"A mais bela experiência que podemos ter é a do mistério. É a emoção fundamental existente na origem da verdadeira arte e ciência. Aquele que não a conhece e não pode se maravilhar com ela está praticamente morto e seus olhos ofuscados." .................................Albert Einstein

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Tempo

Se tempo é um conceito relativo, por que o deixamos ditar nossas vidas de maneira tão absoluta e cruel, quase que sem controle?
O tempo não é uma coisa real. É simplesmente um instrumento “inteligente” que inventamos para fazer planos com outras pessoas e organizar, de alguma maneira, as nossas tarefas cotidianas. Isso o torna, em teoria, apenas mais uma forma de controle, colocada ao nosso dispor. Mas não é isso o que vem acontecendo ao longo da vida.
Frequentemente atribuímos ao “nosso amigo” tempo mais importância do que ele tem e deixamos que ele defina todo o nosso desenvolvimento. Cada idéia nova, cada meta, cada projeto de vida precisa de um período de gestação, e a verdade é que nem todos têm a mesma tabela de tempo, de evolução.
É a nossa vida sendo determinada por um fio, ditada por uma de nossas piores e mais destrutivas invenções, o tempo. Ele é, por irônica natureza, mais letal do que qualquer instrumento de medida inventado pelo homem. Sem dúvida, o pior.
Você já se viu em voltas com alguma coisa a ponto de não perceber o quanto de tempo havia se passado? É em situações como esta que estamos, de verdade, em contato com nosso próprio instinto com relação ao puro valor do que estamos fazendo. É o momento em que deixamos nossa natureza criativa não apenas agir, mas também concluir no “tempo” necessário aquilo que foi iniciado. “Tudo no seu devido tempo”, como dizem.
Um de nossos maiores erros acontece quando começamos a comparar a nossa velocidade com as velocidades dos outros ou com algum conceito de tempo baseado em estatísticas ou em recordes, e começamos a duvidar de nós mesmos. Neste e nos momentos seguintes tudo o que faremos será tão somente o desligamento do nosso “eu”, da nossa própria intuição, pois estaremos nos moldando ao inútil formato do outro. Os parâmetros do outro são apenas dele, e quem sabe nem isso seja verdade, uma vez que as chances dele ter absorvido isso de alguém são imensas. Cópia não é aprendizado.
Tenha em mente, porém, que os resultados não são sempre destinados a satisfações de curto prazo, e você verá como a vida pode ser mais fácil para um ser temporalmente independente.Passemos, a partir de hoje, a conhecer as nossas reais necessidades não apenas pela razão do tempo, mas também pelo tempo do coração.

Procurando viver

Eu sou o que sou, com os erros e os acertos. Os outros são o que escolheram ser. Ontem e bem antes disso eu fui o que fui e, apesar de tudo, o mundo é o que é. Sem ter a pretensão de julgar, tente conhecer os verdadeiros motivos dos outros, dentro dos limites relativos de cada um. Ficará bem mais fácil entender, aceitar e mudar tudo aquilo que pode ser mudado em mim, para que eu sirva de exemplo ao outro, ou para que melhor eu possa ajudá-lo. Quanto ao planeta, humanamente não poderemos mais desfazer os erros cometidos, mas podemos parar de piorar, passando a ter um pouco mais de vergonha de tanta coisa ruim e errada que fazemos na nossa própria morada.
Quanto a nós, se pararmos com as batalhas pessoais, pararmos com o velho sistema de culpas e medos, provavelmente sentiremos um pequeno alívio, pois estaremos iniciando todo um processo de mudanças internas que são sutis, imperceptíveis muitas vezes, mas que nos proporcionarão um desenvolvimento pessoal em um relativo espaço de tempo, dependendo do esforço de cada um.
O grande segredo é SABER FAZER, e fazer com coração, da melhor maneira que pudermos. Tudo pode ser quando se sabe fazer. Toda a ação vem de uma causa (lembra do que falei na semana passada?), e se você sabe ou souber causar, então algo pode ou poderá acontecer. Seja um bom aluno, aprenda mais sobre você, busque dentro de você as respostas que os outros te negam. Este não é o papel deles. Nunca foi e nunca será.
Reveja a coluna da semana passada e pense um pouco naquilo que foi escrito não apenas com o coração, mas com um pouquinho de conhecimento e muita sensibilidade sobre um campo tão vasto e tão miseravelmente explorado por nós.
Esquecendo tudo o que passou e partindo do conceito que estamos aqui para fazer acontecer algo que desde sempre chamamos de VIDA, não faz sentido algum deixarmos envelhecer dentro de nós coisas que são motivos de tanta desarmonia, tristeza, dor, angústia, mágoa, culpa, medo, ódio e rancor. EU POSSO, a partir de agora, começar a despertar condições favoráveis para que tudo isso mude, para o meu próprio bem e para o bem daqueles que comigo caminham. Isso é PERDÃO, TRANSMUTAÇÃO e EVOLUÇÃO.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Erros, escolhas

