
Estamos rompendo as fronteiras do espaço, além de estarmos investigando melhor os micro-espaços internos da matéria física. Estas duas realizações nos deslocam de forma multidimensional na direção de novos níveis de espaço-tempo com energias até então desconhecidas. A idéia de que a velha imagem científica do mundo material sólido desapareceu, tendo surgido em seu lugar um universo repleto de fantásticas energias tornou-se um fato comum neste século. Após a divisão do átomo, descobriu-se que a organização e o comportamento da esfera atômica são estáveis e duradouros, mostrando ao mundo uma aparência de forma sólida, porém com energias dessa esfera se deslocando a velocidades incríveis.
Essa nova compreensão do universo como um padrão estável no qual deslocam-se grandes cargas de energia, requer uma mudança na nossa visão do mundo – um conceito de realidade muito diferente do originário da ciência materialista do século passado.
Até bem pouco tempo, acreditávamos que seria possível controlar a mudança e aumentar a qualidade de vida pela simples manipulação do meio ambiente: a tecnologia aplicada iria criar uma sociedade melhor. Mas, para nossa tristeza, descobrimos que esse “teatro” mundial é dominado por fatores humanos aparentemente incontroláveis. Também estamos começando a perceber que são os aspectos mais sutis da vida – imprevisíveis, difíceis de identificar, impossíveis de medir – que governam o comportamento humano. E ao transcendermos a esfera puramente humana, alcançando a natureza universal da qual fazemos parte, passaremos a compreender que a vida é um relacionamento complexo do indivíduo com seu meio ambiente, e que este não é de modo algum limitado.
Um abraço multidimensional a você.