Quando você se inquieta, não é porque isto faz parte da natureza humana. A inquietação não é uma característica com a qual você nasceu, mas sim um hábito que você aprendeu a ter.
A inquietação é diferente de “estar preocupado”. Digamos que é até natural se preocupar com coisas que o ameaçam ou com algo ou alguém que seja importante para você. A preocupação é a forma de sua mente fazê-lo saber e, se necessário, agir.
Colocando assim, até parece “sadio” estar ou ficar preocupado, mas esta preocupação sadia se converte, muitas vezes, em inquietação doentia – uma forma de medo e/ou dúvida que muitas vezes aumenta a proporção e a gravidade de um problema, fazendo com que você insista naqueles pensamentos repetidamente, sem ao menos criar uma solução.
Alguém já disse que poderíamos vencer a maior parte dos problemas que muito nos atormentam se trocássemos cada momento de preocupação por uma quantidade igual de “solução”, ou, na falta de solução, um punhado de “aceitação”. Mas isso são teorias, apenas. Na prática, nem sempre podemos solucionar algumas coisas que nos incomodam, enquanto podemos sim, tentar resolver outras. A solução para a inquietação, como já nos disseram algumas vezes, é fazer algo em relação às coisas que podemos mudar, e aprender a aceitar aquelas que não podemos.
Aprender a não se inquietar não significa aprender a “evitar” os problemas, não é isso. Prestar atenção às circunstâncias de sua vida é essencial para a busca do autocontrole. Mas perder tempo e energias mentais preciosas inquietando-se sobre tudo aquilo que não podemos resolver não nos ajuda em nada, e talvez, se a inquietação continuar por tempo suficiente, ainda traga sérias consequências para nossa saúde e, aqui entre nós, não é isso o que desejamos.
Ao ler histórias de pessoas bem-sucedidas e bem resolvidas, mas que em determinados momentos depararam-se com algum tipo de problema mais sério, percebemos que, por algum motivo ou força – que eu chamaria de mudança de atitude e percepção, elas souberam usar aquelas “pedras” como degraus.
Quando encontro alguém que considera a vida “cheia de problemas”, percebo que esta pessoa não tem mais problemas que os outros, mas porque seu condicionamento passado foi errado, ela tem o hábito de ainda ver a vida como sendo cheia de problemas escabrosos e intermináveis.
Qualquer situação difícil que você encontrar pela frente poderá ser considerada uma “etapa normal da vida” ou um “problema”. A escolha é sua. Em primeiro lugar está a sua vontade e, em segundo e último lugar, a ação de algum fator externo ao qual você ainda está muito sintonizado e justamente por causa disso ainda dá alguma ou muita importância.
Se escolher considerar as situações normais de vida como problemas, encontrará muitos deles, pode ter a certeza. Mas se, ao contrário, resolver considerar as mesmas circunstâncias como placas indicativas avisando-o que você está vivo e bem – e no meio da sua jornada – então isto lhe dará uma chance enorme de tirar um maior e melhor proveito delas.
Com o passar do tempo (espero que não seja tanto tempo assim), você perceberá que a maioria dos seus problemas não vem de fora, mas sim de dentro de você. Haverá ocasiões em que as limitações criadas por você mesmo travarão seus caminhos. As terapias holísticas ajudam você a se livrar dessas limitações impostas por você mesmo. Muitas delas têm origem em outras vidas, o que dificulta o seu reconhecimento e superação, dada a sua forma tradicional de “levar esta vida”. Não será “empurrando com a barriga” que iremos resolver as coisas, muito pelo contrário.
Se isto lhe deixa mais à vontade, eu também estou nesta caminhada, assim como todos nós aqui neste planeta. Somos seres espirituais sim, mas encarnados e com missões bem terrenas.
Que haja harmonia em nossas vidas e que a Luz divina sempre oriente nossos passos nesta direção.
"A mais bela experiência que podemos ter é a do mistério. É a emoção fundamental existente na origem da verdadeira arte e ciência. Aquele que não a conhece e não pode se maravilhar com ela está praticamente morto e seus olhos ofuscados." .................................Albert Einstein
sexta-feira, 11 de maio de 2012
sábado, 31 de dezembro de 2011
Um ótimo 2012 para todos nós.
Desejo a você dias de paz, tranquilidade, harmonia, gratidão, perdão, amor, plena saúde e discernimento para saber como agir nas mais variadas situações, pois assim como passam as nuvens no céu, as águas nos rios, também passarão os dias e serão dias comuns como tantos que já se passaram se você não fizer deles oportunidades especiais para seu amadurecimento e felicidade.
Seja Feliz e renove essa intenção a cada dia. Dessa maneira, você terá não apenas um novo ano, mas uma Vida inteira para celebrar.
Emílio Jacques e filhos,
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Caridade (na prática)
Continuando e aprimorando ainda mais um projeto já desenvolvido a mais de três anos, que é a prática da caridade – atender pessoas que por algum motivo não dispõem do valor de uma sessão, peço que todos os interessados liguem, das 13:30 às 14h, de segunda à sexta, para agendar um horário.
Os valores variam conforme a terapia aplicada e o grau de dificuldade financeira da pessoa, chegando a um custo zero em alguns casos, inclusive para as regressões.
SEM FRONTEIRAS:
A boa novidade é que este benefício está sendo estendido a pessoas não só de Uruguaiana, mas também de cidades vizinhas e até mesmo países irmãos, como é o caso da Argentina e do Uruguai.
Cada caso será avaliado separadamente, portanto, se você preferir, mande um e-mail, escreva uma carta ou ligue contando um pouco do seu problema e da sua dificuldade em arcar com a consulta e a continuidade dos atendimentos. Você pagará somente aquilo que puder pagar, mais nada.
COMPROMISSO ESPIRITUAL:
A espiritualidade é o que de mais sério existe e não tolera, sob pretexto algum, que “charlatões” ou “picaretas” permaneçam entre seus trabalhadores, como alguns “cegos de espírito” ignorantemente julgam (e sabemos porque isso acontece), nivelando de forma preconceituosa pessoas que nada mais são do que meros instrumentos do plano espiritual. Mal compreendidos, estes batalhadores, com as estranhas ferramentas que lhes foram dadas, insistem arduamente em querer ajudar tantos e tantos irmãos portadores de outras necessidades muito além dos tranquilizantes, simplesmente inadequados em muitos casos, espiritualmente condenados em se tratando de questões emocionais, amplamente receitados, socialmente aceitos e maciçamente consumidos.
Nos grandes centros e até mesmo em cidades de maior porte, as terapias alternativas ganham novos adeptos a todo instante. São pessoas com um certo grau de evolução e percepção, cansadas de serem tratadas apenas como um prontuário, um órgão doente, ou parte deste. Vísceras e emoções estão interligadas. Pessoas são bem mais do que seus corpos expressam, porém, dentro de um universo imenso elas tornam-se pequenas, frágeis. Um Ser é o resultado daquilo que escolheu para sua encarnação e das ações diárias que pratica ou deixa de praticar.
NOSSAS BUSCAS:
Não somos mágicos nem adivinhadores. Não jogamos com a vida. Não embaralhamos sentimentos. Somos buscadores da verdade e da luz. Respostas elaboradas não ajudariam você em nada, nem mesmo nas tomadas de decisões, pois se você as busca é porque está sentindo-se inseguro. Você arriscaria seguir uma trilha indicada por estranhos? A vulnerabilidade da alma chama-se insegurança e esta é uma das piores inimigas da intuição. Você jamais se escutará enquanto estiver com os ouvidos voltados para o externo. Feche os olhos, acalme a sua mente, purifique seus pensamentos e volte-se para dentro de si. Marque esse encontro com você mesmo.
TERAPEUTAS:
Não somos médicos nem curandeiros, não fazemos diagnósticos de doenças, não receitamos medicamentos e tampouco solicitamos ou induzimos as pessoas para que abandonem seus tratamentos alopáticos. Todavia, é nossa obrigação moral alertar para o fato de que espiritualidade não faz parte das especialidades da medicina terrena.
Se sentir a necessidade de abrir sua vida, suas inquietações e seu coração, não hesite em procurar a ajuda de quem não trabalha para a milionária indústria dos medicamentos e que pode te entender melhor. Somos terapeutas holísticos trabalhando em conjunto com os guias espirituais, para o bem do universo.
Que haja paz em nossos corações e que a Luz divina brilhe dentro dele, iluminando e orientando nossa caminhada por aqui.
Os valores variam conforme a terapia aplicada e o grau de dificuldade financeira da pessoa, chegando a um custo zero em alguns casos, inclusive para as regressões.
SEM FRONTEIRAS:
A boa novidade é que este benefício está sendo estendido a pessoas não só de Uruguaiana, mas também de cidades vizinhas e até mesmo países irmãos, como é o caso da Argentina e do Uruguai.
Cada caso será avaliado separadamente, portanto, se você preferir, mande um e-mail, escreva uma carta ou ligue contando um pouco do seu problema e da sua dificuldade em arcar com a consulta e a continuidade dos atendimentos. Você pagará somente aquilo que puder pagar, mais nada.
COMPROMISSO ESPIRITUAL:
A espiritualidade é o que de mais sério existe e não tolera, sob pretexto algum, que “charlatões” ou “picaretas” permaneçam entre seus trabalhadores, como alguns “cegos de espírito” ignorantemente julgam (e sabemos porque isso acontece), nivelando de forma preconceituosa pessoas que nada mais são do que meros instrumentos do plano espiritual. Mal compreendidos, estes batalhadores, com as estranhas ferramentas que lhes foram dadas, insistem arduamente em querer ajudar tantos e tantos irmãos portadores de outras necessidades muito além dos tranquilizantes, simplesmente inadequados em muitos casos, espiritualmente condenados em se tratando de questões emocionais, amplamente receitados, socialmente aceitos e maciçamente consumidos.
Nos grandes centros e até mesmo em cidades de maior porte, as terapias alternativas ganham novos adeptos a todo instante. São pessoas com um certo grau de evolução e percepção, cansadas de serem tratadas apenas como um prontuário, um órgão doente, ou parte deste. Vísceras e emoções estão interligadas. Pessoas são bem mais do que seus corpos expressam, porém, dentro de um universo imenso elas tornam-se pequenas, frágeis. Um Ser é o resultado daquilo que escolheu para sua encarnação e das ações diárias que pratica ou deixa de praticar.
NOSSAS BUSCAS:
Não somos mágicos nem adivinhadores. Não jogamos com a vida. Não embaralhamos sentimentos. Somos buscadores da verdade e da luz. Respostas elaboradas não ajudariam você em nada, nem mesmo nas tomadas de decisões, pois se você as busca é porque está sentindo-se inseguro. Você arriscaria seguir uma trilha indicada por estranhos? A vulnerabilidade da alma chama-se insegurança e esta é uma das piores inimigas da intuição. Você jamais se escutará enquanto estiver com os ouvidos voltados para o externo. Feche os olhos, acalme a sua mente, purifique seus pensamentos e volte-se para dentro de si. Marque esse encontro com você mesmo.
TERAPEUTAS:
Não somos médicos nem curandeiros, não fazemos diagnósticos de doenças, não receitamos medicamentos e tampouco solicitamos ou induzimos as pessoas para que abandonem seus tratamentos alopáticos. Todavia, é nossa obrigação moral alertar para o fato de que espiritualidade não faz parte das especialidades da medicina terrena.
Se sentir a necessidade de abrir sua vida, suas inquietações e seu coração, não hesite em procurar a ajuda de quem não trabalha para a milionária indústria dos medicamentos e que pode te entender melhor. Somos terapeutas holísticos trabalhando em conjunto com os guias espirituais, para o bem do universo.
Que haja paz em nossos corações e que a Luz divina brilhe dentro dele, iluminando e orientando nossa caminhada por aqui.
Caridade
Comentando algo sobre:
Andei refletindo muito sobre o conceito de caridade e cheguei a uma conclusão básica, das tantas a que poderia ter chegado, pois o conceito é muito amplo: “Quando entendermos que a prática da caridade sem esperar coisa alguma em troca (mesmo que sejam uns escassos afagos no ego) nos beneficia ainda mais, aí então teremos elevado nosso espírito a um grau maior de percepção das multidimensões. As dimensões que nos rodeiam o tempo todo, em qualquer lugar”.
Quando pensamos em caridade, logo vem à mente o auxílio material, o suprimento das necessidades quer em forma de alimentos, agasalhos ou dinheiro; quando pensamos em caridade, achamos que a mão deverá ser estendida, e sobre ela, algum tipo de oferta.
Sem querer aprofundar e sem ter a pretensão para tal, penso que caridade também deva envolver aquele perdão que não damos. Esquecemos que somos, sem exceções, seres imperfeitos, capazes de cometer todo o tipo de crueldade contra nós mesmos. Neste ponto a caridade se complica, pois não somos suficientemente indulgentes para com as nossas imperfeições. Sempre será mais fácil culpar o outro, até porque se eu não o ver, não terei que pedir perdão. E mesmo que o veja, ainda assim poderei ignorá-lo, sem saber que o pior pedido de perdão será aquele que eu precisarei pedir a mim mesmo.
Somos o que somos, sem dúvidas, porém com a infinita capacidade de fazer o nosso destino a cada momento, a cada nova situação, a cada novo desafio, sabendo o exato momento de perdoar ou de perdoar-se, de ofertar um só sorriso, ao menos, ou de permitir que palavras confortantes cheguem ao necessitado de esperanças ou ao fugitivo da solidão.
Uma vez tendo plena ou alguma consciência das realidades paralelas que se apresentam e percebendo esses momentos como oportunidades, de que forma poderei ajudar alguém?
Simples, da maneira que julgar mais verdadeira e natural, sem a menor pressão do “querer fazer”.
A melhor caridade é aquela feita muito antes de ser pedida, pois assim isenta-se de ser esmola. E por falar em esmolas, você já precisou pedir alguma vez? Perceba que não estou falando das moedas que os outros carregam em seus bolsos, mas sim daquela mão que muitos gostariam de ver estendida. Esmolas não garantem a sobrevivência, apenas resolvem uma carência do momento, nada mais. É neste ponto que a esmola se diferencia da caridade. Quando aquilo que lhe parecer esmola for dada com o coração, então não terá faltado atitude caridosa. Muitas vezes a caridade precisa ser orientada com discernimento para não ser uma atitude irresponsável.
Secar uma lágrima de choro é gesto de caridade e um “bom dia” também poderá ter essa intenção. Então não os poupe, mas também não exagere. Percebeu a ideia do equilíbrio? Uma cara “amarrada” é, antes de qualquer coisa, um ato de desprezo com você mesmo.
Responsabilidade social:
Desde o início percebi a necessidade de auxiliar algumas pessoas que não poderiam pagar pela ajuda que uma terapia pode proporcionar. Gostaria de deixar claro que diferentemente das pessoas que trabalham a espiritualidade, quer em centros espíritas onde os atendimentos não são cobrados, quer em algum outro local ligado a alguma religião, nas Terapias Holísticas ou mesmo na PR, não há aprendizagem sem custos, o que torna o princípio “oferta gratuitamente o que de graça recebeste”, um tanto sem efeito, infelizmente.
Trabalhamos com técnicas aprendidas em cursos que não são os de graduação – que isto também fique claro, embora sejam quase todos eles cursos intensos e inadequados para quem não costuma crer naquelas questões que a vida teima em tornar visível, através das muitas desarmonias, físicas ou não, que a ciência não consegue explicar. Se ela insistir nesse ceticismo, jamais entenderá e tampouco será capaz de ajudar.
Acesse o blog, lá você terá maiores detalhes sobre os atendimentos gratuitos e os de baixo custo. Afinal, você quer mágica ou evolução?
Andei refletindo muito sobre o conceito de caridade e cheguei a uma conclusão básica, das tantas a que poderia ter chegado, pois o conceito é muito amplo: “Quando entendermos que a prática da caridade sem esperar coisa alguma em troca (mesmo que sejam uns escassos afagos no ego) nos beneficia ainda mais, aí então teremos elevado nosso espírito a um grau maior de percepção das multidimensões. As dimensões que nos rodeiam o tempo todo, em qualquer lugar”.
Quando pensamos em caridade, logo vem à mente o auxílio material, o suprimento das necessidades quer em forma de alimentos, agasalhos ou dinheiro; quando pensamos em caridade, achamos que a mão deverá ser estendida, e sobre ela, algum tipo de oferta.
Sem querer aprofundar e sem ter a pretensão para tal, penso que caridade também deva envolver aquele perdão que não damos. Esquecemos que somos, sem exceções, seres imperfeitos, capazes de cometer todo o tipo de crueldade contra nós mesmos. Neste ponto a caridade se complica, pois não somos suficientemente indulgentes para com as nossas imperfeições. Sempre será mais fácil culpar o outro, até porque se eu não o ver, não terei que pedir perdão. E mesmo que o veja, ainda assim poderei ignorá-lo, sem saber que o pior pedido de perdão será aquele que eu precisarei pedir a mim mesmo.
Somos o que somos, sem dúvidas, porém com a infinita capacidade de fazer o nosso destino a cada momento, a cada nova situação, a cada novo desafio, sabendo o exato momento de perdoar ou de perdoar-se, de ofertar um só sorriso, ao menos, ou de permitir que palavras confortantes cheguem ao necessitado de esperanças ou ao fugitivo da solidão.
