi um privilégio estar aqui mais uma vez.

Suportando pressões

Fortes é o que precisamos ser diante das adversidades da vida. Buscar aquela presença de espírito na hora de agir sob determinada pressão é imperativo. Conquistaremos, passo a passo, estes pequenos sucessos ao superarmos os desafios e problemas que se apresentam na nossa vida e que, não raro, parecem ser cada vez maiores.
Muitas vezes pensamos ter apenas passado por algo, mas na verdade houve ali uma grande superação, e isto precisa ser celebrado. Agradecer por cada conquista, por cada enfrentamento parece coisa boba, mas neste gesto abstrato reside um dos mais sólidos pilares do crescimento pessoal, a gratidão. Agradecer não somente aquilo nos foi presenteado, de alguma maneira, mas também tudo aquilo que superamos ou conquistamos.
Atitudes assim nos impulsionam para seguir em frente, dando-nos segurança para enfrentar aqueles momentos em que tudo o que fazemos parece não dar certo. Esta é a hora de suportar as pressões e seguir em frente. Pressões na escola, em casa, no trabalho, no relacionamento, enfim, pressões.
Você deve estar dizendo (ou pensando): “Ah, falar é muito fácil...” e eu digo que você está certo. Sem dúvida, tudo parece perfeitamente possível quando se desenha ou se escreve. É um mundo à parte, onde é possível passar a borracha ou usar as teclas del ou back space. Voltar apagando, para só então refazer. Que maravilha. Mas não é assim que caminha a humanidade. Nossos erros custam caro, e por vezes são irreversíveis, irreparáveis, fatais. E não só nesta hora, mas em todos os outros momentos que farão parte desta minha existência, penso que mesmo sendo difícil e distante de toda e qualquer teoria, preciso suportar e enfrentar. Não me resta outra alternativa, a menos que eu me entregue à derrota que reside dentro de mim. Dizia o velho xamã ao pequeno índio aprendiz: “Dentro de nós existem dois lobos. Um muito ruim, feroz. O outro é bom e corajoso. Os dois estão sempre em constante enfrentamento de forças...”
Curioso, o atento indiozinho perguntou qual dos dois lobos venceria a luta, ao que o sábio e já velho guerreiro de todas as terras, mestre da natureza, respondeu: “Aquele que nós alimentarmos.”
Ser forte será sempre nossa melhor escolha, lembrando que o nosso pior inimigo está dentro de nós. Foi um privilégio estar aqui mais uma vez.

Silenciar é preciso

De tudo aquilo que acredito saber, penso que somente duas coisas podem derrubar e derrotar o ser humano: uma fraqueza, menor do que ele, dentro dele (como o medo, a dúvida, a inveja, a raiva, a intolerância, o hobby de colecionar mágoas, etc.). A outra é uma força maior do que ele, fora dele, portanto. Como não existe fraqueza menor do que ele, que não seja ele próprio, e como não há uma força maior que ele, fora dele, que não seja a força de quem o criou, então, em teoria, o ser humano não poderia ser vencido gratuitamente durante seu ciclo normal de vida. Não é o que acontece. Somos nossos maiores inimigos. Somos nossos piores pesadelos. Somos, em rápida análise, os criadores da realidade que nos permeia.
Alguém disse assim: Pensar ser forte foi um erro meu – apoiar-me em minhas próprias forças, desejei eu, embaçado em elogios, aplausos, qualidades, ilusões de quem é adulto, mas ainda não cresceu; se eu me visse como pó que sou, fácil seria. Deus juntaria sua saliva a meu pó e eu me tornaria concreto, e o milagre então se realizaria e muitos certamente o veriam através de mim. Mas penso ser rocha; e ao fim sou apenas tropeço.
Existe dentro de você um elemento, que pode, também, ser chamado de princípio, e que faz brotar espontaneamente a capacidade para que todo o conhecimento necessário chegue até você, no tempo certo, e que lhe proporcione uma existência plena de harmonia. Esse elemento é a origem da sua vida, saúde, inteligência e de seu amor, e você o manifesta na proporção que adquire consciência dessas qualidades.
Se você quiser, será preciso mudar. Quando a vontade é verdadeira, ela se realiza, mesmo que você tenha que esperar por uma vida inteira. Ah, esqueci... você tem muita pressa. Que pena.
Se estivermos ocupados ou envolvidos demais com nosso trabalho, dificilmente teremos tempo para pensar um pouco mais além dos nossos mesquinhos horizontes. Ficamos limitados àquelas circunstâncias, sem perceber tantas outras coisas.
Não se iluda tão facilmente com as coisas do mundo. Para atingir seus objetivos, será necessário silenciar. O silêncio lhe dará um enorme poder de concentração, pois muitas vezes a paz que tanto buscamos está no silêncio que nunca fazemos.
Foi um privilégio estar aqui mais uma vez.

Sem contra-indicações

Existem muitos caminhos para a felicidade, para a harmonia, para a cura de antigas feridas. O REIKI é um desses caminhos. Por mais que eu fale ou escreva, ainda será pouco para definir o que é sentir essa energia restauradora e transformadora.
REIKI, além de propiciar um imediato bem-estar, promove a saúde física, emocional, mental e espiritual, através da energia universal, que é divina em sua essência. A energia flui nos corpos físico e energético, atuando na origem das doenças e/ou desarmonias, agindo mais intensamente onde é mais necessária, liberando energias bloqueadas ou estagnadas, ativando os centros energéticos e proporcionando a criação de um estado de paz, equilíbrio e conforto.
REIKI não é filosofia de vida e tampouco religião. Dizer que é um tipo de técnica o torna mecânico demais. Se eu falar que é uma energia curativa, seria, ao mesmo tempo, pouco e muito: Pouco diante do “muito” que ele muda em sua vida, ao longo das sessões; Muito porque talvez o Amor seja o único poder de cura, a essência de todo o trabalho de cura. Sem a presença desse amor incondicional, acredite, não é REIKI. Então, posso resumir dizendo que REIKI é, acima de tudo, um sistema natural de harmonização, transformação e reposição energética, onde a cura é o próprio Amor.
Tentativas de classificar os vários benefícios proporcionados pela ENERGIA REIKI, são e serão sempre incompletas, pois cada pessoa responde de uma maneira distinta. Em cada ser há um universo de emoções, bagagens de outras viagens, sonhos e frustrações, aprendizados e erros, lado a lado ou, não raro, frente a frente, transformando questões não resolvidas em eternos conflitos. Nesta hora é vital uma harmonização, seja ela da origem que for. E partindo da premissa que “nada nesta vida é por acaso”, tentando encontrar o elo identificador na pessoa diante de mim, penso que o conhecimento compartilhado é, dentre outras coisas, um forte determinante para a evolução na unidade interna que somos, pois sem este não haverá superações em direção do todo que – dentro de uma percepção maior, precisamos formar.
Com todo o seu poder e simplicidade, o REIKI propicia um modo sutil de começarmos a vivenciar o que chamamos de “A GRANDE JORNADA PARA A NOSSA MORADA INTERIOR.”

