"A mais bela experiência que podemos ter é a do mistério. É a emoção fundamental existente na origem da verdadeira arte e ciência. Aquele que não a conhece e não pode se maravilhar com ela está praticamente morto e seus olhos ofuscados." .................................Albert Einstein

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Retorno

Sabe aqueles rótulos que comentei na edição anterior? Conseguiu identificar algum deles em você? Não? Ok, não há uma necessidade de sair forçando qualquer análise, se bem que as cobranças quase que diárias que sofremos por conta desse nosso “atraso” nos impulsionam para dentro de corredores confusos, verdadeiros labirintos de pensamentos inquietantes. Tudo isso porque não conseguimos ver a situação de cima, ou de fora. Se conseguíssemos visualizar um labirinto do alto, que fácil seria. Traçaríamos um caminho e pronto. Com um certo ar de conquista fácil, lá estaríamos nós, sem que uma gota de suor brotasse ou alguma lágrima rolasse rosto abaixo. Lembrei agora daqueles que dizem: “Eu não nasci para passar trabalho”, julgando ser uma derrota cada passo mal dado, onde o corredor escolhido acabou no vazio da parede fechada do labirinto. Eu costumo dizer que não existem derrotas, mas sim experiências. Algumas são coroadas de pleno êxito, outras nem tanto. Mas existem aquelas que exigem de nós uma pronta resposta ante o péssimo sabor do insucesso. Assumimos inconscientemente o rótulo da derrota. Odiamos perder. Detestamos errar. Não aceitamos a perda como lição. Julgamos estar em desvantagem por conta disso. Tudo errado. Apenas nos contaminamos, mais uma vez, com o denso jeito de se viver aqui na terra.
Qual a partezinha que você não entendeu que somos seres espirituais com missões terrenas? Não temos as mesmas velocidades, o que não significa que os mais aceleradinhos são os melhores. De modo algum. Apenas temos missões diferentes, energias que mudam e atuam de diferentes formas e em diferentes níveis ou dimensões, a todo o instante. Porém, estando aqui na terra, nesta casca que se chama corpo (denso) físico, com todos estes rótulos que colamos em nossas testas ao longo das muitas vidas, – sim, várias vidas, pois já está mais do que na hora de começarmos a falar sobre isso – precisamos continuar o aprendizado espiritual que nos foi dado no astral e que caprichosamente esquecemos. Bem, na verdade não esquecemos, mas isto é uma outra história. Precisamos, hoje, retomar o único caminho favorável a seguir, não importando a velocidade daquele pessoal do lado. Necessitamos continuar trilhando o caminho da evolução. De novo isso? Ah..., sempre e cada vez mais, até cair a ficha.
O dia em que começarmos a nos livrar destes rótulos reluzentes e relutantes, de mil efeitos visuais e colaterais, será o marco pessoal de uma nova era espiritual, onde a falsidade, o egoísmo, a mentira, a arrogância, a falta de humildade, a prepotência e a avareza não terão onde se abrigar.
Termino a coluna com uma citação da semana passada. Algumas frases certamente se repetirão vez ou outra. “Rótulos velhos e obsoletos para um mundo que já está repleto deles”. Basta. Não nos servem. Não queremos mais. Somos seres espirituais...
Um ótimo final de semana!