Uma vez tendo plena ou alguma consciência das realidades paralelas que se apresentam e percebendo esses momentos como oportunidades, de que forma poderei ajudar alguém?
Simples, da maneira que julgar mais verdadeira e natural, sem a menor pressão do “querer fazer”.
A melhor caridade é aquela feita muito antes de ser pedida, pois assim isenta-se de ser esmola. E por falar em esmolas, você já precisou pedir alguma vez? Perceba que não estou falando das moedas que os outros carregam em seus bolsos, mas sim daquela mão que muitos gostariam de ver estendida. Esmolas não garantem a sobrevivência, apenas resolvem uma carência do momento, nada mais. É neste ponto que a esmola se diferencia da caridade. Quando aquilo que lhe parecer esmola for dada com o coração, então não terá faltado atitude caridosa. Muitas vezes a caridade precisa ser orientada com discernimento para não ser uma atitude irresponsável.
Secar uma lágrima de choro é gesto de caridade e um “bom dia” também poderá ter essa intenção. Então não os poupe, mas também não exagere. Percebeu a ideia do equilíbrio? Uma cara “amarrada” é, antes de qualquer coisa, um ato de desprezo com você mesmo.
Responsabilidade social:
Desde o início percebi a necessidade de auxiliar algumas pessoas que não poderiam pagar pela ajuda que uma terapia pode proporcionar. Gostaria de deixar claro que diferentemente das pessoas que trabalham a espiritualidade, quer em centros espíritas onde os atendimentos não são cobrados, quer em algum outro local ligado a alguma religião, nas Terapias Holísticas ou mesmo na PR, não há aprendizagem sem custos, o que torna o princípio “oferta gratuitamente o que de graça recebeste”, um tanto sem efeito, infelizmente.
Trabalhamos com técnicas aprendidas em cursos que não são os de graduação – que isto também fique claro, embora sejam quase todos eles cursos intensos e inadequados para quem não costuma crer naquelas questões que a vida teima em tornar visível, através das muitas desarmonias, físicas ou não, que a ciência não consegue explicar. Se ela insistir nesse ceticismo, jamais entenderá e tampouco será capaz de ajudar.
Acesse o blog, lá você terá maiores detalhes sobre os atendimentos gratuitos e os de baixo custo. Afinal, você quer mágica ou evolução?
Entre nós
Uruguaiana – peço que não me entendam mal, é uma cidade pouco desenvolvida espiritualmente. Aqui muito sangue foi derramado. A grande maioria ainda não percebeu e provavelmente jamais perceberá toda a dimensão da herança deixada sob esta terra. Um farto legado de dor, sofrimento e morte. E como se já não bastasse toda essa carga energética do passado, diariamente somos expostos a toda sorte de emoções que, pouco ou mal trabalhadas, farão parte de nós. Sofremos perdas de pessoas que antes estavam bem próximas de nós e estas, por sua vez, nem sempre aceitam os porquês da ida ou não contam com aquela luz para orientar a trajetória. Isso também irá se somar ao complexo energético que somos nós.
Tá, mas e daí? Desde que o mundo é mundo e que por aqui andamos sofremos perdas, - o que não é nada agradável, diga-se de passagem, dada a nossa criação cristão-judaica, pois nunca nos falaram sobre a separação espírito-matéria. Isso tornou cada um de nós “peças únicas”, finitas, mortais, desde o evento nascimento até a morte física, o que explicaria muitas dores, culpas e remorsos que carregamos conosco.
Nossa energia (corpo não físico) esbarra contínua e diariamente em outros corpos carregados com as mais sortidas cargas energéticas: medo, ciúme, raiva, ódio, dor, tristeza, melancolia, angústia, ansiedade, revolta, desprezo, e por aí vai, fazendo com que um pouco de toda essa carga nociva nos afete, desde que tenhamos portas abertas para as mesmas.
“Como se já não bastasse o passado distante e o ontem recente, ainda tenho que conviver com todas estas energias no presente?” Sim, pois você “aceitou” estar aqui, exatamente sob estas condições. Cláusulas de uma possível e esperada evolução.
Penso que estes paralelos, quando aliados, sejam fatores determinantes no que diz respeito a gritante dificuldade em se trabalhar o lado espiritual. O pior é que as pessoas, quando expostas às negatividades que fluem livremente (no meio físico, inclusive), se deixam levar por este “tsunami” energético. Facilmente elas se deixam influenciar pelos comentários ouvidos logo ali na esquina, sem ao menos se questionarem, pois estão condicionadas para crer na superficialidade e na negatividade dos fatos, pessoas ou coisas.
Dentro de cada um de nós encontram-se as saídas para a grande maioria dos nossos problemas, criados por nós mesmos. Porém, antes de achar o mapa da mina, nos deparamos com um exército de bloqueios mal intencionados que farão de tudo para barrar essa caça ao tesouro. Quem disse que tudo tem que ser fácil? E alguém avisou que seria tão difícil assim? Não. Tudo aquilo que cada um de nós plantou e colheu será levado em consideração ao longo da jornada. Adivinha quem financia o exército inimigo? Nossa negatividade.
Não é muito fácil entender tudo isso, tampouco aceitar como ocorrência simples do dia-a-dia. Entendo você. Eu próprio tenho minhas limitações e, acredite, não são poucas. A cada dia somos testados, quer pela ignorância de certas pessoas, quer pelo trânsito que é um dos piores que já vi, quer pela caçamba velha que passa na rua e faz aquele barulho insuportável de carroceria solta enquanto você “tenta” trabalhar, quer pelo bêbado que bate à porta insistentemente quando ainda faltam vinte minutos para a uma da tarde, mas você recém conseguiu tempo para o sossego e ainda está sentado à mesa, almoçando, enfim.
Entre nós circula, livremente, tudo aquilo que o mundo é capaz de conter, das infindáveis maravilhas às mais perversas intenções. Dentro de nós estão as muitas alternativas e saídas possíveis. Fora de nós está um universo pronto a conspirar a nosso favor. Ah, se nós soubéssemos, ao menos.
Este é o meio no qual vivemos, inexplorável muitas vezes, cruel em muitos momentos e uma verdadeira mãe em outros, porém, justo em cada um deles.
Onde jamais procuraremos, lá estarão todas as explicações que insistentemente buscamos.
Enquanto você não as encontra, continue fazendo exatamente aquilo que vem fazendo, é mais cômodo. Adormeça-se acordado, ano após ano, enquanto a vida flui. Os medicamentos estão aí para isso mesmo. Alimente seus “monstros” enquanto a sua alma pede por liberdade, serenidade, compreensão, harmonia, discernimento, amor, gratidão, perdão, aceitação e fé.
Tá, mas e daí? Desde que o mundo é mundo e que por aqui andamos sofremos perdas, - o que não é nada agradável, diga-se de passagem, dada a nossa criação cristão-judaica, pois nunca nos falaram sobre a separação espírito-matéria. Isso tornou cada um de nós “peças únicas”, finitas, mortais, desde o evento nascimento até a morte física, o que explicaria muitas dores, culpas e remorsos que carregamos conosco.
Nossa energia (corpo não físico) esbarra contínua e diariamente em outros corpos carregados com as mais sortidas cargas energéticas: medo, ciúme, raiva, ódio, dor, tristeza, melancolia, angústia, ansiedade, revolta, desprezo, e por aí vai, fazendo com que um pouco de toda essa carga nociva nos afete, desde que tenhamos portas abertas para as mesmas.
“Como se já não bastasse o passado distante e o ontem recente, ainda tenho que conviver com todas estas energias no presente?” Sim, pois você “aceitou” estar aqui, exatamente sob estas condições. Cláusulas de uma possível e esperada evolução.
Penso que estes paralelos, quando aliados, sejam fatores determinantes no que diz respeito a gritante dificuldade em se trabalhar o lado espiritual. O pior é que as pessoas, quando expostas às negatividades que fluem livremente (no meio físico, inclusive), se deixam levar por este “tsunami” energético. Facilmente elas se deixam influenciar pelos comentários ouvidos logo ali na esquina, sem ao menos se questionarem, pois estão condicionadas para crer na superficialidade e na negatividade dos fatos, pessoas ou coisas.
Dentro de cada um de nós encontram-se as saídas para a grande maioria dos nossos problemas, criados por nós mesmos. Porém, antes de achar o mapa da mina, nos deparamos com um exército de bloqueios mal intencionados que farão de tudo para barrar essa caça ao tesouro. Quem disse que tudo tem que ser fácil? E alguém avisou que seria tão difícil assim? Não. Tudo aquilo que cada um de nós plantou e colheu será levado em consideração ao longo da jornada. Adivinha quem financia o exército inimigo? Nossa negatividade.
Não é muito fácil entender tudo isso, tampouco aceitar como ocorrência simples do dia-a-dia. Entendo você. Eu próprio tenho minhas limitações e, acredite, não são poucas. A cada dia somos testados, quer pela ignorância de certas pessoas, quer pelo trânsito que é um dos piores que já vi, quer pela caçamba velha que passa na rua e faz aquele barulho insuportável de carroceria solta enquanto você “tenta” trabalhar, quer pelo bêbado que bate à porta insistentemente quando ainda faltam vinte minutos para a uma da tarde, mas você recém conseguiu tempo para o sossego e ainda está sentado à mesa, almoçando, enfim.
Entre nós circula, livremente, tudo aquilo que o mundo é capaz de conter, das infindáveis maravilhas às mais perversas intenções. Dentro de nós estão as muitas alternativas e saídas possíveis. Fora de nós está um universo pronto a conspirar a nosso favor. Ah, se nós soubéssemos, ao menos.
Este é o meio no qual vivemos, inexplorável muitas vezes, cruel em muitos momentos e uma verdadeira mãe em outros, porém, justo em cada um deles.
Onde jamais procuraremos, lá estarão todas as explicações que insistentemente buscamos.
Enquanto você não as encontra, continue fazendo exatamente aquilo que vem fazendo, é mais cômodo. Adormeça-se acordado, ano após ano, enquanto a vida flui. Os medicamentos estão aí para isso mesmo. Alimente seus “monstros” enquanto a sua alma pede por liberdade, serenidade, compreensão, harmonia, discernimento, amor, gratidão, perdão, aceitação e fé.
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
"Minha vida é um inferno"
Quem de nós, em algum momento da vida, não se queixou a tal ponto de fazer esta cruel afirmação?
Motivos para isso nunca faltaram. Mesmo para aqueles cujos problemas são infinitamente menores quando comparados aos grandes entraves da vida, ainda assim se queixarão dessas pedrinhas no sapato que a sinuosa estrada do tempo guarda para cada “andante”. Somos, desde sempre, eternos aprendizes, seres do universo com as mais variadas missões aqui na terra. Ufologia? Não. Apenas um velho conceito sobre plantar e colher. Acho que não precisa traduzir.
Pelo livre arbítrio que nos foi dado, podemos fazer aquilo que bem entendermos – e exercer esta prática nos distrai que é uma beleza, porém, quando chegar a época da colheita não faltará serviço. Todos estarão muito ocupados. Isto é geração de trabalho, gente!
Pois é, livres para plantar, obrigados a colher tudo aquilo que foi plantado. Mais do que justo, isso nunca foi aceito como uma lei a ser cumprida. Rebelde esse povinho aqui da terra, e o pior é que se trata de uma raça pra lá de metidinha, que acha que tudo pode. É o poder que (infelizmente) o livre arbítrio confere a cada um que faz com que seres pouco evoluídos “metam”, literalmente, os pés pelas mãos. Sendo a poderosa ferramenta que é, deveria ser usado somente para a prática do bem e ainda assim com algum critério... jura que é isso que acontece! Dalai Lama acertou ao dizer: “Os homens... vivem como se nunca fossem morrer. Ao final, morrem como se nunca tivessem vivido.” Será que precisa dizer mais?
Mentimos, enganamos, trapaceamos, despejamos baldes e baldes de raiva e inveja em cima dos outros, como se nada disso fosse nos afetar, segundo a lei do retorno... Negligenciamos, abandonamos, prometemos coisas que jamais iremos cumprir, iludimos, deixamos de perdoar, saqueamos a nós mesmos, roubamos das mais diversas formas aquilo que os outros guardam com tanto zelo: a esperança depositada no outro. Triste isso.
Sei que algumas palavras ou frases são repetidas, parecendo que o texto é o mesmo do mês passado, com algumas alterações. Sabe que isso até pode ser verdade? É a vontade que sinto de repetir, pois nítida é a sensação que se tem nas calçadas entre os tantos que caminham para lá e para cá, nas esquinas onde se tecem os comentários da vida do outro, enfim.
Sem saber a extensão da coisa, estamos criando o nosso “inferno particular”, e com toda a inocência que julgamos ter, achamos que isso tem a ver com forças externas à nossa vontade. Somos “anjinhos”, lembra?
Que rosto terá o leitor desta coluna? Quanto de ajuda estas linhas oferecem a cada semana? São dúvidas que tenho, pois de certa forma estou sendo parte de algum processo que envolve leitura, pensar, repensar, readaptação ou mudança. Que bom se for assim. Muitas vezes penso que o tempo que é gasto para escrever ultrapassa em muito aquele tempo gasto para refletir. Isso também é triste.
Aqui você não encontrará humor bobo, pois dentro do conceito de reencarnação não há tempo nem lugar para brincar com a vida, o que não quer dizer que ela, a vida, não possa ser “levada” como uma sadia tarde de infância, onde mergulhávamos, sem os limites de tempo ou de espaço, dentro do nosso imaginário, em brincadeiras e jogos criativos. Sem saber, invadíamos o universo como se dele fossemos os donos. A fase das piadinhas com os sentimentos (e ainda tem gente que acha isso “da hora”) é para quem parou no tempo.
Muitos não compreendem que tudo isso que está acontecendo tem tudo a ver com as leis espirituais. É mais fácil colocar a culpa na natureza ou até mesmo em Deus – visto que ele é o criador da natureza, muito embora não seja seu destruidor – do que ver a nossa face no espelho sem as várias camadas de máscaras de antigos carnavais. Por tudo isso, inclusive pela nossa imensa dificuldade em dar passos certos, é que está sendo permitido ao homem moderno destruir sua própria casa, criando, assim, seu próprio inferno, pois está chegando a hora do planeta sofrer alterações.
Motivos para isso nunca faltaram. Mesmo para aqueles cujos problemas são infinitamente menores quando comparados aos grandes entraves da vida, ainda assim se queixarão dessas pedrinhas no sapato que a sinuosa estrada do tempo guarda para cada “andante”. Somos, desde sempre, eternos aprendizes, seres do universo com as mais variadas missões aqui na terra. Ufologia? Não. Apenas um velho conceito sobre plantar e colher. Acho que não precisa traduzir.
Pelo livre arbítrio que nos foi dado, podemos fazer aquilo que bem entendermos – e exercer esta prática nos distrai que é uma beleza, porém, quando chegar a época da colheita não faltará serviço. Todos estarão muito ocupados. Isto é geração de trabalho, gente!
Pois é, livres para plantar, obrigados a colher tudo aquilo que foi plantado. Mais do que justo, isso nunca foi aceito como uma lei a ser cumprida. Rebelde esse povinho aqui da terra, e o pior é que se trata de uma raça pra lá de metidinha, que acha que tudo pode. É o poder que (infelizmente) o livre arbítrio confere a cada um que faz com que seres pouco evoluídos “metam”, literalmente, os pés pelas mãos. Sendo a poderosa ferramenta que é, deveria ser usado somente para a prática do bem e ainda assim com algum critério... jura que é isso que acontece! Dalai Lama acertou ao dizer: “Os homens... vivem como se nunca fossem morrer. Ao final, morrem como se nunca tivessem vivido.” Será que precisa dizer mais?
Mentimos, enganamos, trapaceamos, despejamos baldes e baldes de raiva e inveja em cima dos outros, como se nada disso fosse nos afetar, segundo a lei do retorno... Negligenciamos, abandonamos, prometemos coisas que jamais iremos cumprir, iludimos, deixamos de perdoar, saqueamos a nós mesmos, roubamos das mais diversas formas aquilo que os outros guardam com tanto zelo: a esperança depositada no outro. Triste isso.
Sei que algumas palavras ou frases são repetidas, parecendo que o texto é o mesmo do mês passado, com algumas alterações. Sabe que isso até pode ser verdade? É a vontade que sinto de repetir, pois nítida é a sensação que se tem nas calçadas entre os tantos que caminham para lá e para cá, nas esquinas onde se tecem os comentários da vida do outro, enfim.
Sem saber a extensão da coisa, estamos criando o nosso “inferno particular”, e com toda a inocência que julgamos ter, achamos que isso tem a ver com forças externas à nossa vontade. Somos “anjinhos”, lembra?
Que rosto terá o leitor desta coluna? Quanto de ajuda estas linhas oferecem a cada semana? São dúvidas que tenho, pois de certa forma estou sendo parte de algum processo que envolve leitura, pensar, repensar, readaptação ou mudança. Que bom se for assim. Muitas vezes penso que o tempo que é gasto para escrever ultrapassa em muito aquele tempo gasto para refletir. Isso também é triste.