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Máscaras

São 07h43min de uma terça-feira muito apagada. Fechada em si mesma como tantos e tantos rostos que vejo na rua. Porque escolhemos ser assim?
Diferente, público e íntimo ao mesmo tempo, polêmico talvez e um tanto delicado para escrever é o texto que agora começa. Por vezes você sentirá, entre um parágrafo e outro, que uma pausa foi feita. Muito mais necessária do que se possa imaginar, ela precisa acontecer no nosso dia-a-dia também.
Alguém já percebeu o quanto pode ser ruim o modo como você se coloca diante dos demais a sua volta? Um rosto fechado acaba “fechando” não apenas portas, mas janelas também. Que benefício traz um rosto triste e desolado? É o papel de vítima que queremos para nossas vidas? Penso que não.
Se ando de bem com a vida, outros pensarão que está bem demais até, e a inveja será lançada.
Ficando triste, zombarão do meu fracasso. Em raras ocasiões sentirão pena de mim. Quero isso?
Já me disseram – e não foram poucas vezes, que muitas pessoas andam assim na rua porque absorveram o “jeito de ser” de outras. Ah, tudo bem, até entendo esse processo, mas a indagação, ou melhor, a indignação continua. Por que?
Desisto. Começo, então, a falar o que muitos (infelizmente) entendem como linguagem universal, não é? Derrota diante das coisas que tentam assolar nossa vida é uma das bandeiras que temos defendido. Revestida de uma desculpa qualquer, é uma das tantas máscaras que colocamos diante do rosto para encobrir a falta de coragem que temos para enfrentar desafios. Eis a máscara, de um peso sem igual, que para sustentá-la ainda precisamos erguer o nariz. Resultado: é aquilo que se vê todos os dias, a qualquer hora, onde quer que se vá.
“Capaz”, dirão alguns. Diante do espelho talvez você tenha essa confirmação. Espero que não.
Andamos armados, disfarçados, escondidos, covardemente mascarados diante da vida. E ainda defendemos tais posturas. Homens forjados na falta de humildade. Essa é a têmpera.
Quanto ao tempo fechado, finalmente está abrindo. Mais que um sol, temos um exemplo de vida aí fora, tentando nos fazer entender algumas pequenas coisas que podemos usar com sucesso nesta curta viagem. Texto pesado? Não mais que as máscaras. Até a próxima.

... continuando

Recordam o último texto? Na edição de nº 56 (15/08), citei algumas interrogações que fazemos a nós mesmos. Deixemos lá, pois assim lembraremos, vez ou outra, que elas existem. Como diz o comercial da tv, “não são as respostas que movem o mundo, mas sim as perguntas.” É mais ou menos por aí, sem querer parafrasear. O fato é que quando achamos que sabemos todas as respostas, vem a vida e troca todas as perguntas.
Aqueles por quês são seus. Dependerá única e exclusivamente das suas ações cada resposta que chegar até você. Tudo interligado com situações que te propiciarão alguma espécie de aprendizado, desde que saiba “ver” por esse lado. Muitas coisas, frutos daquilo que você mesmo plantou, ou permitiu que fosse plantado, nesta dimensão ou em “outra”. Tanto faz, é assim que “acontece” nossa jornada.
É bem assim que levamos nossa vida. E para que mais depressa passe – pois afinal de contas, é uma perfeita droga, a julgar pelo modo como a maioria vive, encobrimos questões não resolvidas, tais como amor, ódio, receio, mágoa e perdão.
Sempre foi mais fácil e prático olhar a sujeira do quintal do vizinho. Outros elogiam (ou invejam) a bela grama da casa em frente, como que buscando uma explicação para a ausência dos pássaros no seu próprio jardim. Ora, a quem estamos tentando enganar? Que “raios” o outro me fez que eu não consigo parar de me preocupar com sua vida? Mesmo imóvel, sigo seus passos como se os meus já não mais existissem. Talvez, lá no fundo eu seja mesmo parecido com ele, carregando seus piores defeitos, também. As escolhas são suas, sempre.
Ao seu alcance, você tem riquezas infinitas. Abra seus olhos e veja tudo o que há em você. Irão aparecer coisas boas que nem lembra mais, Alguns defeitos aparecerão, também. Aprenda com eles.
Muitas pessoas vivem totalmente fechadas para um potencial tangível, existente dentro de cada um.
Uma peça de ferro, quando imantada, levanta inúmeras vezes mais seu próprio peso. Porém, sem a magnetização, não erguerá uma agulha sequer.
Assim somos. A menos que os motivos sejam as “broncas” do passado, é o péssimo hábito que temos, o de deixar que o julgamento superficial das coisas sirva de guia para o nosso “hoje”. Trate melhor, com mais amor e dignidade a sua própria vida. É o seu motivo maior. Um forte abraço.

sábado, 15 de agosto de 2009

Por que?

Por que uma pessoa está triste e a outra, feliz? Por que uma vive cercada de bens materiais, alegre e próspera e a outra, pobre, solitária e sem nada? Por que uma está assustada e ansiosa e a outra, cheia de confiança e segura de si? Por que alguém tem uma casa bacana, confortável, enquanto outros levam uma vida humilde, em vilas ou favelas?
Por que uma é um grande sucesso na vida e a outra, um completo fracasso? Por que alguém é extremamente popular e o outro, um ignorado, sem qualquer expressão? Por que uma é genial em sua profissão e a outra, mesmo trabalhando por toda a vida, não consegue realizar coisa alguma de que possa se orgulhar? Por que uma é salva de uma doença grave e a outra, não? Por que tantas pessoas “boas” sofrem, na mente e no corpo, como se já estivessem condenadas? Por que tanta gente “ruim” prospera e desfruta de uma boa saúde? Por que alguns casamentos são contemplados com a felicidade e outros com o desentendimento? Afinal, o que é ser bom ou ser ruim? Quem é merecedor? Quem merece a dor? Trocadilho sem graça.
Sem ter a pretensão de sequer aprofundar este assunto, levanto estas perguntas que muitos de nós fazem a si mesmos em algum momento do dia ou da vida. Semanalmente deixo de lado aquilo que, talvez, fosse o mais simples de fazer, que seria escrever sobre as terapias com as quais trabalho, muitas ainda desconhecidas das pessoas que vivem longe dos grandes centros. Algumas são práticas antigas, outras nem tanto. Porém todas são terapias não invasivas ou agressivas à saúde por serem naturais, de incontáveis e duradouros benefícios, e que nos tem chegado com maior intensidade nessa nova era. Tempos desafiadores, controversos, confusos e de grandes mudanças. Tempos de incertezas.
Tento fazer a minha parte, e é exatamente isso que me faz estar aqui, escrevendo sobre algo que possa ajudar você em algum momento, não importando suas crenças ou descrenças religiosas, seu grau de instrução ou sua formação cultural, porque estas “ferramentas” transcendem o tempo, os dogmas religiosos e a cultura. Não há vínculo algum com sistemas de crenças, que fique claro.Semana que vem, ou na próxima coluna que eu escrever, continuamos. Fica no ar, sem ser vírus, este tema que é bastante vasto. Abraços.

Visualizações

Nem todos nós conseguimos imaginar cenas e acontecimentos com a riqueza de uma fotografia, porém todos nós possuímos a capacidade de criar imagens com variados graus de clareza ou nitidez. Visualizando sua casa, por exemplo, você saberá dizer quantas janelas ela possui, porque criará uma imagem mental que possibilitará a contagem das aberturas.
Já falei em colunas anteriores sobre a força dos pensamentos positivos e das intenções que – sem dúvida alguma, são instrumentos fantásticos para a obtenção das coisas que mais queremos para as nossas vidas. Uma nova postura mental criará as condições ideais para que esses pensamentos e intenções se firmem como estruturas possíveis, desde que você tenha consciência que precisa mudar, mesmo que nas mínimas coisas, aliás, o ideal para se começar.
Hoje falo das visualizações, que considero serem ainda mais fortes. Na maioria das vezes, antes mesmo de conseguirmos realizar qualquer coisa, precisamos imaginar todas as fases que irão propiciar a ação.
Imagine que você deseja pedir um aumento ao seu chefe. Será que consegue se ver fazendo o pedido? Se não conseguir se imaginar fazendo isso, é provável que essa situação nem chegue a acontecer e você continue com o mesmo salário.
Por outro lado, se você consegue visualizar a cena em que expõe suas razões e solicita um aumento com calma e firmeza, é provável que você venha a fazer isso realmente.
Os patrões já devem estar ”visualizando” uma fila de funcionários. Isso é bom. Para uma empresa ser saudável, precisará de funcionários satisfeitos.
Se você realmente deseja ser bem sucedido em algo, imagine-se como uma pessoa de sucesso. Faça isso muitas e muitas vezes.
Lógico, ao falarmos de visualizar, quer seja o sucesso ou qualquer outra coisa, devemos ter em mente que para isso acontecer, precisará haver um sincronismo com a nossa capacidade atual.
Imagine-se lidando com situações complicadas, difíceis, porém conseguindo resolver os problemas, lutando, às vezes com um certo grau de dificuldade até, mas sempre obtendo êxito e superando todos os contratempos, alcançando, assim, a realização.É sempre um privilégio estar aqui escrevendo para vocês. Um grande abraço, de coração.

