Esta é uma antiga história de três árvores que sonhavam, enquanto cresciam, o que seriam depois de grandes. Não sei quem é o autor da fábula, e talvez você até já conheça, porém sua beleza e simplicidade, coisas raras que admiro muito nos textos, além do fato de tê-lo encontrado enquanto procurava outros papéis, fizeram-me mudar os planos, publicando-o agora, com outro título e algumas pequenas alterações pertinentes ao meu jeito de escrever, que também é simples.
A Priscila (sempre ela) lembrou-me que a edição já seria para o Natal e que, se fosse da minha vontade, escrevesse sobre algo relacionado. Quantas mil coisas poderiam estar relacionadas a esta época? Querida Priscila e leitores, espero não desapontá-los.
Então, a primeira das árvores, olhando as estrelas no firmamento, disse assim: “Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, quero guardar todo o tesouro que puder.” A segunda árvore, olhando o riacho, suspirou: “Eu quero ser um grande navio para transportar reis e rainhas.” A terceira árvore, olhando o deslumbrante vale, disse: “Quero ficar aqui no alto e crescer tanto que as pessoas, ao olharem para mim, levantem os olhos e pensem em Deus.”
Muitos anos se passaram e certo dia um lenhador se aproximou da primeira árvore e a cortou. Ansiosa em ser transformada naquilo que sonhara, deixou-se abater com grande facilidade. Não imaginava ela que lenhadores não costumam ouvir as árvores, quanto mais adivinhar seus sonhos. E assim acabou sendo transformada em um cocho para animais, coberto com feno. Tempos mais tarde, a segunda árvore foi abatida e transformada em um pequeno e humilde barco de pesca, carregando pescadores e peixes todos os dias. Anos se passaram e chegou a vez da terceira árvore ser abatida. Cortada em grossas vigas, foi deixada de lado em um depósito de madeiras.
Em diferentes momentos, todas as três árvores, como que em estranha sintonia que não obedece tempo ou espaço, desiludidas, perguntaram-se: “Por quê?” Mas numa bela noite, cheia de graça e estrelas reluzentes, uma jovem mãe colocou seu bebê recém-nascido naquele cocho de animais. E, de repente, a primeira árvore percebeu que guardava o maior e mais belo tesouro do mundo. Anos depois, a árvore que foi transformada em um simples barco, transportou um homem durante uma tempestade que só não afundou a frágil embarcação porque aquele homem levantou-se e disse: “Paz!” e então a paz se fez. Foi quando a segunda árvore entendeu que ali estava o rei do céu e da terra. E o tempo passou, quando numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se no instante em que suas vigas foram unidas em forma de cruz e nelas um homem foi pregado. Sentiu-se horrorizada. Mas no domingo seguinte as pessoas vibraram de alegria. Foi então que a terceira árvore percebeu que nela havia sido pregado um homem para a salvação de toda a humanidade e que as pessoas sempre se lembrariam de DEUS e de seu FILHO amado ao olharem para ela.
Tenham todos um FELIZ e ABENÇOADO NATAL.
São os meus votos e de meus filhos Ana Emília, Cristiana e Igor, a todos vocês.
"A mais bela experiência que podemos ter é a do mistério. É a emoção fundamental existente na origem da verdadeira arte e ciência. Aquele que não a conhece e não pode se maravilhar com ela está praticamente morto e seus olhos ofuscados." .................................Albert Einstein
domingo, 25 de setembro de 2011
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Alma doente
Esta é uma abordagem delicada, polêmica e que requer aceitação de alguns conceitos que envolvem a reencarnação. O fato de você acreditar ou não é de grande importância para que passe a aceitar algumas colocações básicas. Quando uma pessoa me procura querendo saber mais sobre determinado problema na vida dela, eu quase sempre faço a mesma pergunta, se ela acredita ou não na reencarnação.
Em síntese, temos apenas duas linhas básicas de pensamento em relação ao tema: Ou somos espíritos “0 km”, vindos direto da linha de montagem, ou então somos espíritos com alguma quilometragem e, quem sabe, com alguns vícios, defeitos e passagens pelas oficinas do tempo.