Aqui você não encontrará humor bobo, pois dentro do conceito de reencarnação não há tempo nem lugar para brincar com a vida, o que não quer dizer que ela, a vida, não possa ser “levada” como uma sadia tarde de infância, onde mergulhávamos, sem os limites de tempo ou de espaço, dentro do nosso imaginário, em brincadeiras e jogos criativos. Sem saber, invadíamos o universo como se dele fossemos os donos. A fase das piadinhas com os sentimentos (e ainda tem gente que acha isso “da hora”) é para quem parou no tempo.
Muitos não compreendem que tudo isso que está acontecendo tem tudo a ver com as leis espirituais. É mais fácil colocar a culpa na natureza ou até mesmo em Deus – visto que ele é o criador da natureza, muito embora não seja seu destruidor – do que ver a nossa face no espelho sem as várias camadas de máscaras de antigos carnavais. Por tudo isso, inclusive pela nossa imensa dificuldade em dar passos certos, é que está sendo permitido ao homem moderno destruir sua própria casa, criando, assim, seu próprio inferno, pois está chegando a hora do planeta sofrer alterações.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
A ajuda que vem dos florais - II
Continuando o assunto da edição anterior, hoje escrevo mais especificamente sobre algumas fórmulas desenvolvidas a partir das experiências em consultório com os Florais de Bach.
As flores são consideradas a parte mais evoluída da planta e portam na sua delicada essência vibrações correspondentes aos sentimentos humanos. O correto e balanceado uso dessas essências pode fazer com que a pessoa tenha um pouco mais de paz, harmonia e equilíbrio. As essências de florais não tem nenhuma contra indicação, pois atuam no campo sutil energético do ser, e não em órgãos do corpo físico, como muitos desconhecedores pensam. Floral não é medicamento.
Estas combinações que utilizo estão longe de ser a salvação de alguém, mas se mostraram competentes auxiliares nos justos momentos em que precisamos de um socorro no campo energético onde, repito, a nossa medicina tradicional sabe quase nada. Lembro, ainda, que por mais que as terapias ajudem, elas não farão o trabalho pesado – que é só seu, mas serão “mãos” a lhe impulsionarem para uma releitura não só da vida como também dos seus atos, acertos e erros.
Uma das combinações é para ser usada por quem passou por uma mudança mais significativa na vida, como por exemplo, separação ou demissão. Nestes casos, mesmo após algumas superações, revolta e ressentimentos continuam no coração e atormentam os pensamentos. A fórmula de florais combinados ajudará a dissolver os obstáculos emocionais, fazendo surgir esperança e fé. Usa-se por um período certo de dias, juntamente com alguma outra terapia, caso seja necessário.
Outra combinação, usada por um período maior de tempo que a anterior, destina-se às pessoas que possuem algum tipo de dificuldade para se expressarem sexualmente, tanto durante o ato quanto na aceitação de si mesma ou do outro; costumo usá-la, também, em casos onde ocorreu alguma espécie de trauma sexual. Caso o trauma não seja identificado nesta vida (existe a possibilidade de ter ocorrido em vida anterior), uso a regressão terapêutica.
Em se tratando de sexo e contrariando o que se pensa, nem tudo é parecido. Nos casos de impotência ou frigidez (se a origem for psicológica), usa-se outra combinação, diferente da anterior. Nas farmácias não há esta separação. Tudo é para tudo, até porque mal não vai fazer, não é? Mas bem (que seria o esperado) também não. Perda de tempo, descrença total.
E se somada ao estado de impotência ou frigidez estiver alguma espécie de desarmonia ou perda, muda a fórmula. Não recomendo para adolescentes ou para a terceira idade.
Há uma fórmula muito usada por quem tem medo de falar em público, sendo uma ótima auxiliar em alguns casos de dislexia. Na gagueira, deixa a pessoa mais calma para se expressar sem tensões. Esta fórmula estimula a autoconfiança e a reciprocidade.
Estas foram apenas quatro das catorze fórmulas básicas, desenvolvidas e disponibilizadas a você nesta modalidade de terapia associada ao uso dos florais do Dr. Bach. A análise final dos florais é muito pessoal, portanto não se generalize seguindo um panfleto.
Quero que você entenda que não posso citar as combinações aqui, pois cada caso é um caso, e no final das contas eu estaria fazendo o mesmo “serviço” de balcão da farmácia. Não as culpo, pois a regra que se ouve no mundo é: “Venda, venda muito”. Eu próprio estou aqui “pré-vendendo” alguns conceitos, porém estes renderão lucros a você. O investimento (de baixíssimo custo) é na sua saúde e bem estar.
Saia das “mesmices” e faça terapia, qualquer uma, é a tendência do futuro. E um recado meu aos bons terapeutas: “Não desistam jamais, apesar das pedras no percurso: Estamos sendo testados diariamente. Trilhem o pior caminho que houver, pois este será o caminho das superações e do aprendizado da alma.”
Para você pensar, do tio Aristóteles (384-322 a.C):
“Somos o que fazemos repetidamente. A excelência não é um ato, mas um hábito.”
As flores são consideradas a parte mais evoluída da planta e portam na sua delicada essência vibrações correspondentes aos sentimentos humanos. O correto e balanceado uso dessas essências pode fazer com que a pessoa tenha um pouco mais de paz, harmonia e equilíbrio. As essências de florais não tem nenhuma contra indicação, pois atuam no campo sutil energético do ser, e não em órgãos do corpo físico, como muitos desconhecedores pensam. Floral não é medicamento.
Estas combinações que utilizo estão longe de ser a salvação de alguém, mas se mostraram competentes auxiliares nos justos momentos em que precisamos de um socorro no campo energético onde, repito, a nossa medicina tradicional sabe quase nada. Lembro, ainda, que por mais que as terapias ajudem, elas não farão o trabalho pesado – que é só seu, mas serão “mãos” a lhe impulsionarem para uma releitura não só da vida como também dos seus atos, acertos e erros.
Uma das combinações é para ser usada por quem passou por uma mudança mais significativa na vida, como por exemplo, separação ou demissão. Nestes casos, mesmo após algumas superações, revolta e ressentimentos continuam no coração e atormentam os pensamentos. A fórmula de florais combinados ajudará a dissolver os obstáculos emocionais, fazendo surgir esperança e fé. Usa-se por um período certo de dias, juntamente com alguma outra terapia, caso seja necessário.
Outra combinação, usada por um período maior de tempo que a anterior, destina-se às pessoas que possuem algum tipo de dificuldade para se expressarem sexualmente, tanto durante o ato quanto na aceitação de si mesma ou do outro; costumo usá-la, também, em casos onde ocorreu alguma espécie de trauma sexual. Caso o trauma não seja identificado nesta vida (existe a possibilidade de ter ocorrido em vida anterior), uso a regressão terapêutica.
Em se tratando de sexo e contrariando o que se pensa, nem tudo é parecido. Nos casos de impotência ou frigidez (se a origem for psicológica), usa-se outra combinação, diferente da anterior. Nas farmácias não há esta separação. Tudo é para tudo, até porque mal não vai fazer, não é? Mas bem (que seria o esperado) também não. Perda de tempo, descrença total.
E se somada ao estado de impotência ou frigidez estiver alguma espécie de desarmonia ou perda, muda a fórmula. Não recomendo para adolescentes ou para a terceira idade.
Há uma fórmula muito usada por quem tem medo de falar em público, sendo uma ótima auxiliar em alguns casos de dislexia. Na gagueira, deixa a pessoa mais calma para se expressar sem tensões. Esta fórmula estimula a autoconfiança e a reciprocidade.
Estas foram apenas quatro das catorze fórmulas básicas, desenvolvidas e disponibilizadas a você nesta modalidade de terapia associada ao uso dos florais do Dr. Bach. A análise final dos florais é muito pessoal, portanto não se generalize seguindo um panfleto.
Quero que você entenda que não posso citar as combinações aqui, pois cada caso é um caso, e no final das contas eu estaria fazendo o mesmo “serviço” de balcão da farmácia. Não as culpo, pois a regra que se ouve no mundo é: “Venda, venda muito”. Eu próprio estou aqui “pré-vendendo” alguns conceitos, porém estes renderão lucros a você. O investimento (de baixíssimo custo) é na sua saúde e bem estar.
Saia das “mesmices” e faça terapia, qualquer uma, é a tendência do futuro. E um recado meu aos bons terapeutas: “Não desistam jamais, apesar das pedras no percurso: Estamos sendo testados diariamente. Trilhem o pior caminho que houver, pois este será o caminho das superações e do aprendizado da alma.”
Para você pensar, do tio Aristóteles (384-322 a.C):
“Somos o que fazemos repetidamente. A excelência não é um ato, mas um hábito.”
sábado, 5 de novembro de 2011
A ajuda que vem dos florais
A terapia com florais foi desenvolvida na Inglaterra, na década de 1930, pelo médico bacteriologista e também homeopata, Edward Bach. Pesquisando flores silvestres, a partir de técnicas homeopáticas, obteve resultados satisfatórios em aplicação clínica. Desde então, passou a viajar por diferentes regiões do país a fim de pesquisar novas flores e testá-las em pacientes com diferentes queixas e de distintas camadas sociais. Reconhecidos pela Organização Mundial da Saúde em 1976, os florais são indicados como bons auxiliares no combate às doenças psicossomáticas, auxiliares na dissolução de vários obstáculos psicoemocionais e excelentes colaboradores na recuperação da saúde. Quanto ao efeito preventivo que eles produzem, creio que nem seja necessário comentar. Reparou que usei a palavra auxiliar? Ninguém ou nenhuma terapia tem o poder de prometer cura, pois ela vem do nosso estado interior e tem tudo a ver com vivências, aprendizados e merecimentos. Digamos que você detecte, através da medicina convencional, alguma espécie de tumor e consiga tratá-lo a tempo. O mérito foi de quem? Seu ou da medicina tradicional? Depende, se o respectivo aprendizado aconteceu e com ele a cura física, o mérito é todo seu, com a importante colaboração da medicina terrena, porém, se semanas, meses ou anos depois tudo voltar como era antes, ou até mesmo pior, isentaremos a medicina e passaremos a questionar você e seus repetitivos (maus) hábitos de vida.
Tudo ao nosso redor carrega uma parcela grande de culpa, menos nós. Somos os “anjinhos” da história que nós mesmos escrevemos. Nada mais conveniente e comovente. Nada mais covarde.
Então, justamente para que possamos enfrentar de uma maneira mais saudável todos estes processos evolutivos, a vida nos brinda com várias alternativas, todas naturais, não invasivas, sem contraindicações e de baixo custo. O que fazemos? Dizemos que isso tudo não funciona ou é charlatanismo, picaretagem. E aí está um dos problemas das terapias: A ausência de conhecimento e reconhecimento. A ignorância.
Sinceramente, espero que as coisas mudem para melhor. Sinais disso já são esperados, pois a medicina ortodoxa vem caminhando (lentamente) neste sentido, ao explorar a ideia de que muitos fatores psicológicos (mágoa, raiva, ansiedade, nostalgia, entre outros) são os causadores de inúmeras patologias, tais como depressão, hipertensão, infertilidade, impotência, alergia, obesidade, etc.
A eficácia dos florais se encontra na transformação do paradigma comportamental por fazer desabrochar todas as qualidades positivas e efetuar a busca do autoconhecimento – uma dádiva para a medicina holística. Talvez, se o Dr. Bach ainda estivesse vivo, ele mesmo teria ampliado o leque original, pois muitos outros grupos de florais surgiram posteriormente para preencher as várias lacunas terapêuticas.
Uma das coisas que muito me preocupa hoje é a maneira como tudo isto é conduzido. Você chega no balcão da farmácia e tem ali um guia com os principais sintomas, elencados como se fosse uma simples lista de supermercado. São as suas emoções que estão em jogo. Consultar um terapeuta floral sério será o primeiro passo certo em direção as essências de Bach. O terapeuta conversará com você, analisando criteriosamente quais os grupos emocionais afetados, em quais aspectos eles estão interligados, qual a duração do “tratamento” e o que deverá ser trabalhado após este período inicial. Caso contrário, você estará colocando alguns trocados fora, sem contar o tempo e a expectativa criada em torno da sua melhora.
Abra-se para a vida, as terapias holísticas estão aí para isso. Melhore em vários aspectos. A escolha é sua, sempre foi e sempre será.
Tudo ao nosso redor carrega uma parcela grande de culpa, menos nós. Somos os “anjinhos” da história que nós mesmos escrevemos. Nada mais conveniente e comovente. Nada mais covarde.
Então, justamente para que possamos enfrentar de uma maneira mais saudável todos estes processos evolutivos, a vida nos brinda com várias alternativas, todas naturais, não invasivas, sem contraindicações e de baixo custo. O que fazemos? Dizemos que isso tudo não funciona ou é charlatanismo, picaretagem. E aí está um dos problemas das terapias: A ausência de conhecimento e reconhecimento. A ignorância.
Sinceramente, espero que as coisas mudem para melhor. Sinais disso já são esperados, pois a medicina ortodoxa vem caminhando (lentamente) neste sentido, ao explorar a ideia de que muitos fatores psicológicos (mágoa, raiva, ansiedade, nostalgia, entre outros) são os causadores de inúmeras patologias, tais como depressão, hipertensão, infertilidade, impotência, alergia, obesidade, etc.
A eficácia dos florais se encontra na transformação do paradigma comportamental por fazer desabrochar todas as qualidades positivas e efetuar a busca do autoconhecimento – uma dádiva para a medicina holística. Talvez, se o Dr. Bach ainda estivesse vivo, ele mesmo teria ampliado o leque original, pois muitos outros grupos de florais surgiram posteriormente para preencher as várias lacunas terapêuticas.
Uma das coisas que muito me preocupa hoje é a maneira como tudo isto é conduzido. Você chega no balcão da farmácia e tem ali um guia com os principais sintomas, elencados como se fosse uma simples lista de supermercado. São as suas emoções que estão em jogo. Consultar um terapeuta floral sério será o primeiro passo certo em direção as essências de Bach. O terapeuta conversará com você, analisando criteriosamente quais os grupos emocionais afetados, em quais aspectos eles estão interligados, qual a duração do “tratamento” e o que deverá ser trabalhado após este período inicial. Caso contrário, você estará colocando alguns trocados fora, sem contar o tempo e a expectativa criada em torno da sua melhora.
Abra-se para a vida, as terapias holísticas estão aí para isso. Melhore em vários aspectos. A escolha é sua, sempre foi e sempre será.
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Local de passagem
A terra é apenas um local de passagem. Grande é a nossa dificuldade em entender e aceitar isso, pois as provas foram ocultas por força de uma lei espiritual, a do esquecimento. Ocultas sim, adormecidas jamais. Diferentemente dos irmãos ursos, estas não hibernam, pelo contrário, nos provocam com seu jeito sutil de ser e de se fazer presente bem lá no cerne da nossa alma.
Silenciosas, amontoam-se umas sobre as outras, resultado daquele jeitinho nosso de ir empurrando as coisas com algo que não nos falta, ao menos nestes rincões onde carne gorda é mais que um mandamento sagrado. Se deixar, eu entro em outro assunto e acabo me perdendo. Fica assim, o dito pelo não dito.
Não é sobre tradições, churrascos ou barrigas que eu quero escrever. Penso sobre estas oportunidades que temos para estar em contato com qualquer coisa que acrescente, de preferência uma leitura instigante, daquelas que nos remete a um repensar mais forçado. Mas pode ser também as tirinhas de um jornal, ou um livro de autoajuda comprado ali na banca. Tudo vale nesta terra e sobre ela também, desde que nos façam bem, que mal tem? Resposta: nenhum.
O que não pode acontecer, mas que infelizmente vem se repetindo, e muito, é este estado de doença que toma conta das pessoas, fazendo com que umas arrastem as outras por diante, sem saber ao certo para onde estão sendo levadas. E o mais estranho nesta novela mexicana é o “sentimento de solidariedade” que umas têm para com as outras, pois desde que estejam todas no mesmo barco, não faz mal que este afunde, pois assustador seria morrer só na imensidão do caos que cada uma carrega consigo.
Nada ficará em nós, nada levaremos nas bolsas ou na carteira. Tudo ficará e será consumido pelo tempo, pelo esquecimento, pelas traças ou pelos herdeiros daquilo que um dia nos pertenceu. Que palavra forte esta, “pertencer”... viu só como é que funciona o tal do ego? “eu, meu, minha”. Como posso evoluir (mesmo que eu não saiba disso) calcado nestes sentimentos de posse por algo ou por alguém? Estar aqui hoje, encarnado, fazendo uso de um corpo físico qualquer, seja da cor que for, falando o idioma que for, vestindo roupas iradas ou cobrindo o corpo com trapos velhos e sujos ou folhas de jornais, tanto faz. O que eu preciso realmente fazer é pensar na minha vida, não nos meus problemas. Tentar encontrar aquilo que ainda não fiz a favor do espírito que habita o “meu” corpo, o meu eu, a minha verdadeira essência.
Ter nascido aqui não torna este local um ponto de origem, mas sim um ponto de passagem. Um dia nós chegamos, depois nos vamos... como diz a letra de uma música que eu gosto muito e que considero uma bela fonte de inspiração, pois é daquelas canções que tocam no player da alma. Lembro que quando escrevia a primeira coluna, esta canção companheira estava lá, presente... Tocando ao fundo, e em frente.