Você quer, você consegue

Quem de nós já não sonhou com coisas que pareciam, num primeiro instante, quase que impossíveis? Nossos desejos e sonhos diários são, de certa forma, pequenos esboços daquilo que poderemos ser ou ter algum dia, se ali colocarmos toda a nossa atenção, determinação e intenção. Tipo “perseguição”, mesmo. Querer é intencionar, e intencionar é a etapa que antecede o conseguir, o alcançar.
Já foi escrito aqui que você é capaz, que é filho de um Ser maior que toda a sua capacidade de discernir e acreditar, ou não; duvidar, quem sabe, ou pior – renunciar. E ao renunciar seu “breve” histórico terrestre, você estará renunciando também sua capacidade de vencer, de superar obstáculos, de superar os pré-conceitos e velhos conceitos já sedimentados em algumas posturas, quer literárias, quer adaptadas por você mesmo a partir das coisas em que você acredita.
Sinceramente, todo aquele conjunto de idéias e pensamentos seus, já consolidados, de uma tal de “corrida atrás da máquina”, etc, me perdoe, mas devo lhe dizer que isso atrapalha bastante. O que me preocupa é você se deixar estar, não reagir a um sol que brilha, a uma vida que convida você a fazer parte desse dia. São trilhas desafiadoras, no fio da navalha, como diz minha amiga Célia, e se você não estiver pronto, ainda, então não obstrua.
Não tire do outro a capacidade de sonhar, de querer mais de cada momento. Não poupe alguém daquilo que você resolveu abrir mão. Não transfira ao outro sua desarmonia, sua falta de coragem, de determinação ou sua descrença.
Somos seres de capacidade infinita, mas ainda estamos adormecidos. Nossa realidade criamos a cada dia, a cada pensamento, a cada ato praticado. Ao sonharmos, damos origem a novas realidades, e estas, por sua vez, proporcionarão novos sonhos e desafios, e assim sucessivamente.
Somos aprendizes e merecedores, ao mesmo tempo. Pratiquemos, então, aquelas coisas que o aprendizado e o merecimento implicam. Por que a mediocridade nos aprisiona tanto naquilo que não queremos, e que poderia ser muito diferente?
E por falar em intenção, a minha é fazer com que você reaja, afinal, estamos no mesmo barco.A propósito, a “máquina” foi feita para servir o homem. Não corra atrás, ajude a remar. Sonhe. Crie. Faça acontecer. Desafie sem medo.

Dialogando no "interior"

Interior deveria ser chamado de exterior. Nunca vi tamanha resistência em se chegar ao cerne onde tudo acontece, o interior mesmo, emocional, mental e espiritual de cada um. As pessoas do interior geográfico se voltam mais para o exterior do que para qualquer outra coisa. Nada a ver com turismo, e sim com um processo de auto-destruição, natural para o nosso jeito desleixado de viver o dia de hoje, alicerce de um amanhã, que poderia ser melhor.
Para mim, cada coluna tem sido um grato desafio, pensando em você, no que escrever, no que exatamente colocar diante dos seus olhos, capaz de causar algum efeito, não importando exatamente em qual dimensão ou intensidade, desde que aconteça. O resultado natural de toda conversa consigo mesmo é proporcionar meios para uma evolução e a construção de uma auto-estima mais elevada.
Fiz um pequeno roteiro com algumas frases que se você usar diariamente, durante toda a vida, ainda assim não estará usando em excesso. Faça essas afirmações todos os dias, se possível, diante do espelho. Se precisar de outras entre em contato.
AFIRMAÇÕES PARA AUTO-ESTIMA:
“Eu sou único. Gosto realmente de quem sou e me aceito do jeito que sou.”
“Gosto de quem sou hoje e, amanhã, quando eu for ainda melhor, gostarei de mim ainda mais.”
“Eu queria ser alguém e hoje sei quem sou.” “Agradeço sempre a oportunidade de me conhecer melhor a cada dia.”
“Gosto da maneira como me sinto, como penso e como faço as coisas. Sei que posso melhorar ainda mais. Sempre.”
“Tenho muita vitalidade. Gosto da vida e estou contente e grato por estar vivo. Sou uma pessoa especial, vivendo uma época especial.”
“Sou inteligente. Tenho bons pensamentos e os uso para a minha felicidade, pois assim, sendo feliz, poderei transmitir isso a outras pessoas.”
“Agradeço sempre todas as bênçãos que recebi e recebo, Sou muito grato, também, pelas coisas que aprendo a cada dia, e continuarei aprendendo a cada dia, enquanto existir.”
“Tenho qualidades, talentos, habilidades e dons que sequer conheço, ainda.”
“Sou único na minha vida. Eu sou apenas eu.”

sexta-feira, 3 de julho de 2009

HOJE, uma nova chance

O ONTEM já acabou, faz parte de um passado. O AMANHÃ, sem dúvidas, é uma forte opção. Para a maioria das pessoas, o amanhã é ainda algo que não chegou, que devemos apenas e tão somente esperar, até porque elas não compreendem quanto controle poderiam ter, o quanto poderiam realizar a partir de seus pensamentos positivos (novamente essa conversa de pensamento positivo), e mesmo sendo uma coisa repetida várias vezes, ainda não caiu no gosto popular. Quem sabe algum iluminado não transforma ou adapta todos esses conceitos em pagode, bem do jeitinho brasileiro de se levar a vida, ou quem sabe se produz um “reality show” a partir das desarmonias emocionais diárias, quem sabe, mas desde que o foco não seja tudo o que rola sob “edredons”. Seria chato e pesado, não é? Mais pesado ainda é o tamanho dos seus pensamentos negativos vagando com você onde quer que vá, transbordando ou não, acertando os outros ou não, deteriorando sua vida, sua relação ou qualquer outra forma de convívio e, por fim, colocando você em uma freqüência energética muito baixa, capaz de atrair tudo o que há no inóspito “submundo” das idéias destrutivas, chamadas “formas-pensamento”.
O HOJE é, sem dúvida, o maior presente do Universo para você (já disse isso antes, lembra?).
Sua chance de AMAR é HOJE;
Sua chance de SER FELIZ é HOJE;
Sua chance de TRANSMUTAR o ódio É HOJE;
Sua chance de PERDOAR é HOJE;
Sua chance de SE CURAR é HOJE;
Sua oportunidade de RIR e BRINCAR é HOJE;
Sua chance de CONSTRUIR um futuro melhor para você mesmo é HOJE;
Das suas AÇÕES no DIA DE HOJE, irão sair todos os resultados do AMANHÃ.
Não transforme o DIA DE HOJE num mero capítulo de tempo, sem qualquer propósito.
Pessoas entram e saem constantemente na nossa vida num simples dia como o de HOJE, e muitas vezes nem percebemos. Mas é num dia como o de HOJE, que choramos a sua ausência.
Repense sua vida, seus momentos, seu modo de interpretar e vivenciar este lindo dia que a VIDA, no seu mais profundo anonimato te brinda.