Ao seguir a primeira linha de pensamento, já de saída deparo-me com alguns questionamentos fortes, dos quais a ciência tem fugido. Por exemplo: qual a carga de culpa que um novo espírito carrega em si a ponto de já nascer devendo? Sei que numa linha de montagem existem as peças defeituosas, porém não estamos falando de peças e sim de criaturas divinas. Criados por Deus, somos criaturas divinas, sim. Na maioria das vezes, esquecemos isso e assumimos uma condição miserável diante da vida. Em outras vezes, tendo alguma consciência desta paternidade, pensamos estar acima dos conflitos terrenos, logo nós, seres encarnados na arena das confusões.
Ainda dentro da primeira linha, me custaria muito aceitar e acreditar no fato de que pais transmitiriam suas defeituosas genéticas gratuitamente a espíritos ‘0 km’. Quais laços cármicos unem tão intensamente estes seres espirituais em evolução? O que cada um espera do outro na forma de quotas de sacrifício? Quais as lições que deverão entender? Que remédio amargo, porém necessário para o despertar, precisará ser ingerido?
O papel da doença é ser instrumento de reparo para o espírito. Muitas das doenças hereditárias tem origem em encarnações passadas, onde há uma forte causa anterior. Cessando a causa, ou seja, ocorrendo o aprendizado, cessará o efeito. Quando fizermos o ‘tema de casa’ como tem que ser feito, ocorrerá a transformação e por tabela a tão desejada, porém agora merecida cura.
Dentro da segunda linha de pensamento, consigo fazer uma leitura mais clara, concluindo que todas as doenças na Terra existem porque os espíritos que aqui reencarnam são os portadores de desequilíbrios que vêm trazendo há séculos, e assim será até que aconteça a devida reparação dos erros.
Uma doença é consequência de nós mesmos, de nossos atos e vontade. Pura teimosia e livre arbítrio.
Não adianta pensar que a ciência vai nos ajudar de pronto a sair desta confusão porque ainda não vai.
Entre espiritualidade e ciência ainda há um grande abismo que precisa ser preenchido com grandes cargas de compreensão, abertura de consciência e amor à vida. Abraços e um bom final de semana.
Em síntese, temos apenas duas linhas básicas de pensamento em relação ao tema: Ou somos espíritos “0 km”, vindos direto da linha de montagem, ou então somos espíritos com alguma quilometragem e, quem sabe, com alguns vícios, defeitos e passagens pelas oficinas do tempo.
Ao seguir a primeira linha de pensamento, já de saída deparo-me com alguns questionamentos fortes, dos quais a ciência tem fugido. Por exemplo: qual a carga de culpa que um novo espírito carrega em si a ponto de já nascer devendo? Sei que numa linha de montagem existem as peças defeituosas, porém não estamos falando de peças e sim de criaturas divinas. Criados por Deus, somos criaturas divinas, sim. Na maioria das vezes, esquecemos isso e assumimos uma condição miserável diante da vida. Em outras vezes, tendo alguma consciência desta paternidade, pensamos estar acima dos conflitos terrenos, logo nós, seres encarnados na arena das confusões.
Ainda dentro da primeira linha, me custaria muito aceitar e acreditar no fato de que pais transmitiriam suas defeituosas genéticas gratuitamente a espíritos ‘0 km’. Quais laços cármicos unem tão intensamente estes seres espirituais em evolução? O que cada um espera do outro na forma de quotas de sacrifício? Quais as lições que deverão entender? Que remédio amargo, porém necessário para o despertar, precisará ser ingerido?
O papel da doença é ser instrumento de reparo para o espírito. Muitas das doenças hereditárias tem origem em encarnações passadas, onde há uma forte causa anterior. Cessando a causa, ou seja, ocorrendo o aprendizado, cessará o efeito. Quando fizermos o ‘tema de casa’ como tem que ser feito, ocorrerá a transformação e por tabela a tão desejada, porém agora merecida cura.
Dentro da segunda linha de pensamento, consigo fazer uma leitura mais clara, concluindo que todas as doenças na Terra existem porque os espíritos que aqui reencarnam são os portadores de desequilíbrios que vêm trazendo há séculos, e assim será até que aconteça a devida reparação dos erros.
Uma doença é consequência de nós mesmos, de nossos atos e vontade. Pura teimosia e livre arbítrio.
Não adianta pensar que a ciência vai nos ajudar de pronto a sair desta confusão porque ainda não vai.
Entre espiritualidade e ciência ainda há um grande abismo que precisa ser preenchido com grandes cargas de compreensão, abertura de consciência e amor à vida. Abraços e um bom final de semana.
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