Coisas simples compõem estas melodias da vida. Olhe para o lado, elas insistem em ficar na sua volta, querendo apenas um pouco da sua atenção. Afinal, o que você está esperando? Como diria um cobrador de ônibus: “tudo isso é passageiro”. Eu completaria: “pois nada é para sempre”. Pense nisso.
Ainda tem muita gente presa a um sistema de vida que não contempla abertura de consciência para uma vivência mais feliz. Corações sufocados, olhos caídos, bocas caladas, mãos fechadas, braços recolhidos, corpos cansados, almas doentes.
Letras químicas ditam o ritmo da sinfonia da nossa alma triste. Até quando? A próxima partida poderá não estar muito longe. Tentemos, então fazer desta parada um local de revisão, de reflexão, de diálogo interior.
Silenciosas, amontoam-se umas sobre as outras, resultado daquele jeitinho nosso de ir empurrando as coisas com algo que não nos falta, ao menos nestes rincões onde carne gorda é mais que um mandamento sagrado. Se deixar, eu entro em outro assunto e acabo me perdendo. Fica assim, o dito pelo não dito.
Não é sobre tradições, churrascos ou barrigas que eu quero escrever. Penso sobre estas oportunidades que temos para estar em contato com qualquer coisa que acrescente, de preferência uma leitura instigante, daquelas que nos remete a um repensar mais forçado. Mas pode ser também as tirinhas de um jornal, ou um livro de autoajuda comprado ali na banca. Tudo vale nesta terra e sobre ela também, desde que nos façam bem, que mal tem? Resposta: nenhum.
O que não pode acontecer, mas que infelizmente vem se repetindo, e muito, é este estado de doença que toma conta das pessoas, fazendo com que umas arrastem as outras por diante, sem saber ao certo para onde estão sendo levadas. E o mais estranho nesta novela mexicana é o “sentimento de solidariedade” que umas têm para com as outras, pois desde que estejam todas no mesmo barco, não faz mal que este afunde, pois assustador seria morrer só na imensidão do caos que cada uma carrega consigo.
Nada ficará em nós, nada levaremos nas bolsas ou na carteira. Tudo ficará e será consumido pelo tempo, pelo esquecimento, pelas traças ou pelos herdeiros daquilo que um dia nos pertenceu. Que palavra forte esta, “pertencer”... viu só como é que funciona o tal do ego? “eu, meu, minha”. Como posso evoluir (mesmo que eu não saiba disso) calcado nestes sentimentos de posse por algo ou por alguém? Estar aqui hoje, encarnado, fazendo uso de um corpo físico qualquer, seja da cor que for, falando o idioma que for, vestindo roupas iradas ou cobrindo o corpo com trapos velhos e sujos ou folhas de jornais, tanto faz. O que eu preciso realmente fazer é pensar na minha vida, não nos meus problemas. Tentar encontrar aquilo que ainda não fiz a favor do espírito que habita o “meu” corpo, o meu eu, a minha verdadeira essência.
Ter nascido aqui não torna este local um ponto de origem, mas sim um ponto de passagem. Um dia nós chegamos, depois nos vamos... como diz a letra de uma música que eu gosto muito e que considero uma bela fonte de inspiração, pois é daquelas canções que tocam no player da alma. Lembro que quando escrevia a primeira coluna, esta canção companheira estava lá, presente... Tocando ao fundo, e em frente.
Coisas simples compõem estas melodias da vida. Olhe para o lado, elas insistem em ficar na sua volta, querendo apenas um pouco da sua atenção. Afinal, o que você está esperando? Como diria um cobrador de ônibus: “tudo isso é passageiro”. Eu completaria: “pois nada é para sempre”. Pense nisso.
Ainda tem muita gente presa a um sistema de vida que não contempla abertura de consciência para uma vivência mais feliz. Corações sufocados, olhos caídos, bocas caladas, mãos fechadas, braços recolhidos, corpos cansados, almas doentes.
Letras químicas ditam o ritmo da sinfonia da nossa alma triste. Até quando? A próxima partida poderá não estar muito longe. Tentemos, então fazer desta parada um local de revisão, de reflexão, de diálogo interior.
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Confusão geral é caos
A sucessão de momentos e situações conflitantes e de temor nos remete inúmeras vezes a um tímido pensar, propositalmente oculto dentro de nós. Quando não conseguimos resolver nossas inquietudes, isto tudo transborda com grande facilidade, encharcando o meio no qual vivemos, nosso trabalho, nossa família, nossa casa, com uma mistura de tudo aquilo que não foi solucionado no decurso das nossas oportunidades. É o nosso caos interior que agora levamos ao mundo. Somando-se aos demais, forma uma grande corrente de pequenas confusões integradas com o todo, com o externo, transportando em pequenas gotas as nossas desarmonias para o planeta. Como diria algum poeta ou pensador, são as pequenas gotas que fazem os oceanos serem o que são. Afinal, estou escrevendo sobre o que mesmo? Nunca sei ao certo sobre o rumo que o texto irá tomar. O que eu sinto é que estas palavras precisam sair. Que saiam, então, pelas mãos, tal qual a energia, encontrando nas teclas um meio de se propagar e chegar a algum lugar.
“Cases”, como se diz agora (que bobo isso):
Dia desses uma pessoa me procurou, apavorada, sem saber o que fazer e a quem recorrer. Os médicos com seus antidepressivos, ansiolíticos e diagnósticos cegos, pois enxergam somente os reflexos, sem saber a verdadeira origem de todo o problema, em nada puderam ajudar, pelo contrário, ao mascararem estes processos, conseguiram tão somente piorá-los ainda mais. Alguns, mais “ligados”, até sabem que quando alguém procura o consultório, existe ali a possibilidade de a pessoa estar enfrentando algum tipo de problema físico, neurológico, doença de verdade, mesmo que decorrente de algum desequilíbrio a nível emocional. Porém – e agora vem o outro lado da mesma moeda, há a possibilidade de tudo isso ser absolutamente normal e esperado dentro de uma visão holística e reencarnacionista, tipo “estar colhendo o que plantou” ou “implorou por tudo isso e não lembra”... coisas desse naipe, mas que precisam de um entendimento menos superficial e mais espiritual. Detalhe: a pessoa não sabe coisa alguma do que se passa com ela.
Mas voltando ao caso, o pior de tudo eu ainda não comentei. Orientada a procurar uma casa espírita, pois ninguém a entendia (ela própria não se reconhecia) foi um tanto mal interpretada, pois queriam “encaminhar” não sei para onde (Alegrete, talvez, pois agora quase tudo é lá) “alguém” que não poderia ser encaminhado. Polêmico isso, e assustador também.
Este foi apenas um caso. Tem, ainda, aqueles que procuram a outra turma, como última cartada – e esta é a prova que a fé das pessoas anda a quase zero, do contrário elas exercitariam uma espécie de “autocura” em qualquer cantinho, com pensamentos positivos dentro de um estado mental ideal e boa dose de autoconhecimento, adquirido à duras e longas penas, diga-se de passagem.
As Terapias Alternativas não são a solução para todos os males, eu próprio digo isso, e sempre deixei muito claro: doenças já instaladas no corpo físico precisam ser tratadas pela medicina convencional. Isso é mais do que óbvio. Diante do estrago já feito no plano físico, as Terapias Complementares irão ajudar o corpo como um todo, elevando a autoestima, criando um campo áurico que propiciará uma melhor resposta do sistema imunológico e com isto uma boa e gradual melhora no quadro geral. Agora, quanto ao estado emocional, cuidado. Esta mesma medicina jamais vai reconhecer sua infinita limitação no campo energético, pois o que não se encontra na literatura médica não tem fundamento científico, portanto, não “funciona”.
Engraçado é que a ciência descobriu, e já faz um tempinho, que “um” átomo é pura energia. Tão difícil assim chegar a conclusão do que somos afinal?
Da mesma forma com que digo isso, e com a habitual sinceridade e neutralidade, também faço uma advertência: Cuidado com terapeutas que prometem “cura”. Só um Ser possui o dom de curar. Quanto a nós, precisamos e muito merecê-la. Repetindo, então, o título da coluna de 07/03/2010, é um “Caminho de pedras”, difícil de trilhar e ainda mais difícil de manter-se nele, mas é o único que conheço que te leva à Luz.
“Cases”, como se diz agora (que bobo isso):
Dia desses uma pessoa me procurou, apavorada, sem saber o que fazer e a quem recorrer. Os médicos com seus antidepressivos, ansiolíticos e diagnósticos cegos, pois enxergam somente os reflexos, sem saber a verdadeira origem de todo o problema, em nada puderam ajudar, pelo contrário, ao mascararem estes processos, conseguiram tão somente piorá-los ainda mais. Alguns, mais “ligados”, até sabem que quando alguém procura o consultório, existe ali a possibilidade de a pessoa estar enfrentando algum tipo de problema físico, neurológico, doença de verdade, mesmo que decorrente de algum desequilíbrio a nível emocional. Porém – e agora vem o outro lado da mesma moeda, há a possibilidade de tudo isso ser absolutamente normal e esperado dentro de uma visão holística e reencarnacionista, tipo “estar colhendo o que plantou” ou “implorou por tudo isso e não lembra”... coisas desse naipe, mas que precisam de um entendimento menos superficial e mais espiritual. Detalhe: a pessoa não sabe coisa alguma do que se passa com ela.
Mas voltando ao caso, o pior de tudo eu ainda não comentei. Orientada a procurar uma casa espírita, pois ninguém a entendia (ela própria não se reconhecia) foi um tanto mal interpretada, pois queriam “encaminhar” não sei para onde (Alegrete, talvez, pois agora quase tudo é lá) “alguém” que não poderia ser encaminhado. Polêmico isso, e assustador também.
Este foi apenas um caso. Tem, ainda, aqueles que procuram a outra turma, como última cartada – e esta é a prova que a fé das pessoas anda a quase zero, do contrário elas exercitariam uma espécie de “autocura” em qualquer cantinho, com pensamentos positivos dentro de um estado mental ideal e boa dose de autoconhecimento, adquirido à duras e longas penas, diga-se de passagem.
As Terapias Alternativas não são a solução para todos os males, eu próprio digo isso, e sempre deixei muito claro: doenças já instaladas no corpo físico precisam ser tratadas pela medicina convencional. Isso é mais do que óbvio. Diante do estrago já feito no plano físico, as Terapias Complementares irão ajudar o corpo como um todo, elevando a autoestima, criando um campo áurico que propiciará uma melhor resposta do sistema imunológico e com isto uma boa e gradual melhora no quadro geral. Agora, quanto ao estado emocional, cuidado. Esta mesma medicina jamais vai reconhecer sua infinita limitação no campo energético, pois o que não se encontra na literatura médica não tem fundamento científico, portanto, não “funciona”.
Engraçado é que a ciência descobriu, e já faz um tempinho, que “um” átomo é pura energia. Tão difícil assim chegar a conclusão do que somos afinal?
Da mesma forma com que digo isso, e com a habitual sinceridade e neutralidade, também faço uma advertência: Cuidado com terapeutas que prometem “cura”. Só um Ser possui o dom de curar. Quanto a nós, precisamos e muito merecê-la. Repetindo, então, o título da coluna de 07/03/2010, é um “Caminho de pedras”, difícil de trilhar e ainda mais difícil de manter-se nele, mas é o único que conheço que te leva à Luz.
domingo, 23 de outubro de 2011
O que é isso!
Esta é a primeira vez que faço algum comentário um pouco fora do perfil da coluna e, apesar de parecer negativo com este texto – o que não é verdade, não há como esconder o sol em marte que confere aos arianos um forte senso crítico. Mas o ano “novo” que está entrando é outro; diferente e novo, ao menos nos algarismos e, para acinzentar um pouco as nossas mais otimistas expectativas em relação aos próximos doze meses, o primeiro deles já entra “arrasando”.
Manchetes ruins, típicas daqueles lugares onde há muitos habitantes, portanto um maior caos humano, hoje ilustram as páginas locais. Desarmonia e descaso aumentam a cada dia, problemas que ninguém quer enxergar, mas que estão presentes em muitos lugares.
Engenheiros e suas maquetes explicando o óbvio, algo que já aconteceu antes (em menor proporção) e em outros países, também. Pela televisão tomamos conhecimento dos fatos tristes que estão acontecendo lá no Rio. Culpa da natureza? Só se for da natureza humana. É o retrato do estado que virou as costas para seus relevos, elegendo outras prioridades. Coisas do país do samba e do futebol.
Não é sobre a catástrofe de lá que quero escrever, mas sim pelas tantas coisas que vamos ter que ler, ver ou “aturar”, aqui ou em qualquer lugar. Então resolvi abrir esta manhã de terça-feira expondo uma pequena parte daquilo que observo e penso. A conclusão não poderia ser pior. O que observo é que ninguém mais parece estar preocupado em se dar ao trabalho de parar e refletir para então passar a agir de uma forma mais coerente e acertada consigo mesmo e com os outros. Esta “manhã livre” que me possibilita uma pausa para poder escrever é testemunha daquilo que é pensado e observado. Isso tudo é “muito químico”. Confuso? Eu diria proposital, até porque é mais fácil dizer “não entendi”. Infinitamente mais fácil.
Desde que nos percebemos gente – e para mim o termo ‘gente’ ainda está um degrau acima daquilo que pensamos ser, deparamo-nos com momentos de fuga. Fugir para o escritório da família, para o colo da mãe, para os braços da avó, para trás da cadeira do pai, para dentro das garagens ou das cavernas, tanto faz... Fugir parece ser a primeira e única coisa que passa pela mente de um covarde, e covardia não é mérito apenas de quem bebeu. Aos tantos que diariamente atropelam ou esquartejam corpos, tranquilizem-se senhoras e senhores, caso a consciência permita, pois nossas leis (inclua aí nosso código penal) com suas várias “janelinhas” – diga-se de passagem, muito bem percebidas e melhor ainda aproveitadas pelos nossos irmãos operários do “direito”, lhes tem sido favorável.
De tudo aquilo que eu gostaria de dizer e que tantas vezes calei, quer pela pequenez da voz, quer por uma momentânea pobreza de espírito traduzida em falta de vontade, lembro apenas que velhas manias continuam vivas e fortes e, quanto mais velhas mais porcas se fazem, indo na contramão do destino de tantos que no asfalto ou nos hospitais deixam seus corpos como sinônimos quase que desfocados de inúteis advertências. Quanto mais será preciso para percebermos o real valor que tem estas chances de estarmos aqui cumprindo nossas missões? Enquanto isso outras vidas...
E assim somos nós (é o que tenho dito em várias colunas), espíritos pobres sempre em fuga, culpando os outros e a tudo pelo nosso mau humor, por nossos insucessos e até mesmo pela nossa incapacidade de evoluir, de ir em frente com passos certos, mesmo que lentos. Deixamos que o ego e a prepotência assumam o volante de nossas carentes vidas que chegam a ser comparáveis as dos etíopes que, embora agachados ou rastejantes, sabem o que procurar no chão para comer. E nós? Tão erguidos, auto-suficientes e de solene e arrogante postura, sequer sabemos ao certo onde estão os frutos que devemos colher para alimentar esta nossa curta passagem por aqui.
E antes que alguém me aponte algum dedo, eu próprio me sinto envergonhado por tantos e por tanta coisa que aqui se faz, pois quando não sou eu a insistir ignorantemente nos velhos erros é um irmão meu de clube, de confraria, de cela, de barco, de trem, de carro, de moto ou de caminhada.
Manchetes ruins, típicas daqueles lugares onde há muitos habitantes, portanto um maior caos humano, hoje ilustram as páginas locais. Desarmonia e descaso aumentam a cada dia, problemas que ninguém quer enxergar, mas que estão presentes em muitos lugares.
Engenheiros e suas maquetes explicando o óbvio, algo que já aconteceu antes (em menor proporção) e em outros países, também. Pela televisão tomamos conhecimento dos fatos tristes que estão acontecendo lá no Rio. Culpa da natureza? Só se for da natureza humana. É o retrato do estado que virou as costas para seus relevos, elegendo outras prioridades. Coisas do país do samba e do futebol.
Não é sobre a catástrofe de lá que quero escrever, mas sim pelas tantas coisas que vamos ter que ler, ver ou “aturar”, aqui ou em qualquer lugar. Então resolvi abrir esta manhã de terça-feira expondo uma pequena parte daquilo que observo e penso. A conclusão não poderia ser pior. O que observo é que ninguém mais parece estar preocupado em se dar ao trabalho de parar e refletir para então passar a agir de uma forma mais coerente e acertada consigo mesmo e com os outros. Esta “manhã livre” que me possibilita uma pausa para poder escrever é testemunha daquilo que é pensado e observado. Isso tudo é “muito químico”. Confuso? Eu diria proposital, até porque é mais fácil dizer “não entendi”. Infinitamente mais fácil.
Desde que nos percebemos gente – e para mim o termo ‘gente’ ainda está um degrau acima daquilo que pensamos ser, deparamo-nos com momentos de fuga. Fugir para o escritório da família, para o colo da mãe, para os braços da avó, para trás da cadeira do pai, para dentro das garagens ou das cavernas, tanto faz... Fugir parece ser a primeira e única coisa que passa pela mente de um covarde, e covardia não é mérito apenas de quem bebeu. Aos tantos que diariamente atropelam ou esquartejam corpos, tranquilizem-se senhoras e senhores, caso a consciência permita, pois nossas leis (inclua aí nosso código penal) com suas várias “janelinhas” – diga-se de passagem, muito bem percebidas e melhor ainda aproveitadas pelos nossos irmãos operários do “direito”, lhes tem sido favorável.