Energias em casa

Este é um outro assunto que frequentemente vem à tona, quando esgotadas as possibilidades do porque do sono atrapalhado ou daquela sensação de mal-estar e cansaço, sem maiores motivos para tal. Pesquisas que vêm sendo realizadas na Europa há mais de 80 anos, levam muitos especialistas a concluir que a exposição prolongada às radiações dos campos eletromagnéticos naturais instáveis da terra, podem prejudicar nosso relaxamento físico e mental, enfraquecendo o sistema imunológico.
O modo de dormir pode fornecer dicas sobre a presença dessa energia telúrica nociva. As pessoas mais sensíveis se afastam intuitivamente das áreas com esse tipo de tensão, durante o sono, o que explica, muitas vezes, nossa posição preferida de dormir. Se você tem bebê ou filho pequeno, é muito comum encontrá-lo “espremido” em um dos lados da cama. Se isso acontecer com freqüência, experimente trocá-la de lugar. Outros indícios são crianças que tem pesadelos seguidos, ou que acordam chorando, sem que hajam outras causas envolvidas (é bom deixar isso bem claro).
Se você tem gato ou cachorro em casa, eles também podem fornecer muitas pistas sobre o local (ou locais) dessas radiações nocivas. Os gatos adoram essa energia e até se “alimentam” dela, enquanto os cachorros não a suportam. Isso não quer dizer que não é bom ter gatos em casa, muito pelo contrário. Gatos possuem uma aura dupla, que além de captar essas energias, a transmutam em energia positiva, o que também não significa a solução do problema, pois a energia continuará a ser emanada através daquele determinado ponto da casa. Mas ameniza e evita que o alvo seja você.
Se o seu gato prefere dormir em determinado local da casa, você não deve ficar nesse lugar por períodos longos de tempo. Entretanto, o fato de seu gato gostar de dormir, por exemplo, em sua cama, ou de ficar à seus pés, não significa que ali exista energia negativa. Neste caso, os gatos preferem o calor, o carinho e a proximidade de seu dono à ficar “saboreando” radiações telúricas. Isso explica porque animais de estimação, muitas vezes, não dormem em suas cestas. Fique atento, pois saúde é fundamental e custa caro recuperá-la.

Proteção

Me pediram muitas vezes que escrevesse algo sobre aquele mal estar – às vezes nem um pouco sutil, que experimentamos vez ou outra. São energias intrusas que nos chegam de diferentes fontes, e que nos afetam em maior ou menor grau.
Antes de dormir, sente-se na cama e imagine uma aura de cerca de 15 centímetros em torno de seu corpo. Ela está cercando e protegendo você. Concentre-se nisso durante uns 5 minutos e então vá dormir. Imagine essa aura como um cobertor em torno de você (já que é inverno), protegendo-o de forma que nenhuma tensão, nenhum pensamento ou vibração exterior possam atingir seu corpo.
Essa deve ser a última coisa que você faz à noite. Depois disso, vá dormir para que o sentimento permaneça em seu inconsciente. Quando você estiver entre a vigília e o sono, um pouco de imaginação continuará presente. Você adormecerá, mas essa imaginação entrará em seu inconsciente e se transformará em força e energia.
Nós não sabemos nos proteger dos outros. Outras pessoas não estão apenas “por perto”, elas estão transmitindo sua existência continuamente em vibrações sutis. Se uma pessoa tensa passar por você, espalhará tensão ao seu redor. É um processo inconsciente que não está direcionado a ninguém especificamente. Ela está sobrecarregada e não decidiu simplesmente jogar a tensão para fora, é algo que está transbordando. Quando há tensão em excesso e a pessoa não consegue mais contê-la, ela transborda. Isso é muito comum.
Uma coisa é você com todos aqueles problemas seus: eles são seus. O difícil é assumir problemas alheios. Como eles não pertencem a você, certamente não poderá resolvê-los.
Parabenizo hoje o TRIBUNA pelo seu primeiro aniversário, porque não o fiz na coluna anterior. Foi proposital, pois merecido seria um prolongamento dessa comemoração, pelo tanto que este jornal tem significado na vida de seus leitores. Quero estender meus cumprimentos a todos aqueles que, de uma forma ou outra, estão envolvidos neste trabalho.
Parabéns TRIBUNA, parabéns Uruguaiana.
Até a próxima. Abraços.

Chakras

De forma resumida, possuímos sete principais centros energéticos ou pontos sensíveis de energia que recebem, acumulam, sincronizam e distribuem energia, chamados chakras. Quando estes estão desalinhados, os corpos físico, emocional, mental e espiritual se desequilibram, ocasionando diversos distúrbios, físicos ou não. Situados no meio do corpo, sentido vertical, são assim identificados:
Ch. Básico (ou raiz): situado na base da espinha dorsal, está associado à sobrevivência, à conexão com a terra, aos elementos mais primários do ser humano; à energia vitalizadora do corpo. Cor: vermelha. Cristal: ágata vermelha, jaspe.
Ch. Esplênico: situado pouco abaixo do umbigo, está ligado à sexualidade e sensualidade (emoções), ao poder externo (econômico). Cor: laranja. Cristal: ágata.
Ch. Plexo Solar: situado na região do estômago, está ligado às emoções tais como raiva, medo e preocupações. Desperta a intuição ligada aos assuntos do cotidiano (área receptora das primeiras impressões sobre pessoas e situações). Cor: amarelo. Cristal: âmbar, citrino.
Ch. Cardíaco: situado na altura do coração, no centro do tórax, está ligado ao amor e ao próprio coração; por sua situação intermediária, equilibra os três chakras inferiores (ou físicos) e os três superiores (ou mentais), responsáveis pelo bom funcionamento da mente. Compaixão. Cor verde. Cristal: quartzo-rosa.
Ch. Laríngeo: situado na região da garganta, está ligado ao pensamento, compreensão e verbalização. Cor azul-claro. Cristal: água-marinha.
Ch. Frontal: situado entre as sombrancelhas, trabalha a percepção e pensamento espiritual. Desperta a intuição ligada ao significado espiritual da vida (introspecção, auto-análise). Cor: azul escuro (índigo). Cristal: ametista.
Ch. Coronariano: situado no topo da cabeça, recebe energia cósmica. Espiritualidade. Cor: violeta. Cristal: ametista, quartzo transparente.
Mais uma vez, foi um honra e um grande prazer estar aqui na forma de palavras simples e que, de alguma maneira, possam servir.

Multidimensionais

Fazendo uma abordagem mais evoluída dos aspectos da cura, reforço alguns conceitos já ditos aqui nesta coluna, ao longo de quase um ano de publicações. Nas Terapias Vibracionais se mesclam várias técnicas que, somadas, atuam em diferentes dimensões do ser, passando longe daquelas mais tradicionais onde o paciente vira uma espécie de dependente do terapeuta, realizando sessões por anos até, sem observar na prática alguma alteração mais significativa no seu quadro geral de queixas.
A Terapia Multidimensional considera a pessoa um ser espiritual em contínua evolução. As sessões de terapia servem como um espaço para lidar com a saúde e a doença como questões importantes do processo de autopercepção de si mesmo. Cada ser representa um singular reflexo do Eu Infinito.
O corpo físico reflete um processo de passos nos quais o espírito se materializa na matéria. O corpo então é entendido como consciência, uma expressão cristalizada de padrões emocionais e mentais. Usando técnicas e conhecimentos de polaridades, conseguimos, aos poucos, harmonizar o campo energético da pessoa, promovendo a integração mental e emocional daquele ser. Esse é um importante aspecto da conexão corpo/mente, que forma a base das terapias contemporâneas. Quando trabalhamos com as energias do corpo estamos, na verdade, trabalhando o emocional e o mental da pessoa. A essência desse tipo de terapia é fazer com que o paciente experencie a sensação de que é seguro sentir-se presente, totalmente vivo em seu próprio corpo. Um bloqueio de energia nada mais é que a inabilidade em ter e expressar certos sentimentos; em sentir-se pleno, presente e atuante no controle de sua vida. Essa liberação provocada de energia envolve abandono de questões e medos do passado.
O objetivo da terapia é apoiar a experiência da pessoa de que é seguro estar vivenciando o “aqui e o agora”, absolutamente presente no seu momento atual e que é possível liberar energias.
E por aí o texto se espicha, rsrs.
Continua o asunto. Um grande abraço.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Hábitos...

