Recordam o último texto? Na edição de nº 56 (15/08), citei algumas interrogações que fazemos a nós mesmos. Deixemos lá, pois assim lembraremos, vez ou outra, que elas existem. Como diz o comercial da tv, “não são as respostas que movem o mundo, mas sim as perguntas.” É mais ou menos por aí, sem querer parafrasear. O fato é que quando achamos que sabemos todas as respostas, vem a vida e troca todas as perguntas.
Aqueles por quês são seus. Dependerá única e exclusivamente das suas ações cada resposta que chegar até você. Tudo interligado com situações que te propiciarão alguma espécie de aprendizado, desde que saiba “ver” por esse lado. Muitas coisas, frutos daquilo que você mesmo plantou, ou permitiu que fosse plantado, nesta dimensão ou em “outra”. Tanto faz, é assim que “acontece” nossa jornada.
É bem assim que levamos nossa vida. E para que mais depressa passe – pois afinal de contas, é uma perfeita droga, a julgar pelo modo como a maioria vive, encobrimos questões não resolvidas, tais como amor, ódio, receio, mágoa e perdão.
Sempre foi mais fácil e prático olhar a sujeira do quintal do vizinho. Outros elogiam (ou invejam) a bela grama da casa em frente, como que buscando uma explicação para a ausência dos pássaros no seu próprio jardim. Ora, a quem estamos tentando enganar? Que “raios” o outro me fez que eu não consigo parar de me preocupar com sua vida? Mesmo imóvel, sigo seus passos como se os meus já não mais existissem. Talvez, lá no fundo eu seja mesmo parecido com ele, carregando seus piores defeitos, também. As escolhas são suas, sempre.
Ao seu alcance, você tem riquezas infinitas. Abra seus olhos e veja tudo o que há em você. Irão aparecer coisas boas que nem lembra mais, Alguns defeitos aparecerão, também. Aprenda com eles.
Muitas pessoas vivem totalmente fechadas para um potencial tangível, existente dentro de cada um.
Uma peça de ferro, quando imantada, levanta inúmeras vezes mais seu próprio peso. Porém, sem a magnetização, não erguerá uma agulha sequer.
Assim somos. A menos que os motivos sejam as “broncas” do passado, é o péssimo hábito que temos, o de deixar que o julgamento superficial das coisas sirva de guia para o nosso “hoje”. Trate melhor, com mais amor e dignidade a sua própria vida. É o seu motivo maior. Um forte abraço.