De tudo aquilo que eu gostaria de dizer e que tantas vezes calei, quer pela pequenez da voz, quer por uma momentânea pobreza de espírito traduzida em falta de vontade, lembro apenas que velhas manias continuam vivas e fortes e, quanto mais velhas mais porcas se fazem, indo na contramão do destino de tantos que no asfalto ou nos hospitais deixam seus corpos como sinônimos quase que desfocados de inúteis advertências. Quanto mais será preciso para percebermos o real valor que tem estas chances de estarmos aqui cumprindo nossas missões? Enquanto isso outras vidas...
E assim somos nós (é o que tenho dito em várias colunas), espíritos pobres sempre em fuga, culpando os outros e a tudo pelo nosso mau humor, por nossos insucessos e até mesmo pela nossa incapacidade de evoluir, de ir em frente com passos certos, mesmo que lentos. Deixamos que o ego e a prepotência assumam o volante de nossas carentes vidas que chegam a ser comparáveis as dos etíopes que, embora agachados ou rastejantes, sabem o que procurar no chão para comer. E nós? Tão erguidos, auto-suficientes e de solene e arrogante postura, sequer sabemos ao certo onde estão os frutos que devemos colher para alimentar esta nossa curta passagem por aqui.
E antes que alguém me aponte algum dedo, eu próprio me sinto envergonhado por tantos e por tanta coisa que aqui se faz, pois quando não sou eu a insistir ignorantemente nos velhos erros é um irmão meu de clube, de confraria, de cela, de barco, de trem, de carro, de moto ou de caminhada.
domingo, 25 de setembro de 2011
Sonhar é possível
Esta é uma antiga história de três árvores que sonhavam, enquanto cresciam, o que seriam depois de grandes. Não sei quem é o autor da fábula, e talvez você até já conheça, porém sua beleza e simplicidade, coisas raras que admiro muito nos textos, além do fato de tê-lo encontrado enquanto procurava outros papéis, fizeram-me mudar os planos, publicando-o agora, com outro título e algumas pequenas alterações pertinentes ao meu jeito de escrever, que também é simples.
A Priscila (sempre ela) lembrou-me que a edição já seria para o Natal e que, se fosse da minha vontade, escrevesse sobre algo relacionado. Quantas mil coisas poderiam estar relacionadas a esta época? Querida Priscila e leitores, espero não desapontá-los.
Então, a primeira das árvores, olhando as estrelas no firmamento, disse assim: “Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, quero guardar todo o tesouro que puder.” A segunda árvore, olhando o riacho, suspirou: “Eu quero ser um grande navio para transportar reis e rainhas.” A terceira árvore, olhando o deslumbrante vale, disse: “Quero ficar aqui no alto e crescer tanto que as pessoas, ao olharem para mim, levantem os olhos e pensem em Deus.”
Muitos anos se passaram e certo dia um lenhador se aproximou da primeira árvore e a cortou. Ansiosa em ser transformada naquilo que sonhara, deixou-se abater com grande facilidade. Não imaginava ela que lenhadores não costumam ouvir as árvores, quanto mais adivinhar seus sonhos. E assim acabou sendo transformada em um cocho para animais, coberto com feno. Tempos mais tarde, a segunda árvore foi abatida e transformada em um pequeno e humilde barco de pesca, carregando pescadores e peixes todos os dias. Anos se passaram e chegou a vez da terceira árvore ser abatida. Cortada em grossas vigas, foi deixada de lado em um depósito de madeiras.
Em diferentes momentos, todas as três árvores, como que em estranha sintonia que não obedece tempo ou espaço, desiludidas, perguntaram-se: “Por quê?” Mas numa bela noite, cheia de graça e estrelas reluzentes, uma jovem mãe colocou seu bebê recém-nascido naquele cocho de animais. E, de repente, a primeira árvore percebeu que guardava o maior e mais belo tesouro do mundo. Anos depois, a árvore que foi transformada em um simples barco, transportou um homem durante uma tempestade que só não afundou a frágil embarcação porque aquele homem levantou-se e disse: “Paz!” e então a paz se fez. Foi quando a segunda árvore entendeu que ali estava o rei do céu e da terra. E o tempo passou, quando numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se no instante em que suas vigas foram unidas em forma de cruz e nelas um homem foi pregado. Sentiu-se horrorizada. Mas no domingo seguinte as pessoas vibraram de alegria. Foi então que a terceira árvore percebeu que nela havia sido pregado um homem para a salvação de toda a humanidade e que as pessoas sempre se lembrariam de DEUS e de seu FILHO amado ao olharem para ela.
Tenham todos um FELIZ e ABENÇOADO NATAL.
São os meus votos e de meus filhos Ana Emília, Cristiana e Igor, a todos vocês.
A Priscila (sempre ela) lembrou-me que a edição já seria para o Natal e que, se fosse da minha vontade, escrevesse sobre algo relacionado. Quantas mil coisas poderiam estar relacionadas a esta época? Querida Priscila e leitores, espero não desapontá-los.
Então, a primeira das árvores, olhando as estrelas no firmamento, disse assim: “Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, quero guardar todo o tesouro que puder.” A segunda árvore, olhando o riacho, suspirou: “Eu quero ser um grande navio para transportar reis e rainhas.” A terceira árvore, olhando o deslumbrante vale, disse: “Quero ficar aqui no alto e crescer tanto que as pessoas, ao olharem para mim, levantem os olhos e pensem em Deus.”
Muitos anos se passaram e certo dia um lenhador se aproximou da primeira árvore e a cortou. Ansiosa em ser transformada naquilo que sonhara, deixou-se abater com grande facilidade. Não imaginava ela que lenhadores não costumam ouvir as árvores, quanto mais adivinhar seus sonhos. E assim acabou sendo transformada em um cocho para animais, coberto com feno. Tempos mais tarde, a segunda árvore foi abatida e transformada em um pequeno e humilde barco de pesca, carregando pescadores e peixes todos os dias. Anos se passaram e chegou a vez da terceira árvore ser abatida. Cortada em grossas vigas, foi deixada de lado em um depósito de madeiras.
Em diferentes momentos, todas as três árvores, como que em estranha sintonia que não obedece tempo ou espaço, desiludidas, perguntaram-se: “Por quê?” Mas numa bela noite, cheia de graça e estrelas reluzentes, uma jovem mãe colocou seu bebê recém-nascido naquele cocho de animais. E, de repente, a primeira árvore percebeu que guardava o maior e mais belo tesouro do mundo. Anos depois, a árvore que foi transformada em um simples barco, transportou um homem durante uma tempestade que só não afundou a frágil embarcação porque aquele homem levantou-se e disse: “Paz!” e então a paz se fez. Foi quando a segunda árvore entendeu que ali estava o rei do céu e da terra. E o tempo passou, quando numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se no instante em que suas vigas foram unidas em forma de cruz e nelas um homem foi pregado. Sentiu-se horrorizada. Mas no domingo seguinte as pessoas vibraram de alegria. Foi então que a terceira árvore percebeu que nela havia sido pregado um homem para a salvação de toda a humanidade e que as pessoas sempre se lembrariam de DEUS e de seu FILHO amado ao olharem para ela.
Tenham todos um FELIZ e ABENÇOADO NATAL.
São os meus votos e de meus filhos Ana Emília, Cristiana e Igor, a todos vocês.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Alma doente
Esta é uma abordagem delicada, polêmica e que requer aceitação de alguns conceitos que envolvem a reencarnação. O fato de você acreditar ou não é de grande importância para que passe a aceitar algumas colocações básicas. Quando uma pessoa me procura querendo saber mais sobre determinado problema na vida dela, eu quase sempre faço a mesma pergunta, se ela acredita ou não na reencarnação.
Em síntese, temos apenas duas linhas básicas de pensamento em relação ao tema: Ou somos espíritos “0 km”, vindos direto da linha de montagem, ou então somos espíritos com alguma quilometragem e, quem sabe, com alguns vícios, defeitos e passagens pelas oficinas do tempo.
Ao seguir a primeira linha de pensamento, já de saída deparo-me com alguns questionamentos fortes, dos quais a ciência tem fugido. Por exemplo: qual a carga de culpa que um novo espírito carrega em si a ponto de já nascer devendo? Sei que numa linha de montagem existem as peças defeituosas, porém não estamos falando de peças e sim de criaturas divinas. Criados por Deus, somos criaturas divinas, sim. Na maioria das vezes, esquecemos isso e assumimos uma condição miserável diante da vida. Em outras vezes, tendo alguma consciência desta paternidade, pensamos estar acima dos conflitos terrenos, logo nós, seres encarnados na arena das confusões.
Ainda dentro da primeira linha, me custaria muito aceitar e acreditar no fato de que pais transmitiriam suas defeituosas genéticas gratuitamente a espíritos ‘0 km’. Quais laços cármicos unem tão intensamente estes seres espirituais em evolução? O que cada um espera do outro na forma de quotas de sacrifício? Quais as lições que deverão entender? Que remédio amargo, porém necessário para o despertar, precisará ser ingerido?
O papel da doença é ser instrumento de reparo para o espírito. Muitas das doenças hereditárias tem origem em encarnações passadas, onde há uma forte causa anterior. Cessando a causa, ou seja, ocorrendo o aprendizado, cessará o efeito. Quando fizermos o ‘tema de casa’ como tem que ser feito, ocorrerá a transformação e por tabela a tão desejada, porém agora merecida cura.
Dentro da segunda linha de pensamento, consigo fazer uma leitura mais clara, concluindo que todas as doenças na Terra existem porque os espíritos que aqui reencarnam são os portadores de desequilíbrios que vêm trazendo há séculos, e assim será até que aconteça a devida reparação dos erros.
Uma doença é consequência de nós mesmos, de nossos atos e vontade. Pura teimosia e livre arbítrio.
Não adianta pensar que a ciência vai nos ajudar de pronto a sair desta confusão porque ainda não vai.
Entre espiritualidade e ciência ainda há um grande abismo que precisa ser preenchido com grandes cargas de compreensão, abertura de consciência e amor à vida. Abraços e um bom final de semana.
Em síntese, temos apenas duas linhas básicas de pensamento em relação ao tema: Ou somos espíritos “0 km”, vindos direto da linha de montagem, ou então somos espíritos com alguma quilometragem e, quem sabe, com alguns vícios, defeitos e passagens pelas oficinas do tempo.
Ao seguir a primeira linha de pensamento, já de saída deparo-me com alguns questionamentos fortes, dos quais a ciência tem fugido. Por exemplo: qual a carga de culpa que um novo espírito carrega em si a ponto de já nascer devendo? Sei que numa linha de montagem existem as peças defeituosas, porém não estamos falando de peças e sim de criaturas divinas. Criados por Deus, somos criaturas divinas, sim. Na maioria das vezes, esquecemos isso e assumimos uma condição miserável diante da vida. Em outras vezes, tendo alguma consciência desta paternidade, pensamos estar acima dos conflitos terrenos, logo nós, seres encarnados na arena das confusões.
Ainda dentro da primeira linha, me custaria muito aceitar e acreditar no fato de que pais transmitiriam suas defeituosas genéticas gratuitamente a espíritos ‘0 km’. Quais laços cármicos unem tão intensamente estes seres espirituais em evolução? O que cada um espera do outro na forma de quotas de sacrifício? Quais as lições que deverão entender? Que remédio amargo, porém necessário para o despertar, precisará ser ingerido?
O papel da doença é ser instrumento de reparo para o espírito. Muitas das doenças hereditárias tem origem em encarnações passadas, onde há uma forte causa anterior. Cessando a causa, ou seja, ocorrendo o aprendizado, cessará o efeito. Quando fizermos o ‘tema de casa’ como tem que ser feito, ocorrerá a transformação e por tabela a tão desejada, porém agora merecida cura.
Dentro da segunda linha de pensamento, consigo fazer uma leitura mais clara, concluindo que todas as doenças na Terra existem porque os espíritos que aqui reencarnam são os portadores de desequilíbrios que vêm trazendo há séculos, e assim será até que aconteça a devida reparação dos erros.
Uma doença é consequência de nós mesmos, de nossos atos e vontade. Pura teimosia e livre arbítrio.
Não adianta pensar que a ciência vai nos ajudar de pronto a sair desta confusão porque ainda não vai.
Entre espiritualidade e ciência ainda há um grande abismo que precisa ser preenchido com grandes cargas de compreensão, abertura de consciência e amor à vida. Abraços e um bom final de semana.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Processos
Certa vez eu comentei o quão desafiadora é cada uma destas colunas. É preciso repensar cada palavra escrita para evitar os choques, os confrontos diretos e a velha mania minha de cutucar com vara curta.
Trazendo este raciocínio para o cotidiano quase nada muda. Preciso fazer um razoável esforço para não dizer tudo aquilo que penso ou coisas que as pessoas daqui ainda não querem aprender. Tenho que aceitar o fato de que o outro tem o livre arbítrio muito presente, quase que amalgamado no seu jeito de ser e fazer as coisas, e usar isso como aliado no processo terapêutico. É bem mais fácil reconhecer a ameaça quando ela está próxima. Parceiro fiel em todas as suas decisões, certas ou não, justas ou não, o livre arbítrio é o guia que nunca sofreu um recall. É direito do ser permanecer como está. E a mim, o que cabe? O dever de ajudar somente quando solicitado.
Cabe a cada um de nós o necessário respeito à velocidade e à capacidade que cada ser carrega em si, para aprender sobre tudo aquilo que é invisível aos olhos físicos: espiritualidade, transmutação, lei do carma, jornada, doenças psicossomáticas, medos, tensões, estresse, ansiedade, doenças de origem emocional, reencarnação, desarmonias, umbral, etc.
Outro dia, em um infeliz início de conversa, eu tentava explicar como é este trabalho que o mundo espiritual desenvolve, usando pessoas comuns que apenas servem de mero instrumento e nada mais. Você precisava ver a cara da pessoa – não entendia nada. Ignorância total diante de palavras tão simples.
Eu já havia escutado várias vezes a pergunta: Qual mesmo a tua formação? Você é psicólogo? Lá pelas tantas, percebi ter sido salvo pelo estômago – não o meu, mas o dela. Precisava saciar sua gula e era nítida a tortura mental que os ‘comes e bebes’, na iminência de que fossem terminar talvez (somente no imaginário dela), exerciam sobre aquela criatura. Nada melhor poderia ter acontecido, para minha rápida salvação, pois já não aguentava mais ficar ali, embora precisasse terminar aquilo para não sair com a imagem de um lunático ou algo parecido. Às vezes é assim mesmo, somos salvos não pelo gongo, mas pelas circunstâncias. Enquanto as mais recentes descobertas vão trazendo-nos pequenos raios de luz ao que antes era apenas sombria desconfiança e experimento da ciência, o plano espiritual nos brinda com um vasto espectro de luzes e de informações a cada insight, a cada silenciar de pensamentos, a cada gesto de busca da verdadeira essência interior. Quem quiser que veja, apenas fechando os olhos.
Preste um pouco de atenção naquelas coisas que se repetem negativamente na sua vida... pensou? Em quantas delas você com o seu jeito de resolver as coisas já conseguiu resultados satisfatórios?
O bom das terapias multidimensionais é poder sonhar com o bendito dia em que poderemos andar pelas próprias pernas, abandonando as tradicionais “boletas”. Cuide melhor da sua vida!
Trazendo este raciocínio para o cotidiano quase nada muda. Preciso fazer um razoável esforço para não dizer tudo aquilo que penso ou coisas que as pessoas daqui ainda não querem aprender. Tenho que aceitar o fato de que o outro tem o livre arbítrio muito presente, quase que amalgamado no seu jeito de ser e fazer as coisas, e usar isso como aliado no processo terapêutico. É bem mais fácil reconhecer a ameaça quando ela está próxima. Parceiro fiel em todas as suas decisões, certas ou não, justas ou não, o livre arbítrio é o guia que nunca sofreu um recall. É direito do ser permanecer como está. E a mim, o que cabe? O dever de ajudar somente quando solicitado.
Cabe a cada um de nós o necessário respeito à velocidade e à capacidade que cada ser carrega em si, para aprender sobre tudo aquilo que é invisível aos olhos físicos: espiritualidade, transmutação, lei do carma, jornada, doenças psicossomáticas, medos, tensões, estresse, ansiedade, doenças de origem emocional, reencarnação, desarmonias, umbral, etc.
Outro dia, em um infeliz início de conversa, eu tentava explicar como é este trabalho que o mundo espiritual desenvolve, usando pessoas comuns que apenas servem de mero instrumento e nada mais. Você precisava ver a cara da pessoa – não entendia nada. Ignorância total diante de palavras tão simples.