Se você errou e logo percebeu o erro, esta é a hora certa para modificar, transmutar. Ao perceber e agir favoravelmente para que a situação tenha um final menos traumático, você estará amenizando os efeitos da LEI DE RETORNO. Bom para todos.
Se você magoou alguém, intencionalmente ou não, direcione para você e para essa pessoa um pedido de perdão, e tente afirmar para você mesmo que isso não pode mais acontecer, pois todo o problema está na repetição dos nossos erros. Errar é humano, como dizem, mas é o fato de persistir no erro que tem atrasado toda a nossa evolução. Isso é, originalmente, CAUSA E EFEITO, a famosa lei.
Já é bem antigo aquele entendimento de que todos nós trazemos uma bagagem de dívidas e que temos de pagá-las. Penso ser esta a justa condição para que a nossa evolução aconteça. CARMA é algo colocado no nível da alma. Esta progride, atinge um processo evolutivo e cresce. A alma tem todos os parâmetros da perfeição, da harmonia e da luz para fazer isso.
A energia do carma (velha bagagem, repleta de erros não resolvidos), vem da alma, enquanto que a energia de causa e efeito são emanações, e que até podem vir a ser um futuro carma se não forem aceitas e transmutadas na dimensão em que foram originadas.
A lei da vida é muito simples, aplicada ao nível da alma. Quando errar e machucar alguém, perceba isso e assuma todo o erro. Agindo assim estará transmutando isso. Ferir alguém significa ferir-se também. Livre arbítrio tinha que vir com manual de instruções e guia de boas maneiras.
Se você errar e permitir que o erro se perpetue, você estará criando mais daquela energia negativa. Isso é típico de quem costuma alimentar muita raiva ou guardar rancores. Se você não perceber isso e não mudar, infelizmente esse será o caminho que te levará a desarmonia. Você tem o poder de criar o seu “inferno particular”, porém não tem o direito de colocar outros dentro dele.Quando uma pessoa está bem consigo mesma, ela está bem com todos à sua volta. Precisamos entender que é chegado o momento de conversar de coração para coração, de alma para alma, e reafirmar o verdadeiro significado de VIDA.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Sofrer...