Segunda-feira, 18 de maio, 13:52h, um pouco de água se desprende do céu sob a forma de chuva, que tanta falta nos faz. É em tardes assim que penso um pouco mais nas coisas da vida. Tardes que, apesar de não terem o calor do sol e a alegria das cores, me trazem a sensação de outros tempos, outros lugares, outros momentos, quem sabe outras vidas, como se fosse uma regressão.
Acredito ser este um dos melhores cenários urbanos para escrever. Não faço a menor idéia de como estará o dia que vocês irão ler este texto. Um dia agitado, talvez? Quente ou frio? Não sei. Mas hoje, imerso neste quieto acinzentado, me atrevo a escrever sobre pequenos hábitos que incorporamos ao nosso cotidiano. Muitos de nós nem sequer param para pensar em algo que não esteja ligado de forma tão visível e objetiva ao dia-a-dia. Algo que habite o etérico, o invisível, o não perceptivo aos olhos destreinados. Isso não quer dizer que tais coisas não existam. Provas? Observe atentamente o universo. Nada é por acaso. Tudo é possível.
Caberiam aqui várias e várias situações que requerem de nós uma parada estratégica para repensarmos essa atual forma de condução das nossas vidas. Só tem uma coisa que não está fechando: Se a vida é de cada um, que direito eu tenho de propor qualquer coisa que seja, mesmo que em nome de uma qualidade de vida melhor?
Cada um de nós vive hoje um momento único, e dentro dessa caminhada, com todos os erros e acertos, iremos construir nossa jornada pessoal.
Mas convenhamos, é bom ter onde se apoiar de vez em quando, até mesmo para que se revitalizem todos os nossos objetivos e sonhos. Vivenciar é preciso. Partilhar é precioso.
Diante disso, repenso que o melhor é não forçar muito a dinâmica das coisas. Tire daqui apenas aquilo que servir para o seu “agora”. De tudo o que eu gostaria de escrever, selecionei dois exemplos bastante básicos, vividos diariamente por todos nós. Comuns demais, até. Inexpressivos diante de tantos outros. Leite integral e costela gorda. Alguma vez você parou para pensar que o leite integral é o alimento ideal para o filhote da vaca, e somente no período de amamentação? Alguém de sua família se encaixa nesse perfil? Temos ali uma excelente fonte de gorduras, pois fonte de cálcio nós encontramos nas verduras, nas folhas escuras, aliás, de onde aqueles animais retiram boa parte do cálcio de que precisam para si e para o processo de elaboração do leite. Ao que me consta, eles não bebem leite a vida toda. E quanto àquela costela de um branco-amarelado absurdo, precisamos mesmo da clássica manta de gordura animal, símbolo do bom e tradicional churrasco? E a saúde, fica como?
Se você deseja ter mais saúde, mais qualidade de vida, é bom repensar alguns pequenos e diários hábitos equivocados como estes, que foram apenas para iniciar, para então, depois de algum “treino”, chegar aos mais teimosos e difíceis de mudar.
Sei que existem muitos erros no modo como alimentamos a vida, na maneira como escolhemos aquilo que irá fazer parte de nós, mas sei, também, que todas as tentativas de se chegar diretamente aos que chamamos de “vilões” dos pensamentos, serão infrutíferas se não mudarmos antes aqueles pequenos hábitos que nos passam despercebidos, pois somos quase que “formatados” para não termos essa percepção sutil das coisas. Repense seus hábitos diariamente.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Ego

Todos nós possuímos verdadeiros e grandiosos tesouros dentro de nossos “egos” – e os melhores ainda esperam, talvez, ser descobertos. Uma única pessoa pode realizar um número surpreendente de coisas durante a sua vida. Ela pode ser útil, prejudicial, prática, absurda, valiosa, sem sentido, excepcional, comum, maravilhosa ou mundana.
As pessoas são corajosas algumas vezes, e inseguras em outras ocasiões; são fortes em um determinado momento, em outro, fracas. Quase todas as pessoas possuem um alcance ilimitado de expressão. Qualquer uma pode revelar-se como possuidora de um número incrível de possibilidades. Não há lista capaz de incluir todos os “posso fazer” que um único ego poderia realizar.
Há um pouco de complexidade nisto. No dia em que nascemos, nossos egos – “zerados”, digamos assim, estão relativamente bem, em sua maioria. Não foram, ainda, tumultuados com noções sobre o que funciona e o que não funciona, o que pode e o que já não nos serve mais. Estes egos vem sem preferências, sem crenças, sem maus hábitos, sem gostos ou aversões, sem pontos de vista políticos, religiosos ou esportivos. Eles nos chegam sem preconceitos, sem atitudes, sem condicionamentos, sem dúvidas e principalmente, sem auto-limitações.
O que os nossos egos “esperam” de nós, é que os orientemos, com uma certa dose de carinho até, que sejamos realmente interessados por eles e os controlemos. Agora, como agirão nossos egos, dependerá dessas duas últimas exigências – o quanto nos interessamos por eles e de que maneira os estamos controlando. Para que se tenha uma vida em harmonia, equilíbrio e, consequentemente, um ego sadio, é preciso muito de ambas as coisas: interesse e controle.
No começo, a responsabilidade de cuidar desses egos e de controlá-los é repassada a outras pessoas. Então, à medida que os egos aprendem e se desenvolvem, a responsabilidade de cuidado é transferida lentamente para nós. Em determinado momento (em muitos casos, isso ocorre durante a última fase da adolescência) a preparação desses egos está completa.
Teoricamente, aqueles que se encarregavam de nossos egos enquanto éramos crianças, agora podem se afastar para um lado, sabendo que fizeram tudo quanto era possível para nutrir e preparar estes egos para agirem por conta própria, capazes de receber zelo e controle agora vindos de nós.
Esses “tutores provisórios” foram aquelas pessoas que nos assistiram mais de perto durante nossa jornada inicial, e que foram de fundamental importância na nossa infância: nossos pais, tios, avós, irmãos mais velhos, etc. Passados alguns anos, somos os responsáveis por nossos egos.
No entanto, existe uma grande lacuna entre a teoria e a prática. Se seguíssemos o que parecia ser a ordem predisposta das coisas, seríamos capazes de dominar nossos egos, controlando, assim, parte de nossas vidas. Afinal, teríamos sido treinados para sermos bons autodirigentes. Se você avaliasse agora a sua habilidade de autocontrole, em que nível você estaria? Você é um autodirigente totalmente atuante, que controla e atua em suas condições naturais? Está controlando ativamente seu ego da forma correta, utilizando os métodos adequados e obtendo bons resultados? Um grande abraço.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Alimentos da Vida

