"A mais bela experiência que podemos ter é a do mistério. É a emoção fundamental existente na origem da verdadeira arte e ciência. Aquele que não a conhece e não pode se maravilhar com ela está praticamente morto e seus olhos ofuscados." .................................Albert Einstein

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Dizer o que...

Dia desses, conversando com uma amiga que lê a coluna, tive a nítida sensação de estar saindo do foco norteador do meu trabalho. Simplicidade com objetividade, é o que busco, sem a pretensão de querer ser o dono da razão. Deixando um pouco de lado o ceticismo, você terá algo a refletir ao longo do dia. Mas qual dia você irá escolher?
Dizia-me ela que o texto estava complexo, pois tratava de coisas simples, como aquelas descritas nas duas últimas colunas. Fazemos do nosso volátil dia um campo de fuga, um trevo com saídas que nos levam para qualquer lugar bem longe de nós mesmos. Por vezes, nosso dia se transforma em uma arena de guerra, minada de falsidade.
É disso que estou falando e é disso que sempre falei, do reduzido espaço de tempo que dedicamos àquilo que nos é mais precioso: nosso bem estar, nossa harmonia, paz, saúde e vida. Nossa alma.
Não somos apenas corpos, somos mais do que isso. Porém, quando adoecemos - e ainda não somos profundos conhecedores dos verdadeiros motivos que nos levam a este estado - é o órgão doente quem recebe os primeiros socorros. Primeiros e últimos, como bem sabemos, pois ali terminou o compromisso daquela que tão superficialmente nos trata. Assim como o pobre povo que, em dia de eleição, é transportado às urnas, também somos levados, desde sempre, a aceitar somente o que é cientificamente comprovado, pois de resto, é tudo muito empírico, dizem os que "tudo" sabem.
Vivemos "drogados" para não pensarmos em nossa busca por algo melhor. Achamos que doença é um estado normal, pois decorre do simples fato de estarmos vivos. E assim permitimos que calmantes e antidepressivos atuem "a nosso" favor.
Dizer o que então, se não estamos querendo entender o que está acontecendo, pois é mais fácil ficar assim, na absurda dependência das caixinhas.
Meu desafio tem sido este, o de fazer com que você ande pelas próprias pernas. Só dependerá do quanto você quer entender e aceitar.
Você não é o dono da sua vida, mas ela está sob sua custódia. Você é dono, sim, dos seus atos e escolhas. Que responsabilidade.
Espero, realmente, que você procure ampliar seus horizontes, passando a ver algumas coisas sob uma nova óptica. Bom para você, ótimo para todos nós. Precisamos crescer, e muito.