Não há como mudar, disfarçar ou esconder: é impossível ser um humano e não ter algum tipo de sofrimento, mesmo que seja por uma única vez.
O conceito de sofrimento pode variar muito. As causas que determinam este mesmo sofrimento podem não estar relacionadas entre si, nem serem de uma mesma fonte. Um mesmo sofrimento pode ser encarado de diferentes maneiras, dependendo de como estamos fisicamente, emocionalmente, mentalmente, espiritualmente e energeticamente.
Mas o que “sofrer” quer realmente dizer? Uma definição é “sentir dor e desconforto”, como os incômodos causados por algum tipo de doença. Todos nós entendemos perfeitamente este tipo de exemplo, pois temos um corpo, não podemos evitar a experiência da dor física – a nossa própria entrada neste mundo é permeada de sofrimento e dor, tanto para a mãe quanto para a criança. E, como somos criaturas emocionais, é impossível não nos sentirmos tristes ou chateados de vez em quando. No reino humano, a dor e o desconforto são simplesmente esperados.
Há ainda uma outra definição para a palavra “sofrer”, que é “passar por”. Todos nós conhecemos a expressão “arcar com as conseqüências”, ou “sofrer as penalidades”. Normalmente, atribuímos uma conotação negativa a isso devido à nossa noção judeu-cristã de julgamento, pecado e imperfeição humana. Mas “sofrer”, assim como “passar por” não precisa, necessariamente, ter uma conseqüência negativa. Podemos, da mesma maneira, obter resultados maravilhosos das nossas ações, quando finalmente somos promovidos, depois de anos de trabalho dedicado, ou quando nos emocionamos ao ver nossa casa pronta depois de anos de aluguel, mudanças e privações. Num sentido real, “sofrer” é a abreviatura da lei da causa e efeito. Quando focamos nossa atenção na dor e no desconforto, geramos mais dor e desconforto.
Se toda a nossa realidade já estivesse traçada, poderíamos ser bons ou ruins, que isso em nada mudaria. Imagine só se fosse assim. Fazemos nossa realidade dia após dia. Ao nos permitirmos viver e sentir todos os aspectos da vida, seus altos e baixos, as alegrias e os desafios, aceitamos nosso magnífico papel de co-criadores e a vida se torna uma grande aventura espiritual.
Foi um privilégio estar aqui mais uma vez.

Suportando pressões

Fortes é o que precisamos ser diante das adversidades da vida. Buscar aquela presença de espírito na hora de agir sob determinada pressão é imperativo. Conquistaremos, passo a passo, estes pequenos sucessos ao superarmos os desafios e problemas que se apresentam na nossa vida e que, não raro, parecem ser cada vez maiores.
Muitas vezes pensamos ter apenas passado por algo, mas na verdade houve ali uma grande superação, e isto precisa ser celebrado. Agradecer por cada conquista, por cada enfrentamento parece coisa boba, mas neste gesto abstrato reside um dos mais sólidos pilares do crescimento pessoal, a gratidão. Agradecer não somente aquilo nos foi presenteado, de alguma maneira, mas também tudo aquilo que superamos ou conquistamos.
Atitudes assim nos impulsionam para seguir em frente, dando-nos segurança para enfrentar aqueles momentos em que tudo o que fazemos parece não dar certo. Esta é a hora de suportar as pressões e seguir em frente. Pressões na escola, em casa, no trabalho, no relacionamento, enfim, pressões.
Você deve estar dizendo (ou pensando): “Ah, falar é muito fácil...” e eu digo que você está certo. Sem dúvida, tudo parece perfeitamente possível quando se desenha ou se escreve. É um mundo à parte, onde é possível passar a borracha ou usar as teclas del ou back space. Voltar apagando, para só então refazer. Que maravilha. Mas não é assim que caminha a humanidade. Nossos erros custam caro, e por vezes são irreversíveis, irreparáveis, fatais. E não só nesta hora, mas em todos os outros momentos que farão parte desta minha existência, penso que mesmo sendo difícil e distante de toda e qualquer teoria, preciso suportar e enfrentar. Não me resta outra alternativa, a menos que eu me entregue à derrota que reside dentro de mim. Dizia o velho xamã ao pequeno índio aprendiz: “Dentro de nós existem dois lobos. Um muito ruim, feroz. O outro é bom e corajoso. Os dois estão sempre em constante enfrentamento de forças...”
Curioso, o atento indiozinho perguntou qual dos dois lobos venceria a luta, ao que o sábio e já velho guerreiro de todas as terras, mestre da natureza, respondeu: “Aquele que nós alimentarmos.”
Ser forte será sempre nossa melhor escolha, lembrando que o nosso pior inimigo está dentro de nós. Foi um privilégio estar aqui mais uma vez.

