"A mais bela experiência que podemos ter é a do mistério. É a emoção fundamental existente na origem da verdadeira arte e ciência. Aquele que não a conhece e não pode se maravilhar com ela está praticamente morto e seus olhos ofuscados." .................................Albert Einstein

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Afinal, quem somos?

Sem ter a pretensão de impor um ponto de vista muito particular, quero apenas deixar uma reflexão para que você faça sua própria análise em relação a essa nossa jornada aqui neste terreno planeta.
Aqueles que foram ensinados da maneira mais tradicional, sendo levados a acreditar apenas nos fatos comprovados cientificamente, com certeza irão dizer que somos formas de vida obedecendo um ciclo de nascimento, vida, procriação e morte. Alguns até aceitarão que temos algo mais dentro de nós, uma espécie de alma ou coisa assim, mas que em nada interfere no modo “biológico” de viver.
Procuro fazer comparações sempre de maneira clara, para que um número maior de pessoas possa entender. Aos que já dominam tais assuntos, percebam como é fácil usar de simplicidade e como é simples transmitir uma mensagem. Aos que recém estão abrindo as portas da autopercepção e do autoconhecimento, saibam aproveitar estas oportunidades. Algumas novas e outras únicas.
Este é o propósito e, sem fazer uso dos chatos e dispensáveis termos técnicos ou palavras que impressionam, vou escrevendo sobre algo que sempre existiu, mas que nunca “paramos” para ver.
É como se todos nós estivéssemos em uma ilha. Aqueles primeiros pensarão estar no grande continente. Para eles, a ilha representa o todo.
Alguns ousarão se afastar um pouco da grande multidão e perceberão que há uma praia logo ali em frente. Olharão o mar e verão um imenso horizonte inexplorável. Estes são em menor número. Um pouco mais de visão e sensibilidade os perseguem.
Daquele já pequeno grupo, uma parte olhará para o lado. Haverão pequenos botes, tão próximos deles...quase inacreditável. – Para que tais barcos? Será que devo entrar? Há um par de remos, mas para onde, exatamente, irei remar? ... Puxa, é verdade, ainda precisarei remar. Deixa pra lá.
Haverão, ainda, os corajosos que empurrarão seus barcos até a água e entrarão dentro deles, assumindo os remos da sua vida. Estes ajudarão na construção de suas próprias histórias. Olhando para trás, talvez sentirão falta dos que ficaram.
Há um destino, com toda a certeza, porém são as nossas escolhas e o aprendizado que disso vier que determinarão o roteiro dele.
Que 2010 seja um novo roteiro. Abraços.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Pai nosso

O Pai nosso é mais que uma oração. É uma verdadeira e poderosa reflexão entregue pelo Mestre Jesus, para que possamos harmonizar o espírito, a consciência e também a matéria.
Não é protocolo a ser seguido, pois perde todo o sentido quando simplesmente repetimos palavras. Sentimentos e emoções, longe de serem tocados pelo som de algo decorado, gritam em profundo silêncio o som que esquecemos de ouvir.
Se neste momento você é incapaz de entender as inquietudes da sua alma, tente fazer sua própria oração, seu pedido de ajuda, seu pedido de justiça.
Quando entendermos que estamos juntos, e que juntos somos todos um, ficará fácil reconhecer o outro como irmão e que na unidade reside a força da união. Sendo uma só voz, diremos algo assim:
“Pai nosso que está no céu, e não somente naquela cruz de sofrimento e dor que ao longo dos tempos pede, inutilmente, que todos os homens se dêem as mãos. Pai nosso, que está em algum lugar, te faz novamente homem. Vem para guiar-nos, pois necessitamos do teu divino exemplo.
Pai nosso que está, em essência, dentro de cada um, quase que petrificado como nas imagens, quando deveria ser arrancado da cruz e abraçado.
Pai nosso que está acima de nós, recebe os nossos pedidos, e já que vieste por amor aos que neste mundo ainda carregam suas cruzes, segue iluminando com tua imensa luz a terra. Peço-te, por todos os homens que se arrastam como vermes, pelos tantos que pensam poder tudo, pelos inúteis e prepotentes governantes do mundo, pelos fracos que ante ao dinheiro se ajoelham servilmente, por aqueles enraivecidos, por aqueles que te ignoram ou te recusam, piedade.”

Já era tarde, naquele 24 de dezembro. A noite reinava, rodeada de estrelas e uma triste música murmurava repetidamente uma súplica, um sonho, um desejo. Era a minha alma que continuava a clamar num grave silêncio:
“Pai nosso, onde quer que estejas, tem piedade dos humildes, dos que sofrem, dos que imploram, dos que choram e dos que não conseguem chorar. Piedade dos que não conseguem amar. Pai nosso que está bem perto de nós, Cristo nosso, aqui estamos, cada um achando que tudo sabe, e que nada mais precisa aprender. Por nossos muitos e repetidos erros, perdão Pai.”