Eu já havia escutado várias vezes a pergunta: Qual mesmo a tua formação? Você é psicólogo? Lá pelas tantas, percebi ter sido salvo pelo estômago – não o meu, mas o dela. Precisava saciar sua gula e era nítida a tortura mental que os ‘comes e bebes’, na iminência de que fossem terminar talvez (somente no imaginário dela), exerciam sobre aquela criatura. Nada melhor poderia ter acontecido, para minha rápida salvação, pois já não aguentava mais ficar ali, embora precisasse terminar aquilo para não sair com a imagem de um lunático ou algo parecido. Às vezes é assim mesmo, somos salvos não pelo gongo, mas pelas circunstâncias. Enquanto as mais recentes descobertas vão trazendo-nos pequenos raios de luz ao que antes era apenas sombria desconfiança e experimento da ciência, o plano espiritual nos brinda com um vasto espectro de luzes e de informações a cada insight, a cada silenciar de pensamentos, a cada gesto de busca da verdadeira essência interior. Quem quiser que veja, apenas fechando os olhos.
Preste um pouco de atenção naquelas coisas que se repetem negativamente na sua vida... pensou? Em quantas delas você com o seu jeito de resolver as coisas já conseguiu resultados satisfatórios?
O bom das terapias multidimensionais é poder sonhar com o bendito dia em que poderemos andar pelas próprias pernas, abandonando as tradicionais “boletas”. Cuide melhor da sua vida!
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Pausa para aprender
Acontece com muita frequência entre os seres em evolução. É o momento de reduzir a marcha, firmar as mãos ao volante da vida (ao menos nos trechos em que a vida depende quase que unicamente dos atos de quem a abriga), sabendo que todas aquelas turbulências que acontecem aqui ou lá não sei aonde e na casa do vizinho também, podem afetar a minha vida, que é super bem guardada e bem resolvida. “Eu me resolvo”, diz uma amiga minha, diante de um dos tantos momentos desagradáveis que testam nossa capacidade de enfrentar as mazelas diárias que nós mesmos criamos (ou permitimos que a situação se forme), alimentamos e educamos ao nosso modo, segundo nosso jeito “burrinho” de olhar a vida como pensamos que ela seja e não como oportunidade de fazer algo diferente, novo, bom e permanente pela alma, que é a essência imortal de todos os seres.
Pensamos (quando estamos dispostos a tal) que corpo e espírito são separados e independentes, e assim conduzimos apenas um – o corpo, achando que do outro Deus cuidará sozinho. Pensando assim é que acabamos descuidando de tudo: corpo, alma e Deus. Tão difícil foi nascer, se criar e chegar até aqui onde tudo parece tão material e sólido. Tão fácil foi esquecer que somos filhos, seres espirituais com missões na terra e que trazemos na alma uma mala e tanto de coisas vivenciadas em outras vidas, além de um rol de afazeres. Tudo em nome do progresso do invisível, afinal de contas, como diz aquele pitoresco apresentador da gastronomia: “voltaremos”.
Sim, voltaremos sempre que deixarmos as lições por fazer, pois não foi este o combinado. O correto seria reencarnar para aprender e corrigir os erros, mas eis que o livre arbítrio é algo muito interessante e diante de poderosa e ilustrada literatura, entramos no personagem e nos achamos “o cara da hora”.
...[pausa no texto] Acho que já escrevi sobre isso, afinal, é quase impossível lembrar frases construídas ao longo do tempo tendo como foco sempre a velha questão: nossa evolução interior. Em 75 colunas já publicadas aqui, torna-se difícil evitar repetições de pensamentos que se traduzem em palavras escritas pelo coração. Mas a pausa no texto não veio sozinha. Hoje é quarta e a manhã está cinzenta. Um ruído do lado de fora me distrai por alguns instantes. Para um desavisado poderia não ser coisa alguma, mas ao olhar para o céu gris, um pássaro faz uma revoada interessante, seguida de um solitário estender de asas, planando em círculo suave, antes de pousar no gigante pinheiro da GAP, evocando momentos distantes que a mim, pelo que sei e recordo, não pertenceram, ao menos nesta vida, mas que recém hoje sou capaz de entender toda poesia e magia viva de El condor pasa. Aqui não há espaço, mas no blog está a fotografia da ave pousada sobre o primeiro galho do pinheiro. Para alguns, nada de especial.
Outro dia nos encontramos, aqui ou em alguma outra dimensão. Fique bem.
Pensamos (quando estamos dispostos a tal) que corpo e espírito são separados e independentes, e assim conduzimos apenas um – o corpo, achando que do outro Deus cuidará sozinho. Pensando assim é que acabamos descuidando de tudo: corpo, alma e Deus. Tão difícil foi nascer, se criar e chegar até aqui onde tudo parece tão material e sólido. Tão fácil foi esquecer que somos filhos, seres espirituais com missões na terra e que trazemos na alma uma mala e tanto de coisas vivenciadas em outras vidas, além de um rol de afazeres. Tudo em nome do progresso do invisível, afinal de contas, como diz aquele pitoresco apresentador da gastronomia: “voltaremos”.
Sim, voltaremos sempre que deixarmos as lições por fazer, pois não foi este o combinado. O correto seria reencarnar para aprender e corrigir os erros, mas eis que o livre arbítrio é algo muito interessante e diante de poderosa e ilustrada literatura, entramos no personagem e nos achamos “o cara da hora”.
...[pausa no texto] Acho que já escrevi sobre isso, afinal, é quase impossível lembrar frases construídas ao longo do tempo tendo como foco sempre a velha questão: nossa evolução interior. Em 75 colunas já publicadas aqui, torna-se difícil evitar repetições de pensamentos que se traduzem em palavras escritas pelo coração. Mas a pausa no texto não veio sozinha. Hoje é quarta e a manhã está cinzenta. Um ruído do lado de fora me distrai por alguns instantes. Para um desavisado poderia não ser coisa alguma, mas ao olhar para o céu gris, um pássaro faz uma revoada interessante, seguida de um solitário estender de asas, planando em círculo suave, antes de pousar no gigante pinheiro da GAP, evocando momentos distantes que a mim, pelo que sei e recordo, não pertenceram, ao menos nesta vida, mas que recém hoje sou capaz de entender toda poesia e magia viva de El condor pasa. Aqui não há espaço, mas no blog está a fotografia da ave pousada sobre o primeiro galho do pinheiro. Para alguns, nada de especial.
Outro dia nos encontramos, aqui ou em alguma outra dimensão. Fique bem.
sábado, 13 de agosto de 2011
UM DOMINGO DE TODOS, INCLUSIVE DOS PAIS
Desejo a todos um domingo com muito Amor, Paz, Carinho, Sabedoria, Humildade, Perdão, Compreensão, Superação, Luz e Felicidade...
Que saibamos fazer de cada dia, um Feliz Dia dos Pais, das Mães, dos tios, dos avós, dos bisavós, dos irmãos, dos namorados, dos cunhados, dos padrinhos, dos amigos, dos colegas de aula e de trabalho, dos trabalhadores, dos estranhos... enfim, de todos nós, simplesmente irmãos de caminhada.
Que possamos, antes de qualquer coisa, perceber que estamos vivendo a cada dia, seja o dia de quem for, uma nova chance, uma outra chance para rever nossas escolhas e atitudes, na incessante busca por um dia de tranquilidade, plenitude, amor e paz.
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Retorno
Sabe aqueles rótulos que comentei na edição anterior? Conseguiu identificar algum deles em você? Não? Ok, não há uma necessidade de sair forçando qualquer análise, se bem que as cobranças quase que diárias que sofremos por conta desse nosso “atraso” nos impulsionam para dentro de corredores confusos, verdadeiros labirintos de pensamentos inquietantes. Tudo isso porque não conseguimos ver a situação de cima, ou de fora. Se conseguíssemos visualizar um labirinto do alto, que fácil seria. Traçaríamos um caminho e pronto. Com um certo ar de conquista fácil, lá estaríamos nós, sem que uma gota de suor brotasse ou alguma lágrima rolasse rosto abaixo. Lembrei agora daqueles que dizem: “Eu não nasci para passar trabalho”, julgando ser uma derrota cada passo mal dado, onde o corredor escolhido acabou no vazio da parede fechada do labirinto. Eu costumo dizer que não existem derrotas, mas sim experiências. Algumas são coroadas de pleno êxito, outras nem tanto. Mas existem aquelas que exigem de nós uma pronta resposta ante o péssimo sabor do insucesso. Assumimos inconscientemente o rótulo da derrota. Odiamos perder. Detestamos errar. Não aceitamos a perda como lição. Julgamos estar em desvantagem por conta disso. Tudo errado. Apenas nos contaminamos, mais uma vez, com o denso jeito de se viver aqui na terra.
Qual a partezinha que você não entendeu que somos seres espirituais com missões terrenas? Não temos as mesmas velocidades, o que não significa que os mais aceleradinhos são os melhores. De modo algum. Apenas temos missões diferentes, energias que mudam e atuam de diferentes formas e em diferentes níveis ou dimensões, a todo o instante. Porém, estando aqui na terra, nesta casca que se chama corpo (denso) físico, com todos estes rótulos que colamos em nossas testas ao longo das muitas vidas, – sim, várias vidas, pois já está mais do que na hora de começarmos a falar sobre isso – precisamos continuar o aprendizado espiritual que nos foi dado no astral e que caprichosamente esquecemos. Bem, na verdade não esquecemos, mas isto é uma outra história. Precisamos, hoje, retomar o único caminho favorável a seguir, não importando a velocidade daquele pessoal do lado. Necessitamos continuar trilhando o caminho da evolução. De novo isso? Ah..., sempre e cada vez mais, até cair a ficha.
O dia em que começarmos a nos livrar destes rótulos reluzentes e relutantes, de mil efeitos visuais e colaterais, será o marco pessoal de uma nova era espiritual, onde a falsidade, o egoísmo, a mentira, a arrogância, a falta de humildade, a prepotência e a avareza não terão onde se abrigar.
Termino a coluna com uma citação da semana passada. Algumas frases certamente se repetirão vez ou outra. “Rótulos velhos e obsoletos para um mundo que já está repleto deles”. Basta. Não nos servem. Não queremos mais. Somos seres espirituais...
Um ótimo final de semana!
Qual a partezinha que você não entendeu que somos seres espirituais com missões terrenas? Não temos as mesmas velocidades, o que não significa que os mais aceleradinhos são os melhores. De modo algum. Apenas temos missões diferentes, energias que mudam e atuam de diferentes formas e em diferentes níveis ou dimensões, a todo o instante. Porém, estando aqui na terra, nesta casca que se chama corpo (denso) físico, com todos estes rótulos que colamos em nossas testas ao longo das muitas vidas, – sim, várias vidas, pois já está mais do que na hora de começarmos a falar sobre isso – precisamos continuar o aprendizado espiritual que nos foi dado no astral e que caprichosamente esquecemos. Bem, na verdade não esquecemos, mas isto é uma outra história. Precisamos, hoje, retomar o único caminho favorável a seguir, não importando a velocidade daquele pessoal do lado. Necessitamos continuar trilhando o caminho da evolução. De novo isso? Ah..., sempre e cada vez mais, até cair a ficha.
O dia em que começarmos a nos livrar destes rótulos reluzentes e relutantes, de mil efeitos visuais e colaterais, será o marco pessoal de uma nova era espiritual, onde a falsidade, o egoísmo, a mentira, a arrogância, a falta de humildade, a prepotência e a avareza não terão onde se abrigar.
Termino a coluna com uma citação da semana passada. Algumas frases certamente se repetirão vez ou outra. “Rótulos velhos e obsoletos para um mundo que já está repleto deles”. Basta. Não nos servem. Não queremos mais. Somos seres espirituais...
Um ótimo final de semana!
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Rótulos... até quando?
Procurando sempre e cada vez mais desfazer-me dos meus, observo nas ruas da cidade um número absurdamente grande de pessoas que se abraçam aos seus numa tentativa de não perdê-los, sob pena de sofrer uma crise de identidade, talvez.
São rótulos que carregamos conosco há muitos anos. Na maioria das vezes, muito antes do evento nascimento. Velhos feitores dessa nossa escravidão.
Rótulos velhos e obsoletos para um mundo que já está repleto deles. São os rótulos do início do século que nos foram passados por cruel herança. Bravos herdeiros sempre sobreviverão às lutas diárias, mas a que preço? São os rótulos dos grandes massacres em nome da civilização, da religião e das reviravoltas do poder. Rótulos sangrentos que hoje nos induzem a uma guerra silenciosa, onde o “eu posso mais” quer se fazer notar, não importando quem fica sob a sola da bota. Rótulos que coagularam ao longo do tempo e que ainda guardam em si um sinistro sabor de vitória que somente o sangue do outro, quando derramado, é capaz de proporcionar. Tão fácil matar, ferir, e ainda sair ileso, graças aos tantos rótulos que insistem em cegar nossos irmãos conhecedores das mazelas de um código penal terreno ultrapassado.
Rótulos de puro egoísmo e prepotência para um mundo onde os valores espirituais batem em nossa porta com um bastão de beisebol. Mas parece que ninguém parou para perceber tudo o que acontece do lado de fora do seu umbigo. Não sabem eles que praticam diariamente os malabarismos de uma única corda bamba, prestes a se romper: a sua própria.
Rótulos mentirosos e ardilosos para um mundo que clama por justiça, lealdade, reconhecimento e acima de tudo: verdade. Estes, infelizmente, parecem mais resistentes que os demais. Culpa de quem?
Rótulos de arrogância para um mundo que não aguenta mais sustentar seus fracos e espiritualmente falidos filhos. Haverá no final de cada túnel uma luz brilhante sempre pronta a iluminar os corações que para ela se abrirão.
Rótulos de ignorância para um mundo que nos dá tudo aquilo que precisamos para uma existência plena e feliz, rica em sabedoria e aprendizados.
Rótulos tarja preta que impedem nossa evolução através do enfrentamento e da corajem de sermos nós mesmos, limitando-nos a uma vida vazia, de dependência química e um bem-estar forjado. Uma vida sem os nobres temperos: harmonia, felicidade, paz de espírito, crescimento, amor próprio, etc.
Rótulos de vítima que nunca fomos, diga-se de passagem. O que acontece, em rápidas palavras, é que não percebemos onde precisamos melhorar e o quanto melhorar para um real e justo enfrentamento das cobranças que nos são impostas a cada instante, diariamente e por toda a vida.
Rótulos de melancolia e tristeza por pensarmos que jamais seremos merecedores das bênçãos que querem invadir nosso ser, nos tornando pessoas mais felizes e capazes.
São rótulos que carregamos conosco há muitos anos. Na maioria das vezes, muito antes do evento nascimento. Velhos feitores dessa nossa escravidão.
Rótulos velhos e obsoletos para um mundo que já está repleto deles. São os rótulos do início do século que nos foram passados por cruel herança. Bravos herdeiros sempre sobreviverão às lutas diárias, mas a que preço? São os rótulos dos grandes massacres em nome da civilização, da religião e das reviravoltas do poder. Rótulos sangrentos que hoje nos induzem a uma guerra silenciosa, onde o “eu posso mais” quer se fazer notar, não importando quem fica sob a sola da bota. Rótulos que coagularam ao longo do tempo e que ainda guardam em si um sinistro sabor de vitória que somente o sangue do outro, quando derramado, é capaz de proporcionar. Tão fácil matar, ferir, e ainda sair ileso, graças aos tantos rótulos que insistem em cegar nossos irmãos conhecedores das mazelas de um código penal terreno ultrapassado.
Rótulos de puro egoísmo e prepotência para um mundo onde os valores espirituais batem em nossa porta com um bastão de beisebol. Mas parece que ninguém parou para perceber tudo o que acontece do lado de fora do seu umbigo. Não sabem eles que praticam diariamente os malabarismos de uma única corda bamba, prestes a se romper: a sua própria.
Rótulos mentirosos e ardilosos para um mundo que clama por justiça, lealdade, reconhecimento e acima de tudo: verdade. Estes, infelizmente, parecem mais resistentes que os demais. Culpa de quem?
Rótulos de arrogância para um mundo que não aguenta mais sustentar seus fracos e espiritualmente falidos filhos. Haverá no final de cada túnel uma luz brilhante sempre pronta a iluminar os corações que para ela se abrirão.
Rótulos de ignorância para um mundo que nos dá tudo aquilo que precisamos para uma existência plena e feliz, rica em sabedoria e aprendizados.
Rótulos tarja preta que impedem nossa evolução através do enfrentamento e da corajem de sermos nós mesmos, limitando-nos a uma vida vazia, de dependência química e um bem-estar forjado. Uma vida sem os nobres temperos: harmonia, felicidade, paz de espírito, crescimento, amor próprio, etc.
Rótulos de vítima que nunca fomos, diga-se de passagem. O que acontece, em rápidas palavras, é que não percebemos onde precisamos melhorar e o quanto melhorar para um real e justo enfrentamento das cobranças que nos são impostas a cada instante, diariamente e por toda a vida.
Rótulos de melancolia e tristeza por pensarmos que jamais seremos merecedores das bênçãos que querem invadir nosso ser, nos tornando pessoas mais felizes e capazes.
sexta-feira, 22 de julho de 2011
P-M-G
Jamais encontraremos a paz se não estivermos em comunhão com a força criadora que permitiu estarmos aqui nesta experiência terrena. Agradecer este momento chamado vida, estar vivenciando todas estas etapas humanas e ser grato a tudo isso é um gesto de profunda inteligência.