Silenciar é preciso

De tudo aquilo que acredito saber, penso que somente duas coisas podem derrubar e derrotar o ser humano: uma fraqueza, menor do que ele, dentro dele (como o medo, a dúvida, a inveja, a raiva, a intolerância, o hobby de colecionar mágoas, etc.). A outra é uma força maior do que ele, fora dele, portanto. Como não existe fraqueza menor do que ele, que não seja ele próprio, e como não há uma força maior que ele, fora dele, que não seja a força de quem o criou, então, em teoria, o ser humano não poderia ser vencido gratuitamente durante seu ciclo normal de vida. Não é o que acontece. Somos nossos maiores inimigos. Somos nossos piores pesadelos. Somos, em rápida análise, os criadores da realidade que nos permeia.
Alguém disse assim: Pensar ser forte foi um erro meu – apoiar-me em minhas próprias forças, desejei eu, embaçado em elogios, aplausos, qualidades, ilusões de quem é adulto, mas ainda não cresceu; se eu me visse como pó que sou, fácil seria. Deus juntaria sua saliva a meu pó e eu me tornaria concreto, e o milagre então se realizaria e muitos certamente o veriam através de mim. Mas penso ser rocha; e ao fim sou apenas tropeço.
Existe dentro de você um elemento, que pode, também, ser chamado de princípio, e que faz brotar espontaneamente a capacidade para que todo o conhecimento necessário chegue até você, no tempo certo, e que lhe proporcione uma existência plena de harmonia. Esse elemento é a origem da sua vida, saúde, inteligência e de seu amor, e você o manifesta na proporção que adquire consciência dessas qualidades.
Se você quiser, será preciso mudar. Quando a vontade é verdadeira, ela se realiza, mesmo que você tenha que esperar por uma vida inteira. Ah, esqueci... você tem muita pressa. Que pena.
Se estivermos ocupados ou envolvidos demais com nosso trabalho, dificilmente teremos tempo para pensar um pouco mais além dos nossos mesquinhos horizontes. Ficamos limitados àquelas circunstâncias, sem perceber tantas outras coisas.
Não se iluda tão facilmente com as coisas do mundo. Para atingir seus objetivos, será necessário silenciar. O silêncio lhe dará um enorme poder de concentração, pois muitas vezes a paz que tanto buscamos está no silêncio que nunca fazemos.
Foi um privilégio estar aqui mais uma vez.

Sem contra-indicações

Existem muitos caminhos para a felicidade, para a harmonia, para a cura de antigas feridas. O REIKI é um desses caminhos. Por mais que eu fale ou escreva, ainda será pouco para definir o que é sentir essa energia restauradora e transformadora.
REIKI, além de propiciar um imediato bem-estar, promove a saúde física, emocional, mental e espiritual, através da energia universal, que é divina em sua essência. A energia flui nos corpos físico e energético, atuando na origem das doenças e/ou desarmonias, agindo mais intensamente onde é mais necessária, liberando energias bloqueadas ou estagnadas, ativando os centros energéticos e proporcionando a criação de um estado de paz, equilíbrio e conforto.
REIKI não é filosofia de vida e tampouco religião. Dizer que é um tipo de técnica o torna mecânico demais. Se eu falar que é uma energia curativa, seria, ao mesmo tempo, pouco e muito: Pouco diante do “muito” que ele muda em sua vida, ao longo das sessões; Muito porque talvez o Amor seja o único poder de cura, a essência de todo o trabalho de cura. Sem a presença desse amor incondicional, acredite, não é REIKI. Então, posso resumir dizendo que REIKI é, acima de tudo, um sistema natural de harmonização, transformação e reposição energética, onde a cura é o próprio Amor.
Tentativas de classificar os vários benefícios proporcionados pela ENERGIA REIKI, são e serão sempre incompletas, pois cada pessoa responde de uma maneira distinta. Em cada ser há um universo de emoções, bagagens de outras viagens, sonhos e frustrações, aprendizados e erros, lado a lado ou, não raro, frente a frente, transformando questões não resolvidas em eternos conflitos. Nesta hora é vital uma harmonização, seja ela da origem que for. E partindo da premissa que “nada nesta vida é por acaso”, tentando encontrar o elo identificador na pessoa diante de mim, penso que o conhecimento compartilhado é, dentre outras coisas, um forte determinante para a evolução na unidade interna que somos, pois sem este não haverá superações em direção do todo que – dentro de uma percepção maior, precisamos formar.
Com todo o seu poder e simplicidade, o REIKI propicia um modo sutil de começarmos a vivenciar o que chamamos de “A GRANDE JORNADA PARA A NOSSA MORADA INTERIOR.”