"A mais bela experiência que podemos ter é a do mistério. É a emoção fundamental existente na origem da verdadeira arte e ciência. Aquele que não a conhece e não pode se maravilhar com ela está praticamente morto e seus olhos ofuscados." .................................Albert Einstein

domingo, 25 de setembro de 2011

Sonhar é possível

Esta é uma antiga história de três árvores que sonhavam, enquanto cresciam, o que seriam depois de grandes. Não sei quem é o autor da fábula, e talvez você até já conheça, porém sua beleza e simplicidade, coisas raras que admiro muito nos textos, além do fato de tê-lo encontrado enquanto procurava outros papéis, fizeram-me mudar os planos, publicando-o agora, com outro título e algumas pequenas alterações pertinentes ao meu jeito de escrever, que também é simples.
A Priscila (sempre ela) lembrou-me que a edição já seria para o Natal e que, se fosse da minha vontade, escrevesse sobre algo relacionado. Quantas mil coisas poderiam estar relacionadas a esta época? Querida Priscila e leitores, espero não desapontá-los.

Então, a primeira das árvores, olhando as estrelas no firmamento, disse assim: “Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, quero guardar todo o tesouro que puder.” A segunda árvore, olhando o riacho, suspirou: “Eu quero ser um grande navio para transportar reis e rainhas.” A terceira árvore, olhando o deslumbrante vale, disse: “Quero ficar aqui no alto e crescer tanto que as pessoas, ao olharem para mim, levantem os olhos e pensem em Deus.”
Muitos anos se passaram e certo dia um lenhador se aproximou da primeira árvore e a cortou. Ansiosa em ser transformada naquilo que sonhara, deixou-se abater com grande facilidade. Não imaginava ela que lenhadores não costumam ouvir as árvores, quanto mais adivinhar seus sonhos. E assim acabou sendo transformada em um cocho para animais, coberto com feno. Tempos mais tarde, a segunda árvore foi abatida e transformada em um pequeno e humilde barco de pesca, carregando pescadores e peixes todos os dias. Anos se passaram e chegou a vez da terceira árvore ser abatida. Cortada em grossas vigas, foi deixada de lado em um depósito de madeiras.
Em diferentes momentos, todas as três árvores, como que em estranha sintonia que não obedece tempo ou espaço, desiludidas, perguntaram-se: “Por quê?” Mas numa bela noite, cheia de graça e estrelas reluzentes, uma jovem mãe colocou seu bebê recém-nascido naquele cocho de animais. E, de repente, a primeira árvore percebeu que guardava o maior e mais belo tesouro do mundo. Anos depois, a árvore que foi transformada em um simples barco, transportou um homem durante uma tempestade que só não afundou a frágil embarcação porque aquele homem levantou-se e disse: “Paz!” e então a paz se fez. Foi quando a segunda árvore entendeu que ali estava o rei do céu e da terra. E o tempo passou, quando numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se no instante em que suas vigas foram unidas em forma de cruz e nelas um homem foi pregado. Sentiu-se horrorizada. Mas no domingo seguinte as pessoas vibraram de alegria. Foi então que a terceira árvore percebeu que nela havia sido pregado um homem para a salvação de toda a humanidade e que as pessoas sempre se lembrariam de DEUS e de seu FILHO amado ao olharem para ela.
Tenham todos um FELIZ e ABENÇOADO NATAL.
São os meus votos e de meus filhos Ana Emília, Cristiana e Igor, a todos vocês.