Algumas pessoas imaginam que a paz está logo ali após a morte, o descanso dos justos e oprimidos. A paz está bem aqui, dentro de cada um de nós, e só não a vivemos intensamente porque descuidamos de dar ao nosso consciente o tratamento que ele espera e exige, e nós sabemos que quem nos conduz é a nossa consciência. Portanto, buscar a paz onde ela não está é um ato de insensatez. Imagina esperar a morte chegar para ver a paz de perto... A viagem que devemos fazer para encontrar essa sensação de tranquilidade é a mais barata que existe e não exige a necessidade de passaporte, pois essa curta viagem dura apenas um instante, o tempo necessário para dizer a nós mesmos: “Vou entrar na minha vida e despertar meus valores adormecidos e esquecidos.”
Ontem assisti na televisão (Jornal do Almoço de 02/11) pacientes hospitalizadas com câncer já em fase terminal, agradecidas e ainda agradecendo pelo dom da vida, por cada novo dia que amanhece, como quem vê além deste ábaco dos últimos dias, um meio de louvar o milagre da existência. Não teve como a apresentadora Rosane não se emocionar. É a vida na sua forma mais verdadeira: frágil. Evidenciada pela telinha, comove a quem tem nas emoções uma válvula de escape. Sabe aquelas pessoas que trancam o espirro achando que assim praticam a boa educação? Há os que trancam o choro, também. Segurar as lágrimas não nos leva a lugar algum e chorar até que seque o rio das emoções também pouco ajuda. Agradeça tudo aquilo que acontece com você, de bom ou ruim. Parece um tanto estranho, não é? Acredite, é mais simples do que se imagina.
É apavorante a certeza da nossa ida. Muitos sabem que a morte é exatamente isso – um ritual de passagem (somente de ida) para algum lugar não físico e bem distante daqui. Sabedores, pero no mucho. De absolutamente nada eu tenho a certeza. Estou realmente aqui? O que é a matéria e o que é a realidade? E se isso tudo for apenas uma projeção da minha mente? Vai saber... Será que ao viver de certa maneira já não estou ensaiando minha dolorosa e lenta morte? Se puder, pense a respeito.
Tudo o que você ler aqui, escrito por mim, são velhas pérolas da obviedade. É interessante como todos sabem disso. Outro dia alguém comentou que “é cópia de livro de auto-ajuda”. O jeito é rir, já que não consigo sentir pena. Minha formação não permite. O dia que eu sentir pena de alguém já não poderei mais ajudar. Pois bem, todos estes conceitos que você já está “careca” de saber, são mais que pérolas, já se tornaram diamantes que há séculos habitam e abrilhantam certas dimensões.
Agradeça sempre por tudo aquilo que nos rodeia e nos ensina, pois estamos aqui também para isso, para aprender. Lembra daquela coluna (15/10) sobre o perdão? Se você já começou a praticar, será bem mais fácil agradecer. Quem descobrir o que significa o título ganha desconto na consulta. Abraços.
Algumas pessoas imaginam que a paz está logo ali após a morte, o descanso dos justos e oprimidos. A paz está bem aqui, dentro de cada um de nós, e só não a vivemos intensamente porque descuidamos de dar ao nosso consciente o tratamento que ele espera e exige, e nós sabemos que quem nos conduz é a nossa consciência. Portanto, buscar a paz onde ela não está é um ato de insensatez. Imagina esperar a morte chegar para ver a paz de perto... A viagem que devemos fazer para encontrar essa sensação de tranquilidade é a mais barata que existe e não exige a necessidade de passaporte, pois essa curta viagem dura apenas um instante, o tempo necessário para dizer a nós mesmos: “Vou entrar na minha vida e despertar meus valores adormecidos e esquecidos.”
Ontem assisti na televisão (Jornal do Almoço de 02/11) pacientes hospitalizadas com câncer já em fase terminal, agradecidas e ainda agradecendo pelo dom da vida, por cada novo dia que amanhece, como quem vê além deste ábaco dos últimos dias, um meio de louvar o milagre da existência. Não teve como a apresentadora Rosane não se emocionar. É a vida na sua forma mais verdadeira: frágil. Evidenciada pela telinha, comove a quem tem nas emoções uma válvula de escape. Sabe aquelas pessoas que trancam o espirro achando que assim praticam a boa educação? Há os que trancam o choro, também. Segurar as lágrimas não nos leva a lugar algum e chorar até que seque o rio das emoções também pouco ajuda. Agradeça tudo aquilo que acontece com você, de bom ou ruim. Parece um tanto estranho, não é? Acredite, é mais simples do que se imagina.
É apavorante a certeza da nossa ida. Muitos sabem que a morte é exatamente isso – um ritual de passagem (somente de ida) para algum lugar não físico e bem distante daqui. Sabedores, pero no mucho. De absolutamente nada eu tenho a certeza. Estou realmente aqui? O que é a matéria e o que é a realidade? E se isso tudo for apenas uma projeção da minha mente? Vai saber... Será que ao viver de certa maneira já não estou ensaiando minha dolorosa e lenta morte? Se puder, pense a respeito.
Tudo o que você ler aqui, escrito por mim, são velhas pérolas da obviedade. É interessante como todos sabem disso. Outro dia alguém comentou que “é cópia de livro de auto-ajuda”. O jeito é rir, já que não consigo sentir pena. Minha formação não permite. O dia que eu sentir pena de alguém já não poderei mais ajudar. Pois bem, todos estes conceitos que você já está “careca” de saber, são mais que pérolas, já se tornaram diamantes que há séculos habitam e abrilhantam certas dimensões.
Agradeça sempre por tudo aquilo que nos rodeia e nos ensina, pois estamos aqui também para isso, para aprender. Lembra daquela coluna (15/10) sobre o perdão? Se você já começou a praticar, será bem mais fácil agradecer. Quem descobrir o que significa o título ganha desconto na consulta. Abraços.
terça-feira, 19 de julho de 2011
Motivos para não ser rebelde
Nossas alegrias (mesmo que escassas)
Nossos pais (e o porquê de serem)
Toda a nossa família terrena
Nossa encarnação atual
Nosso crescimento interior
Nossa grande comunidade espiritual
Nossas experiências que deram certo
e aquelas que não deram certo, também
Nossos irmãos daqui e de lá...
Nossa estrada de suor, quedas, poeira e sol
Nossa capacidade de ser e estar
Nossa terra, nosso chão, nosso lugar comum
Nosso lar
Nossos oceanos, nascentes, rios e lagoas
Nosso céu... de azul ou de estrelas
Nossas árvores e todo o verde que nos rodeia
Nossas músicas (aquelas que tocam na alma)
Nossas cartas escritas
e todas aquelas que jamais escrevemos
Nossas escolas e nossos mestres
Nossos momentos de oração
Nosso olhar direto
Nossa língua contida
Nosso pé direito, e o esquerdo também
Nossas mãos, sempre abertas na direção do sol
Nossos braços estendidos para o irmão
Nossa coragem, mesmo que de iniciante
Nosso confiança na força do universo
Nossa crença em uma força criadora
Nossa satisfação em poder ajudar
Nossas boas intenções
Nossas extraordinárias ações
Nossas bagagens milenares
Nossos pilares de caráter e sabedoria ancestral
Nossos amigos verdadeiros
Nosso trabalho honesto
Nossa humilde condição terrena
Nossa insistência em querer se curar
Nossa mania de querer amar
Nossa porção materializada (corpo físico)
Nossa porção maior, não material (espírito)
EM BUSCA DO CRESCIMENTO
Você pode estar vivenciando períodos de grande inércia espiritual, e ninguém explica isso com muita clareza por um simples motivo: não há interesse. Minha “pretensão” não é a de fazer você mudar, ou de provocar os outros até que percam a razão ou se esqueçam dos “princípios básicos da convivência”, de jeito algum. Cada macaco no seu devido galho, para o bom equilíbrio na grande árvore da vida, e de preferência evitando quebrar qualquer coisa, seja o galho do vizinho, a mão ou a perna. É que ainda tem gente nessa fase, eu sei. Por Deus e por tudo aquilo em que você crê (ou pensa que crê): que tal parar para reavaliar? Ou quem sabe mudar para diminuir esse ego inflado? Isso aí vira síndrome do peito de pombo. Afinal, quem você “pensa” ser ou que poder você “imagina” ter? Lembra-se da coluna anterior? Eu me adiantei. Antes, precisamos parar de piorar. Passo seguinte: CRER que podemos MELHORAR.
Nossos pais (e o porquê de serem)
Toda a nossa família terrena
Nossa encarnação atual
Nosso crescimento interior
Nossa grande comunidade espiritual
Nossas experiências que deram certo
e aquelas que não deram certo, também
Nossos irmãos daqui e de lá...
Nossa estrada de suor, quedas, poeira e sol
Nossa capacidade de ser e estar
Nossa terra, nosso chão, nosso lugar comum
Nosso lar
Nossos oceanos, nascentes, rios e lagoas
Nosso céu... de azul ou de estrelas
Nossas árvores e todo o verde que nos rodeia
Nossas músicas (aquelas que tocam na alma)
Nossas cartas escritas
e todas aquelas que jamais escrevemos
Nossas escolas e nossos mestres
Nossos momentos de oração
Nosso olhar direto
Nossa língua contida
Nosso pé direito, e o esquerdo também
Nossas mãos, sempre abertas na direção do sol
Nossos braços estendidos para o irmão
Nossa coragem, mesmo que de iniciante
Nosso confiança na força do universo
Nossa crença em uma força criadora
Nossa satisfação em poder ajudar
Nossas boas intenções
Nossas extraordinárias ações
Nossas bagagens milenares
Nossos pilares de caráter e sabedoria ancestral
Nossos amigos verdadeiros
Nosso trabalho honesto
Nossa humilde condição terrena
Nossa insistência em querer se curar
Nossa mania de querer amar
Nossa porção materializada (corpo físico)
Nossa porção maior, não material (espírito)
EM BUSCA DO CRESCIMENTO
Você pode estar vivenciando períodos de grande inércia espiritual, e ninguém explica isso com muita clareza por um simples motivo: não há interesse. Minha “pretensão” não é a de fazer você mudar, ou de provocar os outros até que percam a razão ou se esqueçam dos “princípios básicos da convivência”, de jeito algum. Cada macaco no seu devido galho, para o bom equilíbrio na grande árvore da vida, e de preferência evitando quebrar qualquer coisa, seja o galho do vizinho, a mão ou a perna. É que ainda tem gente nessa fase, eu sei. Por Deus e por tudo aquilo em que você crê (ou pensa que crê): que tal parar para reavaliar? Ou quem sabe mudar para diminuir esse ego inflado? Isso aí vira síndrome do peito de pombo. Afinal, quem você “pensa” ser ou que poder você “imagina” ter? Lembra-se da coluna anterior? Eu me adiantei. Antes, precisamos parar de piorar. Passo seguinte: CRER que podemos MELHORAR.
terça-feira, 10 de maio de 2011
REVOLTANTE - Ruralista criminosa
No Pantanal do MS, onças e outros animais em extinção foram mortos por turistas brasileiros e estrangeiros. Cada turista pagava de trinta a quarenta mil dólares para praticar a caça aos animais. Na ação desencadeada na noite de quinta-feira (5), a Polícia Federal descobriu que os caçadores se reuniam na fazenda Santa Sofia, localizada em Aquidauana (159 quilômetros de Campo Grande), de onde partiam os safáris. O lugar surpreendeu os policiais.
A dona da fazenda é a pecuarista BEATRIZ RONDON. Ela é ligada ao setor de proteção ambiental do estado e presidiu a Sociedade para a Defesa do Pantanal, uma ONG de defesa do meio ambiente. Além disso, ela conseguiu com que a fazenda fosse reconhecida como uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN). Nesta categoria, ela é obrigada a conservar a diversidade biológica da área e também é ISENTA de pagar alguns tributos. Antes disso, ela teve de provar que conserva a fazenda - o que também é objeto de investigação pela polícia.
“A caça às onças e a outros animais acontecia há aproximadamente 15 anos”, afirmou o delegado federal Alexandre do Nascimento, responsável pelo inquérito instaurado para cuidar do caso.
O IBAMA multou Beatriz em R$ 105 mil (valor equivalente ao lucro de apenas dois turistas-caçadores). Ela teve dois agravantes: um deles, o fato de a fazenda ser uma unidade de conservação. O segundo, por se tratar de abate de animais silvestres para fins turísticos.
De acordo com o delegado, “a finalidade dos safáris era matar as onças pintadas. O couro é considerado o grande troféu dos caçadores. Mas nem sempre conseguiam abatê-la. Quando isso acontecia, os caçadores matavam outros animais por pura diversão”, afirma Alexandre.
(texto de Helson França, extraído da página Último Segundo)
Agora, um comentário meu: Seguindo as palavras da patrocinadora deste show macabro, a onça pintada foi sim uma grande fêmea, muito bonita, uma predadora, em última e irônica análise. E você, cara promoter Beatriz Rondon, é o que, exatamente? ser humano, mulher, mãe, dona de vacas, caixa registradora ou apenas mais um verme?
quinta-feira, 24 de março de 2011
CARIDADE SEM FRONTEIRAS
ATENDIMENTOS e CUSTOS:
Continuando e aprimorando ainda mais um projeto já desenvolvido a mais de três anos, que é a prática da caridade - atender pessoas que por algum motivo não dispõem do valor de uma sessão, peço que todos aqueles interessados liguem, das 13:30 às 14h, de 2ª à 6ª, para agendar um horário.
Estes atendimentos serão diferenciados apenas na duração de tempo, que será de 40 a 50 min. (o tempo normal é de aprox. 90 min.), sem comprometimento da qualidade.
Os valores variam conforme a terapia aplicada e o grau de dificuldade financeira da pessoa, chegando a um custo zero em alguns casos, inclusive para as regressões. Esta é uma solicitação do depto. de beneficência da associação a qual sou filiado, a todos os seus associados.
SEM FRONTEIRAS:
A novidade é que este benefício está sendo estendido a pessoas não só de Uruguaiana, mas também de cidades vizinhas e até mesmo países irmãos, como é o caso da Argentina e do Uruguai.
Cada caso será avaliado separadamente, portanto, se você preferir, mande um e-mail, escreva uma carta ou ligue contando um pouco do seu problema e da sua dificuldade em arcar com a consulta e a continuidade dos atendimentos. Você pagará somente aquilo que puder pagar, mais nada.
COMPROMISSO ESPIRITUAL:
A espiritualidade é o que de mais sério existe e não tolera, sob pretexto algum, que "charlatões" ou "picaretas" permaneçam entre seus trabalhadores, como alguns "cegos de espírito", ignorantemente julgam (e sabemos porque isso acontece), nivelando de forma preconceituosa pessoas que nada mais são do que meros instrumentos do plano espiritual. Mal compreendidos, estes batalhadores, com as estranhas ferramentas que lhes foram dadas, insistem arduamente em querer ajudar tantos e tantos irmãos portadores de outras necessidades muito além dos tranquilizantes, simplesmente inadequados em muitos casos, espiritualmente condenados em se tratando de questões emocionais, amplamente receitados, socialmente aceitos e maciçamente consumidos.
Nos grandes centros, e até mesmo em cidades de maior porte as terapias alternativas ganham novos adeptos a todo instante. São pessoas com um certo grau de evolução e percepção, cansadas de serem tratadas apenas como um prontuário, um órgão doente ou parte deste. Vísceras e emoções estão interligadas. Pessoas são bem mais do que seus corpos expressam, porém, dentro de um universo imenso elas tornam-se pequenas, frágeis. Um Ser é o resultado daquilo que escolheu para sua encarnação e das ações diárias que pratica ou deixa de praticar.
NOSSAS BUSCAS:
Não somos mágicos nem adivinhadores. Não jogamos com a vida. Não embaralhamos sentimentos. Somos buscadores da verdade e da luz. Respostas elaboradas não ajudariam você em nada, nem mesmo nas tomadas de decisão, pois se você as busca é porque está sentindo-se inseguro. Você arriscaria seguir uma trilha indicada por estranhos? A vulnerabilidade da alma chama-se insegurança e esta é uma das piores inimigas da intuição. Você jamais se escutará enquanto estiver com os ouvidos voltados para o externo. Feche os olhos, acalme a sua mente, purifique seus pensamentos e volte-se para dentro de si. Marque esse encontro com você mesmo. Você tem um guia espiritual pronto para lhe orientar ao longo da caminhada.
TERAPEUTAS:
Não somos médicos nem curandeiros, não fazemos diagnósticos de doenças, não receitamos medicamentos e tampouco solicitamos ou induzimos as pessoas para que abandonem seus tratamentos alopáticos. Todavia, é nossa obrigação moral alertar para o fato de que espiritualidade não faz parte das especialidades da medicina terrena.
Assim como em qualquer área, conhecer e reconhecer um bom profissional é fundamental, seja ele médico, dentista, engenheiro, arquiteto, eletricista, pedreiro, cabeleireiro, pintor, cozinheiro, sapateiro, mecânico ou terapeuta. Pesquise, informe-se, procure conhecer o trabalho, enfim, sane suas dúvidas, questione se for necessário.
Se sentir a necessidade de abrir sua vida, suas inquietações e seu coração, não hesite em procurar a ajuda de quem não trabalha para a milionária indústria dos medicamentos e que pode te entender melhor.
