"A mais bela experiência que podemos ter é a do mistério. É a emoção fundamental existente na origem da verdadeira arte e ciência. Aquele que não a conhece e não pode se maravilhar com ela está praticamente morto e seus olhos ofuscados." .................................Albert Einstein

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Pai nosso

O Pai nosso é mais que uma oração. É uma verdadeira e poderosa reflexão entregue pelo Mestre Jesus, para que possamos harmonizar o espírito, a consciência e também a matéria.
Não é protocolo a ser seguido, pois perde todo o sentido quando simplesmente repetimos palavras. Sentimentos e emoções, longe de serem tocados pelo som de algo decorado, gritam em profundo silêncio o som que esquecemos de ouvir.
Se neste momento você é incapaz de entender as inquietudes da sua alma, tente fazer sua própria oração, seu pedido de ajuda, seu pedido de justiça.
Quando entendermos que estamos juntos, e que juntos somos todos um, ficará fácil reconhecer o outro como irmão e que na unidade reside a força da união. Sendo uma só voz, diremos algo assim:
“Pai nosso que está no céu, e não somente naquela cruz de sofrimento e dor que ao longo dos tempos pede, inutilmente, que todos os homens se dêem as mãos. Pai nosso, que está em algum lugar, te faz novamente homem. Vem para guiar-nos, pois necessitamos do teu divino exemplo.
Pai nosso que está, em essência, dentro de cada um, quase que petrificado como nas imagens, quando deveria ser arrancado da cruz e abraçado.
Pai nosso que está acima de nós, recebe os nossos pedidos, e já que vieste por amor aos que neste mundo ainda carregam suas cruzes, segue iluminando com tua imensa luz a terra. Peço-te, por todos os homens que se arrastam como vermes, pelos tantos que pensam poder tudo, pelos inúteis e prepotentes governantes do mundo, pelos fracos que ante ao dinheiro se ajoelham servilmente, por aqueles enraivecidos, por aqueles que te ignoram ou te recusam, piedade.”

Já era tarde, naquele 24 de dezembro. A noite reinava, rodeada de estrelas e uma triste música murmurava repetidamente uma súplica, um sonho, um desejo. Era a minha alma que continuava a clamar num grave silêncio:
“Pai nosso, onde quer que estejas, tem piedade dos humildes, dos que sofrem, dos que imploram, dos que choram e dos que não conseguem chorar. Piedade dos que não conseguem amar. Pai nosso que está bem perto de nós, Cristo nosso, aqui estamos, cada um achando que tudo sabe, e que nada mais precisa aprender. Por nossos muitos e repetidos erros, perdão Pai.”