“A democracia e a fome não podem caminhar juntas. Um estômago faminto questiona e censura a falha do sistema em atender a necessidade biológica básica de todo ser humano. Não há lugar para fome e pobreza em um mundo moderno em que a ciência e a tecnologia criaram condições para a abundância.” Atal Bihari Vajpayee, ex-primeiro-ministro da Índia.
Lembro que certa vez, durante um jantar, ouvi alguém dizer que estava morrendo de fome. Ri e fiquei imaginando o que aquela pessoa faria se realmente estivesse morrendo de fome. O que vejo pelas ruas ilustra essa outra realidade, que é cruel, fria, de miséria, angústia e dor.
Gente catando lixo e comendo restos. Você faz qualquer coisa se realmente estiver faminto. Não há sentimento mais corrosivo e humilhante do que não saber o que fazer para poder comer. Essa ameaça é real para muitas pessoas em todo o mundo.
Qual seria a razão para tamanha miséria, se em muitas partes do planeta sobram alimentos?
Que política internacional é hoje adotada para combater a fome neste mundo globalizado?
Qual o número exato de irmãos nossos mortos a cada minuto por não terem o que engolir?
Qual a verdadeira lição que isso nos deixa, e por quais motivos estas pessoas foram escolhidas para serem os famintos deste mundo abundante?
Essas são indagações que poucos se fazem, e que quase ninguém está realmente interessado em obter as respostas.
Escrevendo isso, dá uma vontade de mudar de assunto e entrar em outros temas como gratidão, por exemplo. Sempre assim, sem que eu pare de escrever, um assunto vai puxando o outro, pois no final da história tudo está interligado mesmo. Mas continuo, então, aquele que foi iniciado, sem deixar de envolver a tal gratidão.
Aos que procuram o que comer nas sacolas de lixo, talvez a única utilidade das folhas de um jornal seja alimentar o fogo, ou isolar o frio que brota do chão durante a noite. Para eles, estas páginas serão de grande ajuda. E para nós?
Não poderia iniciar qualquer reflexão sobre alimentos, sem fazer uma outra reflexão, paralela, envolvendo aqueles que não os têm na sua mesa. Talvez nem mesa tenham...
O alimento sustenta não só o corpo, mas também a alma, principalmente quando preparado e ofertado com carinho.
Amor, atenção pessoal e gratidão têm energia curativa. Acrescentando a estes ingredientes um pouco de comida, teremos uma refeição sagrada que nutre o espírito enquanto alimenta o corpo, transformando-se numa espécie de alquimia espiritual – um ato de poder invisível – que carrega em si energias curativas espontâneas, verdadeiras preces alimentares.
Até mesmo a água, antes de ser ingerida, se receber um gesto nosso de agradecimento, será portadora de energia positiva que irá para todas as células, órgãos, músculos e tecidos do nosso corpo. Mas para que isso aconteça de fato, ou seja, para que o alimento seja portador de vibrações benéficas, a pessoa que irá prepará-lo precisará estar energeticamente equilibrada. De bem consigo mesma. Sem rancores, tristezas, mágoas ou raiva.Façamos, então, do corriqueiro ato de preparar e consumir alimentos, um ato de responsabilidade, gratidão e amor, não só por nós mesmos como também pelas pessoas que irão receber de nós o alimento preparado. Mas acima de tudo, um ato de respeito por aqueles que nada tem para comer.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Olhe mais para você

Todos nós precisamos olhar mais e melhor para nós mesmos. Isso implica em uma série de coisas, como por exemplo, fazer exercícios regularmente, cuidar da alimentação, ingerir bastante água, sucos naturais, caminhar de forma tranqüila, ler, dispor de um tempo para conversar com amigos, rir, brincar, dançar, amar, praticar algum esporte, enfim. Tempo que beneficie seu corpo, seu espírito, sua vida.
Para tanto, algumas vezes PRECISAMOS SER UM POUCO EGOÍSTAS.
Mas no bom sentido, claro. A palavra “egoísta” assume uma conotação negativa para a maioria das pessoas. Antes de poder dar aos outros o que precisam, é importante que, primeiro, você seja capaz de olhar por si. Algumas pessoas acham isso difícil e se sentem culpadas em virtude de uma crença subliminar de que cuidar de si é auto-indulgência e é errado. Como conseqüência, essas pessoas frequentemente se tornam descuidadas consigo mesmas, gastando quase todo seu tempo com as necessidades e desejos dos outros.
Sobrecarregar-se dessa maneira em prol dos outros e se tornar uma espécie de mártir dizendo: “Não se preocupe, eu posso me virar”, - quando na verdade você precisa de ajuda, tem um efeito negativo para todas as pessoas envolvidas. Isso é um perigo, porque você não só possibilita que o ressentimento cresça (em silêncio) dentro de você, criando stress que pode eventualmente se traduzir em raiva ou depressão, como também faz os outros se sentirem culpados. Esta pode ser uma maneira não declarada de danificar os relacionamentos em um médio ou longo prazo.
Com uma certa freqüência até, este tipo de comportamento é “aprendido” com os pais ou, em outros casos, resultado de uma baixa auto-estima. Inconscientemente, ao falar “não seja egoísta”, os pais instilam na criança uma atitude não assertiva com relação aos cuidados consigo mesma.
São muitos os “nãos” que ouvimos desde pequenos. Muitos deles nem lembramos mais. Mas os efeitos negativos, gravados no inconsciente, nos acompanharão por um período indefinido de tempo.
Fomos cercados de tantos cuidados que não aprendemos a ousar, a desafiar, a ir além, até porque o “quebrar a cara” no instante seguinte parecia ser inevitável. Talvez ali estivesse a lição, o aprendizado oculto na não interferência. Mas isso já faz parte de uma outra história.
Dentro daquilo que chamamos OLHAR PARA SI, existe uma estratégia a ser cumprida por você: ADMINISTRAR O SEU TEMPO. Parece simples, e na verdade, é. O tempo é um recurso importante e valioso que dispomos. Mas para tirar um melhor proveito dele, precisamos saber administrá-lo. Com certeza você já passou por momentos onde faltou tempo para a realização de alguma tarefa. Então, em rápidas palavras, a maneira como você usa seu tempo determina a sua qualidade de vida.
Use o tempo a seu favor, priorizando as coisas que você mais valoriza, ou que o ajudam a atingir seus objetivos. Isso vale para todas as pessoas, em qualquer idade. Se precisar, coloque seus planos ou metas no papel, apenas para ter uma visão mais clara daquilo que pretende realizar. Não deixe para outro dia, faça acontecer, se possível, hoje ainda.Existem várias maneiras para se chegar a um desses estágios de harmonia vital. O importante é você se reconhecer como alguém que busca esta harmonia, para então começar a abandonar, corrigir ou aperfeiçoar padrões de pensamentos e atitudes no dia-a-dia. Um forte abraço. Namastê.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Pense grande - parte II