Somos terapeutas holísticos trabalhando em conjunto com os guias espirituais, para o bem do universo.
Qua haja paz em nossos corações e que a Luz divina brilhe dentro dele, iluminando e orientando nossa caminhada por aqui.
Continuando e aprimorando ainda mais um projeto já desenvolvido a mais de três anos, que é a prática da caridade - atender pessoas que por algum motivo não dispõem do valor de uma sessão, peço que todos aqueles interessados liguem, das 13:30 às 14h, de 2ª à 6ª, para agendar um horário.
Estes atendimentos serão diferenciados apenas na duração de tempo, que será de 40 a 50 min. (o tempo normal é de aprox. 90 min.), sem comprometimento da qualidade.
Os valores variam conforme a terapia aplicada e o grau de dificuldade financeira da pessoa, chegando a um custo zero em alguns casos, inclusive para as regressões. Esta é uma solicitação do depto. de beneficência da associação a qual sou filiado, a todos os seus associados.
SEM FRONTEIRAS:
A novidade é que este benefício está sendo estendido a pessoas não só de Uruguaiana, mas também de cidades vizinhas e até mesmo países irmãos, como é o caso da Argentina e do Uruguai.
Cada caso será avaliado separadamente, portanto, se você preferir, mande um e-mail, escreva uma carta ou ligue contando um pouco do seu problema e da sua dificuldade em arcar com a consulta e a continuidade dos atendimentos. Você pagará somente aquilo que puder pagar, mais nada.
COMPROMISSO ESPIRITUAL:
A espiritualidade é o que de mais sério existe e não tolera, sob pretexto algum, que "charlatões" ou "picaretas" permaneçam entre seus trabalhadores, como alguns "cegos de espírito", ignorantemente julgam (e sabemos porque isso acontece), nivelando de forma preconceituosa pessoas que nada mais são do que meros instrumentos do plano espiritual. Mal compreendidos, estes batalhadores, com as estranhas ferramentas que lhes foram dadas, insistem arduamente em querer ajudar tantos e tantos irmãos portadores de outras necessidades muito além dos tranquilizantes, simplesmente inadequados em muitos casos, espiritualmente condenados em se tratando de questões emocionais, amplamente receitados, socialmente aceitos e maciçamente consumidos.
Nos grandes centros, e até mesmo em cidades de maior porte as terapias alternativas ganham novos adeptos a todo instante. São pessoas com um certo grau de evolução e percepção, cansadas de serem tratadas apenas como um prontuário, um órgão doente ou parte deste. Vísceras e emoções estão interligadas. Pessoas são bem mais do que seus corpos expressam, porém, dentro de um universo imenso elas tornam-se pequenas, frágeis. Um Ser é o resultado daquilo que escolheu para sua encarnação e das ações diárias que pratica ou deixa de praticar.
NOSSAS BUSCAS:
Não somos mágicos nem adivinhadores. Não jogamos com a vida. Não embaralhamos sentimentos. Somos buscadores da verdade e da luz. Respostas elaboradas não ajudariam você em nada, nem mesmo nas tomadas de decisão, pois se você as busca é porque está sentindo-se inseguro. Você arriscaria seguir uma trilha indicada por estranhos? A vulnerabilidade da alma chama-se insegurança e esta é uma das piores inimigas da intuição. Você jamais se escutará enquanto estiver com os ouvidos voltados para o externo. Feche os olhos, acalme a sua mente, purifique seus pensamentos e volte-se para dentro de si. Marque esse encontro com você mesmo. Você tem um guia espiritual pronto para lhe orientar ao longo da caminhada.
TERAPEUTAS:
Não somos médicos nem curandeiros, não fazemos diagnósticos de doenças, não receitamos medicamentos e tampouco solicitamos ou induzimos as pessoas para que abandonem seus tratamentos alopáticos. Todavia, é nossa obrigação moral alertar para o fato de que espiritualidade não faz parte das especialidades da medicina terrena.
Assim como em qualquer área, conhecer e reconhecer um bom profissional é fundamental, seja ele médico, dentista, engenheiro, arquiteto, eletricista, pedreiro, cabeleireiro, pintor, cozinheiro, sapateiro, mecânico ou terapeuta. Pesquise, informe-se, procure conhecer o trabalho, enfim, sane suas dúvidas, questione se for necessário.
Se sentir a necessidade de abrir sua vida, suas inquietações e seu coração, não hesite em procurar a ajuda de quem não trabalha para a milionária indústria dos medicamentos e que pode te entender melhor.
Somos terapeutas holísticos trabalhando em conjunto com os guias espirituais, para o bem do universo.
Qua haja paz em nossos corações e que a Luz divina brilhe dentro dele, iluminando e orientando nossa caminhada por aqui.
domingo, 28 de novembro de 2010
Motivos para estar rebelde:
Nossas dores
Nossos egos
Toda a nossa raiva
Nossa cor
Nosso caos
Nossa inveja
Nossos martírios
Nossos medos
Nossas mágoas
Nossa hipocrisia
Nossa arrogância
Nossa prepotência
Nossas escolhas
Nossos fantasmas
Nosso ciúme
Nossos rótulos (por que ainda?)
Nossos títulos (para que?)
Nossa falta de humildade
Nossos defeitos
Nossa boca torta
Nosso olhar de lado
Nossa língua feroz
Nosso pé pesado
Nossa mão leve
Nosso dedo duro
Nossa falta de coragem
Nosso excesso de confiança
Nossa descrença
Nossas falsas crenças
Nossas más intenções
Nosso excesso de bagagem
Nossas bagagens inúteis
Nossos castelos de areia
Nossos corações de pedra
Nossa falta de alegria
Nossa condição social
Nossa mania de julgar
E todas as outras manias nossas
Nossos preconceitos (todos, e não são poucos)
EM NOME DO APRENDIZADO
Em um mundo espiritual ideal, aceitaríamos tudo como é, e até mesmo as “falhas” seriam perfeitas na sua imperfeição. Mas, enquanto simples mortais, nós os seres mais que humanos, precisamos de algo que nos impulsione, tipo um trampolim, quando queremos fazer mudanças na nossa vida. Então, por que não se rebelar contra algo que valha a pena? Algo que vá realmente acrescentar (pouco ou quase nada) nesta minha tola vida de aprendiz? Precisamos mais do que melhorar: PRECISAMOS EVOLUIR.
Tornemo-nos, então, guerreiros espirituais que chutam os traseiros dos maus pensamentos que nos atrasam essa curta “aula” chamada vida. Paremos de culpar nossa má sorte, nosso chefe, nosso salário, ou os nossos parentes. Cavemos ainda mais nestas “cavernas” da alma para encontrarmos um significado mais profundo. Algo verdadeiro para cada um de nós.
Um forte abraço.
Nossos egos
Toda a nossa raiva
Nossa cor
Nosso caos
Nossa inveja
Nossos martírios
Nossos medos
Nossas mágoas
Nossa hipocrisia
Nossa arrogância
Nossa prepotência
Nossas escolhas
Nossos fantasmas
Nosso ciúme
Nossos rótulos (por que ainda?)
Nossos títulos (para que?)
Nossa falta de humildade
Nossos defeitos
Nossa boca torta
Nosso olhar de lado
Nossa língua feroz
Nosso pé pesado
Nossa mão leve
Nosso dedo duro
Nossa falta de coragem
Nosso excesso de confiança
Nossa descrença
Nossas falsas crenças
Nossas más intenções
Nosso excesso de bagagem
Nossas bagagens inúteis
Nossos castelos de areia
Nossos corações de pedra
Nossa falta de alegria
Nossa condição social
Nossa mania de julgar
E todas as outras manias nossas
Nossos preconceitos (todos, e não são poucos)
EM NOME DO APRENDIZADO
Em um mundo espiritual ideal, aceitaríamos tudo como é, e até mesmo as “falhas” seriam perfeitas na sua imperfeição. Mas, enquanto simples mortais, nós os seres mais que humanos, precisamos de algo que nos impulsione, tipo um trampolim, quando queremos fazer mudanças na nossa vida. Então, por que não se rebelar contra algo que valha a pena? Algo que vá realmente acrescentar (pouco ou quase nada) nesta minha tola vida de aprendiz? Precisamos mais do que melhorar: PRECISAMOS EVOLUIR.
Tornemo-nos, então, guerreiros espirituais que chutam os traseiros dos maus pensamentos que nos atrasam essa curta “aula” chamada vida. Paremos de culpar nossa má sorte, nosso chefe, nosso salário, ou os nossos parentes. Cavemos ainda mais nestas “cavernas” da alma para encontrarmos um significado mais profundo. Algo verdadeiro para cada um de nós.
Um forte abraço.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Perdão
Ao olhar minhas mensagens, me deparei com uma da Priscila (Tribuna), me pedindo para enviar o texto para a próxima coluna. Hoje recém é sexta, disse a mim mesmo. Ainda não havia pensado sobre o que escrever na próxima edição, mas como já é de costume, busquei na espiritualidade uma justificativa mais sintonizada com o real motivo de estarmos aqui. Como foi um pedido inesperado, pensei em escrever sobre algo não planejado. Talvez alguma coisa que ainda não tenha sido abordada mais diretamente. Já sei sobre o que, pensei: Perdão... Adianto que não vai ser lá muito fácil de aplicar no dia-a-dia.
Entendo que falar ou escrever é bem mais prático do que a própria prática. Também entendo que num belo dia teremos que começar e, já que está aqui, bem diante de mim, porque não usar este dia como o marco de algo que poderá transformar a minha vida?Buscando eliminar de vez todos os bloqueios que atrapalham esta minha evolução, passarei a dedicar alguns segundos da minha complicada existência para perdoar. Não precisarei chegar ao ponto de ficar 24 penosas horas suplicando por perdão, não é isso. Se bem que já dizia o velho ditado: “O homem nunca é tão grande como quando está de joelhos”. É vero!
Tudo o que eu precisarei fazer é ter um minuto, ou menos, de prosa comigo mesmo. Um minuto de pura honestidade com este surrado corpo (e teimosa mente). Precisarei entender, mas acima de tudo me convencer de que perdoar e ser perdoado é uma das poucas saídas que me restam para evoluir. Perceber, também, que isto é velho e óbvio demais, coisa que todos sabem, mas que ninguém encara.
Ensaiando uma fala comigo mesmo:
“A partir deste momento, eu perdoo (tento, ao menos) todas as pessoas que de alguma forma me ofenderam, me prejudicaram, me enganaram ou me causaram dificuldades. Perdoo, sinceramente, quem me rejeitou, me odiou, me abandonou, me traiu, me ridicularizou, me humilhou, me iludiu... Perdoo quem me provocou até que eu perdesse a paciência e reagisse com violência, para depois me fazer sentir vergonha, culpa e remorso. Reconheço que também fui responsável por muitas agressões que recebi, pois várias vezes confiei em pessoas negativas, desprezei minha intuição, chegando a permitir que me fizessem de bobo, descarregando sobre mim seu péssimo caráter. Deixei que tudo isso acontecesse.
Iniciei agora uma nova etapa, sem lamentar o tempo de raiva e dor que ficou para trás. Talvez fosse preciso, dada a minha dificuldade de evolução.
Procurarei não me queixar mais, falando sobre as mágoas e as pessoas que as motivaram.
Neste momento peço perdão a todas as pessoas a quem consciente ou inconscientemente eu ofendi, prejudiquei ou enganei. Sentindo-me um pouco mais em paz com a minha consciência e com a cabeça erguida, respiro profundamente, relaxando corpo e mente, fazendo com que ambos, mais harmonizados, sintonizem-se com o meu Eu Superior.
Assim seja e assim será.”
sábado, 23 de outubro de 2010
Culpa de quem?
Como posso me queixar das coisas que escolhi ser ou das pessoas que escolhi ter ao meu lado, quer para o meu aprendizado, quer para a dissolução das mágoas, quer para a prática do amor, quer para o pedido de perdão ou simplesmente pelo exercício do livre (mas nem sempre responsável) arbítrio?
Eu escolhi o meu pai, minha mãe, meus irmãos... diante das dificuldades pelas quais precisaria passar, “escolhi” também o meu modo de vida. Se bem que esta escolha estava mais para aceitação. Fazia parte.
Muitas outras coisas eu venho escolhendo desde o evento “nascimento”. Então, como posso me irritar ou ficar bravo com tudo isso? Eu escolhi não olhar para mim como um todo – corpo e espírito. Também escolhi a desarmonia como meio de vida, e com isso acabei escolhendo as doenças, cada uma delas. Por tabelinha, acabei optando por engolir cada um dos “não sei quantos” comprimidinhos receitados pelo médico... O próprio médico, fui eu quem escolhi, e ele não faz a menor ideia que ao prescrever aqueles antidepressivos também acabou entrando no meu carma, atrasando não só a minha evolução como também a dele, pois foi co-responsável por toda essa apatia e desgraça que ronda a minha vida, muito embora permanecer assim é mais uma das minhas muitas e tristes escolhas.
Somos, em última análise, co-criadores das vidas que cruzam nossas vidas, pois nada é por acaso e uma existência nada mais é que um conjunto finito de dias, iguais aos de hoje. Já consigo até “pré-ver” algumas pessoas rindo disso. Não me surpreendo. Todo este material deverá ficar em algum arquivo de alguma biblioteca, escola ou algo parecido. Além disso, também está lá na minha página eletrônica, para quem quiser dar uma olhada. Todas as colunas, desde a primeira, em jun/2008. Um dia isso fará algum sentido para você. Vale lembrar que o local geográfico onde moramos (energeticamente denso, por vários fatores) e a cultura local não favorecem um abrir de consciências, embora a época atual implore por esta abertura. Brincar de viver não nos serve mais. É hora de frear o ritmo de vida para uma análise mais profunda, superar e crescer nas várias dimensões que se apresentam.
Afinal, a culpa é de quem? (olha só a mentira):
A culpa é de todos, menos minha. Ao acessarmos experiências terrenas anteriores, ficaremos perplexos pelo exagerado número de vivências semelhantes a esta. Oportunidades para as necessárias mudanças não faltaram. Somos velhos repetentes nesta escola. Porque ainda não aprendemos as coisas básicas que nos foram passadas? Seria falta de vontade, uma vez que a falta de oportunidade está definitivamente descartada? Exatamente o que faz com que sejamos assim, tão passivos para certas coisas e tão “águias” para outras tantas?
A oportunidade está aí, bem diante de nós. Em essência, não somos aquilo que escrevemos nos nossos rótulos, apenas servimo-nos de conceitos ultrapassados, fórmulas inadequadas e experiências alheias inúteis ao aprimoramento da alma.
Eu escolhi o meu pai, minha mãe, meus irmãos... diante das dificuldades pelas quais precisaria passar, “escolhi” também o meu modo de vida. Se bem que esta escolha estava mais para aceitação. Fazia parte.
Muitas outras coisas eu venho escolhendo desde o evento “nascimento”. Então, como posso me irritar ou ficar bravo com tudo isso? Eu escolhi não olhar para mim como um todo – corpo e espírito. Também escolhi a desarmonia como meio de vida, e com isso acabei escolhendo as doenças, cada uma delas. Por tabelinha, acabei optando por engolir cada um dos “não sei quantos” comprimidinhos receitados pelo médico... O próprio médico, fui eu quem escolhi, e ele não faz a menor ideia que ao prescrever aqueles antidepressivos também acabou entrando no meu carma, atrasando não só a minha evolução como também a dele, pois foi co-responsável por toda essa apatia e desgraça que ronda a minha vida, muito embora permanecer assim é mais uma das minhas muitas e tristes escolhas.
Somos, em última análise, co-criadores das vidas que cruzam nossas vidas, pois nada é por acaso e uma existência nada mais é que um conjunto finito de dias, iguais aos de hoje. Já consigo até “pré-ver” algumas pessoas rindo disso. Não me surpreendo. Todo este material deverá ficar em algum arquivo de alguma biblioteca, escola ou algo parecido. Além disso, também está lá na minha página eletrônica, para quem quiser dar uma olhada. Todas as colunas, desde a primeira, em jun/2008. Um dia isso fará algum sentido para você. Vale lembrar que o local geográfico onde moramos (energeticamente denso, por vários fatores) e a cultura local não favorecem um abrir de consciências, embora a época atual implore por esta abertura. Brincar de viver não nos serve mais. É hora de frear o ritmo de vida para uma análise mais profunda, superar e crescer nas várias dimensões que se apresentam.
Afinal, a culpa é de quem? (olha só a mentira):
A culpa é de todos, menos minha. Ao acessarmos experiências terrenas anteriores, ficaremos perplexos pelo exagerado número de vivências semelhantes a esta. Oportunidades para as necessárias mudanças não faltaram. Somos velhos repetentes nesta escola. Porque ainda não aprendemos as coisas básicas que nos foram passadas? Seria falta de vontade, uma vez que a falta de oportunidade está definitivamente descartada? Exatamente o que faz com que sejamos assim, tão passivos para certas coisas e tão “águias” para outras tantas?
A oportunidade está aí, bem diante de nós. Em essência, não somos aquilo que escrevemos nos nossos rótulos, apenas servimo-nos de conceitos ultrapassados, fórmulas inadequadas e experiências alheias inúteis ao aprimoramento da alma.
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