Começaremos a adaptar nossos pensamentos ao nos tornarmos conscientes de que vivemos não apenas num Universo infinito e abundante, mas também num mundo cheio de energia. Adaptação ou transformação – vai depender de cada um, são palavras-chave nesse processo.
Enquanto continuarmos pensando que há falta ou limitação de tudo aquilo que está disponível, nossa mente continuará programada para pensar em termos finitos. Enquanto pensarmos que há pouco para todos, esse “pouco” dominará nossas vidas.
Para cada pensamento plantado, colheremos um ato. Isto é certo. Para cada pensamento, há uma manifestação correspondente. É o princípio da ação e reação. Precisamos, então, escolher melhor nossos pensamentos, aquilo que mentalizamos no nosso dia-a-dia. Quando aprendermos a controlar nossos pensamentos, traremos para nossas vidas manifestações que correspondam aos nossos desejos verdadeiros.
APRENDA A INTENCIONAR, E NÃO DESEJAR APENAS. Desejar é simplesmente esperar, sonhar. Desejar nada mais é que uma esperança futura na sua mente e, sendo assim, será também apenas uma esperança futura na sua realidade. Intencionar é pretender.
Reveja hoje mesmo seu modo de pensar. Se você é daqueles que acredita que as coisas nunca acontecem do seu jeito, então está fazendo com que as coisas aconteçam de um jeito errado para você. Mudando seus pensamentos, que são sementes da realidade, certamente algo mudará na sua vida.
CRIE BOAS EXPECTATIVAS. Não permita que pensamentos negativos afetem sua vida. Se você pretende ter um futuro melhor, de prosperidade e amor, comece agora, alimentando apenas aqueles pensamentos que vão possibilitar as manifestações de tais intenções.
NUNCA DIGA QUE “APENAS VAI TENTAR”.
Quando decidir fazer algo, vá até o fim, pois é a falta da seqüência que cria o hábito do fracasso.
Sinta-se capaz de realizar, sinta-se forte.
Faça um sério compromisso com você mesmo. Comprometa-se a cumpri-lo diariamente. Plante essa boa semente no seu subconsciente.
Reconheça os pensamentos que predominam em sua mente. São os chamados pensamentos dominantes. Se estes pensamentos estiverem em sintonia com suas intenções, se forem construtivos, o resultado será harmonioso e construtivo, também.
Porém, se os pensamentos dominantes forem conflituosos e contrários àquelas intenções que você manifestou, o resultado será péssimo.
Sentimentos como o medo são responsáveis por emoções negativas. Então, mude sua realidade, liberte-se desse tipo de sentimento. Substitua-o por algum sentimento compensador, como CORAGEM, por exemplo.
Todos os sentimentos compensadores estarão sempre baseados no AMOR. Quando você aprende a viver na sintonia do amor, passa a atrair todas as coisas que deseja, e o Universo é o instrumento que as leva até você. É verdade, acredite.Antes de mudar o mundo aqui de fora, você precisa mudar o mundo aí dentro. O seu mundo interior. Passará, então, a atrair pessoas que também vibram na mesma freqüência em que você se encontra. Um grande abraço. Namastê.

sábado, 18 de abril de 2009

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Pense grande - parte I

Moramos em uma cidade onde tudo nos parece longe demais. Não só parece, de fato é. Para irmos a Porto Alegre, perdemos oito horas, se viajarmos de ônibus. Mas isso tem lá suas compensações, ao menos para mim, pois já que não consigo dormir durante uma viagem, vou olhando para o lado de fora e, muitas vezes, para cima. Quando o céu está limpo e sem nuvens, o que vejo são milhares de estrelas brilhando em sua glória milagrosa. Nesse momento penso que vivemos num Universo infinito e abundante. Já não são mais oito horas perdidas.
Enquanto a quantidade de recursos disponíveis em nossa casa, em nossa cidade, em nosso planeta é finita, assim como também é limitada a quantidade de matéria e de moléculas que formam a estrutura de nossa galáxia, o grande Universo, propriamente dito, não tem limites.
Nosso planeta é apenas uma mancha de poeira girando em torno de um sol ardente que possui em torno de si alguns outros planetas. Este sol, por sua vez, também gira ao redor de um grupo de mundos que giram em torno de uma massa ainda maior de poeira, partículas e matérias do espaço, que produz mais estrelas, planetas, sóis e matéria espacial. Quanto mais longe viajamos no espaço, maior é a quantidade de planetas girando, estrelas, etc. Cada vez que avançamos, cresce o número de elementos nessa massa espacial que gira, até que chegamos a um número absurdamente grande, inconcebível.
Se concentrarmos nossa atenção apenas neste mundo, em vez de no Universo como um todo, haverá uma tendência de pensarmos em termos finitos, tal qual uma criança que convive apenas com as pessoas da sua rua, sem nunca ter saído de lá, e que consegue ver somente o que está a sua volta. Quando seus pais a levam para passear além da vizinhança, ela começa a se dar conta que há mais coisas no seu pequeno mundo. Quanto mais caminhamos para além de nosso universo particular, mais conscientes nos tornamos de todas as outras coisas que existem lá fora.
Temos, ao longo de nossas vidas, inúmeras oportunidades de fazer outras descobertas. Há tantas coisas para observar e aprender que levaríamos uma vida inteira para que pudéssemos ver e entender apenas uma pequena parte.
Tudo isso que coloquei é para fazer com que você perceba que é possível querer mais e mais da vida. Mas como posso pensar em termos de infinito e abundante se há um limite da própria matéria que constitui o nosso mundo imediato? O fato é que a matéria está constantemente mudando de forma. A matéria que hoje compõe o chão, num determinado momento poderá ser aquela que constituirá uma maçã, que será consumida por um ser humano, um animal ou um inseto, e que a transformará mais uma vez. Ou talvez ela simplesmente caia da árvore e retorne ao chão, apenas para ressurgir na forma de alguma outra coisa útil. É um ciclo infinito, que tem existido ao longo do tempo neste mundo e em todo o Universo por dezenas de milhares de anos. A própria natureza produzirá mais e mais.
Querer mais é buscar o máximo em todas as áreas da nossa vida: fisicamente, emocionalmente, intelectualmente e espiritualmente. Isso se chama Harmonia. Se você consegue viver bem uma certa área e outra não, você não está vivendo em harmonia. Isso o afetará em algum momento.
Assim como em todo o ciclo, haverá aqui uma continuidade. Até a próxima.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Universo paralelo


Para encontrar o equilíbrio, precisamos nos conscientizar de que tanto o céu como o inferno são estados criados por nós mesmos.
O mal, que todos falam, e que por isso mesmo tem toda essa “força”, não existe em si mesmo. Ele nada mais é do que a ausência do bem. Para existir, ele precisa ser “alimentado” diariamente pela inexistência das boas ações.
Inúmeras vezes, por puro esquecimento ou falta de prática, deixamos de fazer o bem que queríamos e acabamos criando um estado que propicia o surgimento de todo o mal que não esperávamos fazer.
E por que isso acontece? Bem, um dos motivos é que ainda não aprendemos a caminhar com as próprias pernas. Somos vítimas das circunstâncias que criamos, sob triste influência disso ou daquilo, que agora não cabe dissertar. Não seremos seres livres enquanto não pensarmos por nós mesmos. Cabe ainda lembrar que somos detentores do livre-arbítrio. O futuro é criado pelo que aceitamos ou rejeitamos hoje.
Adoro quando encontro alguém que vem me falar de “comprovação científica”. Daí eu pergunto: - Todas essas idéias suas tem comprovação científica? Resumindo tudo o que você é, dos pensamentos ao átomo (que é energia pura)... isso também tem comprovação científica? Tudo o que está ao seu redor, fora de você, ou até mesmo algo que esteja dentro (caso você tenha essa noção), que sustenta todo esse complexo energético em movimento contínuo e perfeito, isso também já foi comprovado cientificamente? A energia, o Ser, o Criador de tudo isso... existe uma comprovação científica para ele, ela ou isso?
O próprio som dissonante e inseguro da sua voz, mix de vibração sonora e de emoções que tiveram a “ousadia” de fugir do peito, ainda não encontrou na ciência respostas esclarecedoras. Como disse na coluna anterior, esse é o mundo das coisas que muitos de nós ainda não entendem ou aceitam como sendo algo normal. Esse é um universo paralelo.
Há muita verdade e sabedoria nos antigos ditados baseados em reais valores, pois a verdade transpõe tempo e espaço: “Os semelhantes se atraem”. Os seres que pensam e sentem de forma semelhante agrupam-se naturalmente, pois vibram na mesma freqüência. Isso está comprovado, e cientificamente. Muitos acham isso tudo muito empírico e, presos à ciência, acabam por não expandirem seu universo. Desperdício puro e burro.
Carl Gustav Jung, para quem não conhece, um psiquiatra e psicólogo suíço, um dos fundadores da psicanálise, colocou brilhantemente na sua teoria sobre o Inconsciente Coletivo: as mentes estão constantemente transmitindo e recebendo pensamentos, formando uma grande massa magnética. Nessa grande massa, há correntes mentais tão fortes, claras e definidas quanto as correntes do mar e as do ar. Isso cria os estados mentais. Há fluxos de pensamento que atraímos para nós, e com os quais vibramos simpaticamente.
Certa vez, um escultor encontrou uma pedra e a trabalhou durante meses. Depois de pronta a sua obra, ouviu alguém dizer: - Que bela estátua você fez. Ao que ele respondeu: - Eu não fiz coisa alguma. Ela sempre esteve na pedra, apenas a descobri aparando suas arestas.
E a vida continua seu curso. O assunto também continuaria, mas o espaço acabou [pena]. Outro dia a gente se encontra.
Um grande abraço. Namastê.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Príncipe, Bruxo ou Gladiador

Afinal, quem sou eu, quem é você, quem fomos nós antes de estarmos aqui?
Por algum motivo – que até imaginamos ser forte o suficiente, apagamos da nossa mente consciente as memórias de vidas passadas, porque é para ser assim, enquanto seres em contínua evolução. Então somos, em rápido resumo, agora e desde sempre, vidas passadas a limpo.
Porém, de acordo com a nossa caminhada, com as experiências vividas e, portanto, adquiridas, acredito que sentimentos, ou muitas vezes rápidas lembranças, visões sem muita clareza de detalhes, formam uma grande teia emergindo do fundo da nossa mente inconsciente, principalmente durante o sono, ou num momento de profundo relaxamento, como uma sessão de reiki ou hipnose, por exemplo.
Confesso que é um pouco perturbador olhar a imagem no espelho e não entender todas as vidas que foram manifestadas antes dessa, ou o porque daquela súbita vontade de chorar, ou de estar com determinada pessoa, e ela por sua vez, sem saber, te proporciona um bem enorme. Você a está reconhecendo... ela ainda não. Isso explica muitas paixões loucas, amores perdidos no tempo e que não acabam jamais. Vidas que se entregaram, almas que se amaram, energias que se uniram e que em determinado momento, por forças que a própria razão desconhece, se reaproximam.
E é normal chorar, sim... é normal querer sim, pois só se assusta quem tem medo de viver e de amar. É normal você passar por momentos de tristeza e melancolia, assim como também é normal o sentimento de posse e ciúme, pois ao ter certos insights, você recobra coisas que lhe foram tiradas, momentos que não foram vividos, felicidade que lhe foi poupada, sorrisos que lhe foram extraídos do rosto, conforto que lhe foi arrancado do peito. Prazeres que agora não sente mais. Seu coração deixou de bater com a mesma intensidade.
– “Que piada cósmica sem graça é essa que nos coloca em sofrimento contínuo, nos fazendo lembrar de tudo que deveríamos esquecer. Que chance de mudar eu tenho se nem sei quando são as minhas escolhas, se são os meus desejos se apresentando ou os desejos de uma das minhas vidas pregressas?”
– “Posso imaginar como deve ser interessante não lembrar, ter a verdadeira chance de ser uma tábua rasa...”, estes dois parágrafos não são meus, mas sim do editor de uma das revistas que leio.
Este é um tema que pretendo desenvolver, quando sentir que é chegado o momento, pois hoje me limito a uma breve introdução no mundo das coisas que muitos de nós ainda não entendem ou aceitam como sendo algo normal.
Assim, gostaria hoje de ser apenas Eu... com meus defeitos, mas também com minhas virtudes... não aceitando mais ter que conviver com defeitos de minhas vidas anteriores e, também, abrindo mão de virtudes conquistadas no passado da alma. Será que seria melhor assim? Saberia, então, do que gosto ou não, daquilo que me faz sentir melhor ou pior ante os desafios.
Bom seria se como em um filme, pudéssemos separar apenas as cenas alegres ou românticas e guardá-las para recordar depois. Infelizmente não é assim. Ou você recorda de tudo, ou não.
Bom seria lembrar que já fui um Príncipe, com a responsabilidade de também ter sido um Bruxo, e repousar a consciência num profundo descanso sob zeloso olhar da sua amada, ó Gladiador recém chegado da luta diária dos pensamentos inquietos.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

A Paz é o caminho...

Antes de qualquer coisa, desejo a você um ótimo 2009, com muita paz e harmonia... porque a saúde virá da combinação dessas essências divinas, e alcançando este maravilhoso bem-estar interior, você começará a ter aquela tranqüilidade necessária para buscar a tão sonhada felicidade, seja ela pessoal, familiar, financeira ou profissional.
Mas sei que não é fácil, considerando que você espera que as grandes soluções para os seus maiores problemas venham do céu, enquanto aqui, no insano convívio terreno, você corre atrás não sei bem do que, uma vez que toda essa competição, muitas vezes, te põe à nocaute. E mesmo assim, tão logo levante, você retoma a corrida, sem entender bem o destino. De uma maneira peculiar, mas sempre com um justo propósito, o toque para que você despertasse foi dado.
Essa corrida é tão vazia, tão sem lógica que - não raro, ao longo dessa São Silvestre às avessas, você ainda recebe outros avisos, uns pequenos e sutis, outros nem tanto assim, porém todos com a finalidade de alertar você para o repensar, tipo aquela frase um tanto desgastada: “Você já parou para se reavaliar?” Mas será que é só isso? Não. Existem mais coisas entre o céu e a terra do que você possa imaginar.
Antes de se avaliar (ou reavaliar), você precisa saber quem é aquele(a) que te olha do outro lado do espelho. Mas isso eu já falei também, acho que estou ficando repetitivo. E talvez, propositalmente, repita ainda mais, pois é vital para a vida aqui e depois.
Enquanto você busca as suas respostas, - e isso acontecerá muitas vezes, a vida continuará te dando toques, utilizando-se dos mais variados meios, muitos deles nem sonhados por você.
Falando assim, parece que sei tudo, não é? Você não faz idéia da capacidade que eu tenho de ver o quanto eu não sei, o quanto me falta e o quanto eu preciso crescer e aprender. É essa humildade que insiste em se fazer ausente na maioria das pessoas. Sei que isso não é mérito local. Há nas pessoas um estranho jeito de não olharem para si, e pior, olharem para os outros por cima. Que espécie de prazer isso proporciona? Tenham cuidado com buracos no chão...
Sábado de manhã eu estava em uma livraria da cidade com minha filha, pois ela queria escolher um livro. Vi uma frase antiga servindo de título a uma das obras, o livro “A paz é o caminho”, de um escritor indiano chamado Deepak Chopra. Comentei com o livreiro que a frase era de um outro também indiano, chamado Mahatma Gandhi. Ele repetia, sempre que julgava oportuno, que não há caminhos para a paz, pois somente A PAZ É O CAMINHO.
É preciso ter um grande desprendimento das mesquinharias terrenas para se poder entender, de fato, a grandeza dessa pequena frase. Você pode até concordar com ela, em um primeiro instante, mas talvez precise de “check-point”, uma vida extra, como nos jogos de vídeo-game, para poder colocá-la definitivamente em prática na sua vida.
Discorde, se quiser, eu sou o primeiro a dizer isso. Neste instante não é necessário que você acredite. Então, não creia em tudo que lê ou ouve. Tente esvaziar um pouco a sua mente. Existem técnicas para isso, mas você pode tentar o básico, aliviando um pouco mais toda essa sobrecarga emocional. Amanhã ou depois, se alguma coisa te parecer familiar ou com algum sentido, bom, aí sim, isso terá sido para você uma verdade, pois permaneceu, mesmo após passado algum tempo.
A verdade permanece sempre, diferente da mentira, que precisa ser alimentada, quer pelas coisas que você aceitou carregar, valendo-se do seu livre arbítrio, quer pelas coisas que os outros insistem em lhe jogar por cima, a todo instante.
Escute a sua voz interior. Um grande abraço.
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